sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE BARACK OBAMA





Prezado senhor presidente Barack Obama,


Para mim, o fato de alguém ser o primeiro negro, branco, amarelo ou vermelho na presidência de um país, de maioria de outra etnia, é a mesma coisa.

A minha alegria com a sua eleição e o meu entusiasmo acompanhando a sua campanha presidencial vem do fato de que eu lhe vejo uma pessoa singular, predestinada ao sucesso. O senhor me parece ser um homem sério, ótimo pai de crianças maravilhosas e marido fiel de uma mulher magnífica. Foi isso que conquistou a minha simpatia e, certamente, uma grande predileção da vida pela sua pessoa.

Mas não é só isso que lhe quero lhe dizer agora. Estou escrevendo esta carta, porque li nos jornais que o senhor pretende demitir funcionários públicos com a intenção de cortar despesas, visando reduzir o déficit orçamentário. Parece que com essa medida traumática, o seu governo terá uma economia de apenas 2 bilhões nas despesas correntes, mas continuará pagando juros abusivos aos banqueiros agiotas do FED, juros que representam mais do que o dobro do valor pago por ano aos servidores ameaçados, só que incorporados pelos banqueiros em menos de uma semana de extorsão.

Agindo dessa forma, o senhor repete a mesma atitude danosa de seus antecessores de fortalecer e de ajudar a propagar pelo mundo o terrorismo do capital, terrorismo capitalista fomentado principalmente pelos “moneychangers”, vampiros reais que sugam o sangue do seu povo, do povo do meu país e de inúmeros países pelo mundo a fora.

Comparando esse valor que os funcionários públicos ganham durante um ano por seu trabalho, com o montante que lucram os banqueiros em um minuto de pilhagem e especulação, vê-se claramente que o senhor estará cortando míseros salários de quem muito precisa desse emprego e fortalecendo uma elite restrita, que desde novembro de 1963 manda em quem governa quase todos os países do mundo.

Como os seus antecessores, com esse inócuo corte de despesas, o senhor estará apenas tentando pagar uma dívida, impagável e absurda, confiscando o trabalho, a renda, o patrimônio, o bem estar e a dignidade de seu povo. Essa medida impopular e impatriótica favorece apenas a uma classe minoritária, que desde o início do século 20 só faz lucrar com o derramamento de sangue alheio, fomentando guerras e promovendo a fome, a miséria e a degradação do meio ambiente do planeta.

Isso que os “moneychangers” estão fazendo hoje em dia com a economia de nossos países, eles fizeram na Alemanha, no início do século passado. A usura insaciável desses agiotas levou a economia alemã daquela época a um caos financeiro dantesco, aterrorizado a população endividada com juros impagáveis, atirando inúmeras famílias ao desespero e ao suicídio. Um verdadeiro holocausto. Hitler foi uma reação proporcional ao terror disseminado pelos banqueiros judeus. Ele foi a consequência inevitável do terrorismo do capital, como é hoje consequência da espoliação desses selvagens terroristas do capital o contraterrorismo de Osama Bin Laden e de todos os mártires conscientes da volúpia insana dos banqueiros genocidas.  Pena que Hitler, Bin Laden e os homens bomba tenham apontado a sua mira para o alvo incorreto, assassinando inocentes e livrando a cara dos únicos responsáveis pelas maiores dores do mundo.

Senhor presidente, em vez de levar mais desespero e mais insegurança ao seu povo, faça com que o presidente da república norte americana volte a ser a autoridade máxima da nação, devolvendo ao governo e ao povo do seu país a sua soberania confiscada. Faça valer a Ordem Executiva nº 11.110, de 30 de junho de 1963, e dê novamente ao Departamento do Tesouro a exclusividade de emitir a moeda, sem cobrar juros ao governo, diminuindo milhões de vezes mais a dívida pública e lastreando o valor do dólar em metal precioso, como a prata. E depois, acabe com essa excrescência chamada de FED. E como FEDE esse tumor maligno! A população do mundo inteiro ganhará com isso.

Historicamente, os banqueiros ameaçados de perder privilégios têm usado os serviços das agências de inteligência para eliminar qualquer pessoa que tente acabar com a sua pilhagem. Mas nos serviços de inteligência só uma minoria de assassinos foi cooptada pelos banqueiros. A maioria honesta e patriota cuidará da sua segurança e da segurança de sua família.

Com essa atitude, o senhor poupará as famílias de milhares de funcionários públicos do sofrimento inútil; devolverá a paz, a soberania e a segurança ao seu país e promoverá o retorno da economia norte americana a uma direção segura de desenvolvimento sustentável, que refletirá positivamente em todo planeta.

Recomendações à sua esposa e filhas.

Atenciosamente



sábado, 20 de novembro de 2010

O QUE ESTÁ POR TRAZ DA REVOLTA FRANCESA



Livre transcrição de trechos do capítulo 2 do livro “O Caminho da Casa da Aranha”


No ano de 1989, no grotesco Consenso de Washington, os predadores e controladores do mundo, algumas dúzias de ricos banqueiros famigerados e um punhado de empresários genocidas estabeleceram as regras atuais do terrorismo do capital, que vem sendo impostas à humanidade por seus agentes políticos.


Graças à excitada colaboração da mídia patronal global, o controle total do mundo pelos mega agiotas e empresários capitalistas é apenas mais um espetáculo oferecido por ela à humanidade.


Limitamos-nos a ser plateia letárgica e abúlica desse triste espetáculo capitalista para nos tornar ainda mais permissivos, manipulados e sonâmbulos, por causa da nossa incapacidade de avaliar o nosso verdadeiro papel de cachorro, nas sociedades plutocráticas.


Não por acaso, o mês de novembro de 1989 é um marco na história do capitalismo global. Nesse mês ocorreram dois fatos cruciais para a humanidade: a queda do muro de Berlin, simbolizando o fim da oposição armada e organizada ao terrorismo do capital e o outro fato é que, no Consenso de Washington, foram estabelecidas, por quem manda em quem governa as oito maiores potências atômicas, as regras atuais do terrorismo do capital, válidas para todo o planeta.


Mas o ponto de partida desse processo de aniquilamento do estado e, consequentemente, da autodeterminação dos povos, deu-se em novembro de 1963, quando os 300 maiores agiotas do mundo, os chamados “moneychangers” e os empresários controladores das indústrias bélicas e petrolíferas norte americanas assumiram, de fato, o governo da maior potencia econômica e militar da terra, com o golpe de estado que assassinou o presidente John Kennedy e logo em seguida o seu irmão e virtual sucessor na presidência da república, Robert Kennedy, acabando com a soberania política do povo ianque. Depois de John Kennedy, nenhum outro presidente do maior arsenal atômico de armas de destruição em massa teve coragem de enfrentar os mega banqueiros e grandes empresários, para libertar o governo do domínio exercido por eles e por fim às guerras imperialistas e à pilhagem do Federal Reserve (FED).


Ao anunciar medidas enérgicas e eficazes para acabar com a guerra do Vietnam e com o absurdo privilégio de uma instituição privada de banqueiros judeus de emitir e controlar o fluxo da moeda nacional, cobrando juros do governo federal, o presidente John Kennedy, entrando em rota de colisão com esses banqueiros e empresários genocidas, tornou-se um inconveniente obstáculo à ganancia sem limite dos banqueiros da famíglia Rothschild; do Warburgbank of Hamburg; do Lehman Brothers; do Kuhn Loeb Bank; de James Stillman; de Jacob Schiff e outros mafiosos conhecidos como “moneychangers” , donos e controladores não só do Banco Central norte-americano, o Federal Reserve, mas de todos os demais bancos centrais dos países capitalistas.


No dia 30 de junho de 1963, John Kennedy assinou a Ordem Executiva número 11.110, acabando com a farra do Federal Reserve e devolvendo ao Departamento do Tesouro o poder de emitir dinheiro sem cobrança de juros. Uma grande quantidade de notas de 5 dólares foi emitida e posta em circulação pelo Departamento do Tesouro, lastreadas em prata, e sem ônus financeiro para o governo.


Da mesma maneira como se deu em vezes anteriores, em que outros presidentes e parlamentares norte americanos tentaram acabar com o Federal Reserve, cinco meses depois da promulgação da Ordem Executiva 11.110, precisamente no dia 22 de novembro de 1963, o presidente John Kennedy e seu irmão Robert são assassinados e nada foi apurado sobre essa conspiração eficaz de agiotas e empresários capitalistas contra o povo dos Estados Unidos da América do Norte.


Superado o período de comoção social, poucos dias depois da cerimônia de sepultamento do presidente assassinado, apesar do Decreto 11.110 continuar em vigor, as notas do Departamento do Tesouro foram retiradas de circulação e o Federal Reserve continua emitindo o dólar, cobrando juros do governo federal, aumentando a dívida interna do país, que é prioritariamente paga pelo governo com o confisco do patrimônio, da renda, do emprego, dos direitos trabalhistas e da aposentadoria digna dos cidadãos.


Graças ao elevado grau de incompetência, de degradação moral e de submissão política e econômica das forças armadas e das classes dominantes do Brasil, do Chile, da Argentina, do Peru, da Bolívia e do Paraguai, essas republiquetas latinas foram as primeiras vítimas da nova política de estado dos “moneychangers”, que derrubou regimes democraticamente eleitos, torturou e assassinou os heróis insurgentes, para impor pela ameaça dos canhões militares o fim do anêmico compromisso social, econômico e cultural dos Estados Nacionais com as populações de seus países.


Assim, as sangrentas ditaduras latino-americanas do meado do século passado subtraíram dos trabalhadores a estabilidade no emprego, com a desculpa de que era para atrair investimento estrangeiro e gerar novos postos de trabalho.


Vieram os investimentos, atrelados a incentivos fiscais, patrimoniais, financeiros e, com esse generoso fermento, tudo cresceu nos países dominados pelos Estados Unidos: a economia desnacionalizada cresceu entre 9% e 14% ao ano; a concentração de renda aumentou em proporção ainda maior e também aumentaram vertiginosamente a dívida interna, a dívida externa, o arrocho salarial, a corrupção, a impunidade, a violência, a fome, o desemprego e a miséria.


A família dos assalariados desagregou-se com o fim da estabilidade no emprego. Agora é só insegurança e desespero diante dessa patética figura da demissão imotivada. Sem perspectivas de trabalho e sem segurança no emprego, chefes de família demitidos mergulharam na dor, e seus filhos, sem perspectivas, se entregaram às drogas.


Além da perda desse direito humano fundamental da estabilidade no emprego, os trabalhadores também foram sendo gradualmente despojados de direitos adquiridos em históricas lutas e conquistas trabalhistas, passando a sofrer o pior arrocho salarial de todos os tempos.


A população desses países periféricos também foi penalizada com a drástica redução dos gastos públicos diretos para o bem estar social e com o consequente aumento de gastos públicos para pagamento prioritário dos juros da dívida pública e de obras superfaturadas, que asseguram propinas para a fortuna e para o bem viver de políticos e burocratas, cupinchas dos agiotas internacionais e donos de muito dinheiro sujo de lama e sangue, escondido em paraísos fiscais.


Reformas tributárias impuseram rígida disciplina fiscal, para assegurar o pagamento prioritário das dívidas públicas à agiotagem internacional, entre outras ações lesivas, para injetar ânimo ao alquebrado e espúrio sistema capitalista.


Depois, sempre para privilegiar o minguante capital privado nacional e o majoritário capital estrangeiro, foram implementadas em todas as nações pobres e subdesenvolvidas as seguintes ações espoliativas: abertura comercial ao mercado esterno, com eliminação de restrições ao investimento estrangeiro direto, especialmente para facilitar e isentar de controles a remessa de lucros e royalties ao exterior; eliminação de subsídios agrícolas e quebra de barreiras alfandegárias protecionistas, mas só nos países pobres; juros e câmbio abusivos, ditados pelo mercado; corte no valor das pensões devidas aos aposentados; aumento do tempo de contribuição previdenciária e a privatização, a preço de banana, das lucrativas empresas estatais, inclusive as consideradas de segurança nacional.


Comprovado nas republiquetas latino-americanas o sucesso capitalista dessas medidas políticas extremas e a restrita e facilmente eliminada reação dos poucos insurgentes, o Consenso de Washington resolveu estende-las aos países da Europa e a nações de outros continentes, a partir de novembro de 1989.


Por fim, reunidos no Fairmont Hotel de São Francisco, na Califórnia, nos idos de 1995, os superbilionários do planeta, os verdadeiros donos do mundo, complementaram a divisão dos mercados globais entre eles, estabelecendo as suas respectivas áreas de influência. Em diversos emocionados depoimentos, ficou comprovado que, graças à mecatrônica e a outros avanços tecnológicos, 20% da população dos países desenvolvidos é capaz de produzir tudo que esses 20% necessitam.


Portanto, 80% da humanidade, a escória humana, veio ao mundo somente para viver de biscate; morrer de fome, de doença ou de bala perdida.


É isso mesmo. É precisamente essa tragédia humana que os sonâmbulos globais assistem passivamente na televisão pelo mundo afora.


A influência e o controle das grandes corporações capitalistas sobre os estados nacionais são tamanhos que, em qualquer lugar do mundo, os raros estadistas, sem vínculo de vassalagem com essas corporações, são chamados pela mídia patronal de retrógrados, de dinossauros e populistas.


Agora, para garantir um superávit primário nas contas públicas, destinado ao pagamento de juros aos agiotas, também as grandes economias europeias estão privatizando empresas estatais, demitindo em massa os funcionários públicos e confiscando a renda e os direitos humanos dos assalariados e dos aposentados.


É o preço que o pobre paga por ser incapaz de avaliar o seu papel de cachorro na sociedade dos ricos, agindo e votando em políticos de direita, de centro direita, defensores desse capitalismo selvagem, e permanecendo omisso como espectador letárgico e abúlico dessas manobras para os tornar ainda mais permissivos, manipulados, medrosos e sonâmbulos.


Depois que parlamentares, eleitos pela maioria, aprovam uma lei fascista, para aumentar a fortuna de agiotas e punir a quem a sociedade deveria reverenciar e agradecer, não adianta mais bloquear refinarias, nem sair por aí incendiando automóveis pelas ruas da cidade.


Infelizmente, todo povo ignorante, omisso e medroso tem o governo que merece.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL



O Deus que me ama está solto, está livre
                                                           Ele me dá a vida
E dá vida aos mares, rios, matas e desertos
E paz ao meu coração inquieto.

O deus que está preso nos livros,
Nos templos, nas igrejas e nos mosteiros
É um deus que não me ama
Ele ama o meu dinheiro.

Tenho recebido pela Internet textos de escribas da Gestapo à serviço da direita xiita brasileira, que me fazem lembrar a pregação de padres e pastores evangélicos, ávidos pelo dízimo.

Da mesma forma como berram os sacerdotes, os textos nazi também gritam muito mais o nome do diabo do que o santo nome do deus lá deles. E há uma razão muito forte para isso: os sacerdotes precisam encontrar um culpado; nomear um bode expiatório, alguém a quem responsabilizar por tanta injustiça, tamanha corrupção e pelo infindável sofrimento dos pobres, dos fracos e dos oprimidos.

À imagem e semelhança do deus antropomórfico dos crentes, que é o melhor, o único, o verdadeiro e o fiel, em nome de quem os sacerdotes fazem a sua coleta, também o candidato da direita  xiita é o melhor, o verdadeiro e o único honesto, ilustre possuidor do melhor currículo: o melhor estudante, o melhor militante, o melhor vereador, o melhor prefeito, o melhor governador, o melhor ministro, o melhor tudo, sem falar que é o mais preparado.

Mas grudadas na minha garganta estão perguntas que não querem calar: o deus antropomórfico da mitologia hebraica  é fiel a quem? O candidato xiita é o melhor para quem?

Será que eles, o deus e o xiita, são os melhores e o mais fiéis para os pobres, para os fracos e para os oprimidos? Será que o deus bíblico e o candidato xiita são fiéis à todas as vítimas do terrorismo do capital? São eles fiéis aos famintos, aos refugiados, aos desempregados, aos operários, ao pequeno agricultor, aos trabalhadores rurais sem terra, aos bancários, aos servidores públicos? Será que ambos são solidários aos injustiçados? Não!

Da mesma maneira como o deus bíblico só é fiel aos ricos, o candidato da direita xiita é o melhor político para os banqueiros, para os latifundiários, para os grandes empresários, cheios de ambição e usura, e para o capital estrangeiro.

Para o povo sofrido da terra do sol, a maioria do povo brasileiro, em 510 anos de Brasil, em 121 anos de República, o melhor ministro foi Osvaldo Cruz; o melhor presidente, Lula e hoje a melhor candidata a presidente é Dilma Rousseff.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O SANTO GUERREIRO CONTRA O DRAGÃO DA MALDADE



Filtrando o império da hipocrisia, que domina a parada cívica eleitoral de 2010, nenhum candidato a Presidente da República foi capaz de explicar ao eleitor o que é que está realmente em jogo nessa disputa.

Não se trata absolutamente do duelo entre o Santo Guerreiro e o Dragão da Maldade, nem entre o competente, experiente e bem preparado político de carreira contra um fantoche desconhecida e despreparada.

Isso é muito claro, porque o povo está careca de saber que todo político velho e experiente é um rato do erário, à exceção talvez de políticos com o perfil de Plínio de Arruda Sampaio e do saudoso Ulisses Guimarães.

Sabemos que os “ficha limpa” são as ratazanas mais espertas e sorrateiras, que ainda não foram pegas em flagrante.

Ao contrário de 8 anos para cá, antigamente  não se apurava nada. As denúncias eram engavetadas. A impunidade dos graúdos era ampla, geral e irrestrita.

Mas será que existe algum crente tão inocente ao ponto de acreditar que não rolou um portentoso mensalão durante a votação do segundo mandato para FHC?  

E, diante da cultura ancestral da politicagem verde e amarela, será que existe alguém que não saiba da pontinha na conta bancária, em paraísos fiscais, desses políticos marcados pela determinação em privatizar a qualquer preço?

Sabe-se também que não se trata de uma pontinha qualquer, um mensalãozinho de segunda, e sim de uma graninha respeitável. Propina paga pelos empresários, que lucraram fortunas abocanhando empresas públicas piratizadas, graças à ação desses manjados políticos, que se empenharam tenazmente para a concretização da monumental negociata da privatização.  O povo não é bobo.

E quanto ao preparo para ser governante?  Ao contrário de 8 anos para cá, o Brasil sempre elegeu ou engoliu políticos experientes e militares bem preparados em West Point. E, com esses presidentes e ditadores bem “preparados”, o povão sempre levou ferro e os gringos ouro.

Graças à qualidade e dedicação do funcionalismo público concursado, o Estado é uma máquina que anda sozinha.  Cabe ao governante apenas decidir se vai governar para melhorar a economia; aumentar a renda nacional e distribuí-la visando tirar o pobre da miséria, ou se vai sangrar a economia; entregando o país às grandes corporações capitalistas, para concentrar renda, aumentando a fome e o desemprego.

Pois é precisamente isso que está em jogo nessa eleição presidencial: a escolha entre um modelo neoliberal elitista de governo, concentrador de renda e fomentador de arrocho salarial, fome e desemprego, ou a continuação do governo neoliberal populista de Lula, que tirou 25 milhões de brasileiros da miséria e fortaleceu a economia.

Como disse Chico Buarque, o grande brasileiro, músico e poeta, o povo já conhece e aprova a continuação de um modelo político que melhorou o país, empregando cidadãos; fortalecendo o mercado e as empresas; reduzindo a fome, a miséria e falando igual para todo o mundo. Sem precisar falar fino para os Estados Unidos e o FMI, nem falar grosso para os nossos irmãos de Cuba, Venezuela, Bolívia e Irã.

Porque, no fundo, no fundo, Santo Guerreiro mesmo o povão só acredita em São Jorge. E o Dragão da Maldade, o único que apareceu aqui por essas bandas, foi um finado oligarca baiano, parceiro e aliado de José Serra e FHC.




domingo, 17 de outubro de 2010

A ANTIPÁTICA CARA DE PAU DE SERRA



O hipócrita, o cínico ou a mesma pessoa com essas duas qualidades, para alcançar os seus objetivos, todos esses espertalhões apostam na falta de informação, na falta de instrução e na falta de memória de suas vítimas.


Muitos não se lembram de que a política intervencionista dos Estados Unidos robusteceu-se em 1963, após o duplo assassinato do presidente John Kennedy e de seu irmão e virtual sucessor Robert Kennedy, porque eles se comprometeram a acabar com a guerra do Vietnam, contrariando interesses das poderosas indústrias bélicas e de energia. Mas muita gente sabe que as guerras sempre foram a solução do sistema capitalista para acabar com suas arrasadoras crises cíclicas.


No começo de 1964, na crista dessa nova onda intervencionista, o embaixador norte americano Lincoln Gordon tentou um acordo com Jango, o então presidente do Brasil, oferecendo a fundo perdido, ou seja, doando ao país quatrocentos milhões de dólares, tudo que Jango precisava para implementar as reformas sociais de base, a principal meta de seu governo, em troca do veto presidencial à Lei de remessa de lucros para o exterior, recém aprovada pelo Congresso Nacional.


Naquele tempo, os investidores estrangeiros remontavam no Brasil indústrias obsoletas, totalmente depreciadas no país de origem, e auferiam aqui lucros astronômicos, vendendo caro no mercado brasileiro produtos de baixa qualidade. Todo lucro dessas indústrias de capital estrangeiro era remetido livremente para suas matrizes no exterior. Portanto, a nova lei aprovada no congresso viria para acabar com essa farra espoliativa do capital estrangeiro no Brasil.


Um mês após promulgar a lei de remessa de lucros, Jango foi derrubado por um golpe militar, monitorado pela sexta frota naval norte americana, em águas territoriais brasileiras.


Moralmente impedida de revogar a lei de remessa de lucros, a ditadura militar consentiu que as empresas estrangeiras forjassem uma operação triangular com bancos estrangeiros, através da qual simulavam empréstimos de seu próprio dinheiro, para investimentos no Brasil e, dessa forma, os lucros continuavam sendo remetidos livremente ao exterior, como se fossem juros de empréstimos em moeda estrangeira.


O tamanho dessa sangria na economia brasileira pode ser medido pelo fato de que, em menos de 10 anos, a dívida externa de 3 bilhões de dólares, deixada pelo governo Jango, passou para mais de 100 bilhões de dólares.


Mas a traição dos militares ao Brasil não ficou só nesse crime. A ditadura atendeu todas as exigências obscenas do capital estrangeiro espoliativo, eliminando direitos do trabalhador, arrochando salários e cometendo o maior de todos os crimes: a ditadura militar acabou com a estabilidade no emprego do trabalhador brasileiro.


Foi para impedir e reparar esses crimes de lesa pátria; foi para conter esse assalto à nossa soberania; foi para devolver a dignidade ao povo brasileiro e pela volta da democracia e do estado democrático de direito, que alguns patriotas ativistas em prol da garantia dos direitos humanos, como Dilma Rousseff, com coragem e destemor, se insurgiram e lutaram contra a ditadura militar, muitos deles pagando o preço de sua própria vida.


Vinte e quatro anos depois dessa vergonha nacional, durante a assembleia nacional constituinte, surgiu a possibilidade dos deputados e senadores constituintes repararem parte dessa perda sofrida pela nação brasileira, devolvendo ao trabalhador a estabilidade no emprego e outros direitos trabalhistas.


Ex-militante das lutas populares, o deputado constituinte José Serra, cooptado pelo sistema capitalista, defendeu com unhas e dentes os interesses dos espoliadores do país e do povo brasileiro, tendo a seguinte participação na assembleia constituinte de 1988:

a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real.


Mais recentemente, durante os oito anos do governo FHC, foi o mais ativo colaborador do capital estrangeiro, promovendo a privatização da Companhia Vale do Rio Doce, da Companhia Siderúrgica Nacional e de diversas outras empresas rentáveis e estratégicas para a segurança nacional, à preço de banana, mediante pagamento com moeda podre e seguiu se empenhando com sucesso contra reajustes reais do valor do salário mínimo.


Na prefeitura da capital e no governo do estado de São Paulo, continuou governando para a elite, que não sofre para pagar preços abusivos nos pedágios, privatizando o que ainda faltava entregar ao capital privado, e deixou os servidores públicos do estado mais rico do país com um dos mais baixos salários pagos, entre todos os estados do Brasil.


E ainda por cima, fazendo o que a sangrenta, corrupta e covarde ditadura militar teve vergonha de fazer, FHC e Serra, sem o menor pudor, revogaram a Lei de remessa de lucros para o exterior e a Lei Delegada nº 4, promulgada por Getúlio Vargas para coibir com pesadas sanções a prática da usura na formação de preços ao consumidor. Por essa razão, o sistema financeiro e as empresas privatizadas por FHC e Serra ficaram livres e desimpedidas para nos cobrar os maiores preços e tarifas praticadas no planeta.


Agora, durante a campanha presidencial, na ânsia de voltar a servir com a eficiência habitual aos interesses das grandes corporações capitalistas, porque isso deve render alguns bons dividendos espirituais em paraísos fiscais, Serra fica prometendo mundos e fundos aos eleitores, como prometeu, até mesmo chegando ao cúmulo de registrar essa promessa em cartório, de que não deixaria a prefeitura da cidade de São Paulo na metade do seu mandato, para concorrer ao governo do estado e, como se viu, não cumpriu a promessa.


José Serra aposta na falta de informação, na falta de instrução e na falta de memória da maioria do eleitorado, para continuar prestando relevantes serviços às grandes corporações capitalistas e às classes mais abastadas. Sempre contrário aos interesses do país e da maioria dos trabalhadores brasileiros.










A ANTIPÁTICA CARA DE PAU DE SERRA



O hipócrita, o cínico ou a mesma pessoa com essas duas qualidades, para alcançar os seus objetivos, todos esses espertalhões apostam na falta de informação, na falta de instrução e na falta de memória de suas vítimas.


Muitos não se lembram de que a política intervencionista dos Estados Unidos robusteceu-se em 1963, após o duplo assassinato do presidente John Kennedy e de seu irmão e virtual sucessor Robert Kennedy, porque eles se comprometeram a acabar com a guerra do Vietnam, contrariando interesses das poderosas indústrias bélicas e de energia. Mas muita gente sabe que as guerras sempre foram a solução do sistema capitalista para acabar com suas arrasadoras crises cíclicas.


No começo de 1964, na crista dessa nova onda intervencionista, o embaixador norte americano Lincoln Gordon tentou um acordo com Jango, o então presidente do Brasil, oferecendo a fundo perdido, ou seja, doando ao país quatrocentos milhões de dólares, tudo que Jango precisava para implementar as reformas sociais de base, a principal meta de seu governo, em troca do veto presidencial à Lei de remessa de lucros para o exterior, recém aprovada pelo Congresso Nacional.


Naquele tempo, os investidores estrangeiros remontavam no Brasil indústrias obsoletas, totalmente depreciadas no país de origem, e auferiam aqui lucros astronômicos, vendendo caro no mercado brasileiro produtos de baixa qualidade. Todo lucro dessas indústrias de capital estrangeiro era remetido livremente para suas matrizes no exterior. Portanto, a nova lei aprovada no congresso viria para acabar com essa farra espoliativa do capital estrangeiro no Brasil.


Um mês após promulgar a lei de remessa de lucros, Jango foi derrubado por um golpe militar, monitorado pela sexta frota naval norte americana, em águas territoriais brasileiras.


Moralmente impedida de revogar a lei de remessa de lucros, a ditadura militar consentiu que as empresas estrangeiras forjassem uma operação triangular com bancos estrangeiros, através da qual simulavam empréstimos de seu próprio dinheiro, para investimentos no Brasil e, dessa forma, os lucros continuavam sendo remetidos livremente ao exterior, como de fossem juros de empréstimos em moeda estrangeira.


O tamanho dessa sangria na economia brasileira pode ser medido pelo fato de que, em menos de 10 anos, a dívida externa de 3 bilhões de dólares, deixada pelo governo Jango, passou para mais de 100 bilhões de dólares.


Mas a traição dos militares ao Brasil não ficou só nesse crime. A ditadura atendeu todas as exigências obscenas do capital estrangeiro espoliativo, eliminando direitos do trabalhador, arrochando salários e cometendo o maior de todos os crimes: a ditadura militar acabou com a estabilidade no emprego do trabalhador brasileiro.


Foi para impedir e reparar esses crimes de lesa pátria; foi para conter esse assalto à nossa soberania; foi para devolver a dignidade ao povo brasileiro e pela volta da democracia e do estado democrático de direito, que alguns patriotas ativistas em prol da garantia dos direitos humanos, como Dilma Rousseff, com coragem e destemor, se insurgiram e lutaram contra a ditadura militar, muitos deles pagando o preço de sua própria vida.


Vinte e quatro anos depois dessa vergonha nacional, durante a assembleia nacional constituinte, surgiu a possibilidade dos deputados e senadores constituintes repararem parte dessa perda sofrida pela nação brasileira, devolvendo ao trabalhador a estabilidade no emprego e outros direitos trabalhistas.


Ex-militante das lutas populares, o deputado constituinte José Serra, cooptado pelo sistema capitalista, defendeu com unhas e dentes os interesses dos espoliadores do país e do povo brasileiro, tendo a seguinte participação na assembleia constituinte de 1988:

a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real.


Mais recentemente, durante os oito anos do governo FHC, foi o mais ativo colaborador do capital estrangeiro, promovendo a privatização da Companhia Vale do Rio Doce, da Companhia Siderúrgica Nacional e de diversas outras empresas rentáveis e estratégicas para a segurança nacional, à preço de banana, mediante pagamento com moeda podre e seguiu se empenhando com sucesso contra reajustes reais do valor do salário mínimo.


Na prefeitura da capital e no governo do estado de São Paulo, continuou governando para a elite, que não sofre para pagar preços abusivos nos pedágios, privatizando o que ainda faltava entregar ao capital privado, e deixou os servidores públicos do estado mais rico do país com um dos mais baixos salários pagos, entre todos os estados do Brasil.


E ainda por cima, fazendo o que a sangrenta, corrupta e covarde ditadura militar teve vergonha de fazer, FHC e Serra, sem o menor pudor, revogaram a Lei de remessa de lucros para o exterior e a Lei Delegada nº 4, promulgada por Getúlio Vargas para coibir com pesadas sanções a prática da usura na formação de preços ao consumidor. Por essa razão, o sistema financeiro e as empresas privatizadas por FHC e Serra ficaram livres e desimpedidas para nos cobrar os maiores preços e as tarifas praticadas no planeta.


Agora, durante a campanha presidencial, na ânsia de voltar a servir com a eficiência habitual aos interesses das grandes corporações capitalistas, porque isso deve render alguns bons dividendos espirituais em paraísos fiscais, Serra fica prometendo mundos e fundos aos eleitores, como prometeu, até mesmo chegando ao cúmulo de registrar essa promessa em cartório, de que não deixaria a prefeitura da cidade de São Paulo na metade do seu mandato, para concorrer ao governo do estado e, como se viu, não cumpriu a promessa.


José Serra aposta na falta de informação, na falta de instrução e na falta de memória da maioria do eleitorado, para continuar prestando relevantes serviços às grandes corporações capitalistas e às classes mais abastadas. Sempre contrário aos interesses do país e da maioria dos trabalhadores brasileiros.










terça-feira, 12 de outubro de 2010

TRANSPARÊNCIA





Pode-se falar qualquer coisa positiva ou negativa da pessoa de José Serra e dizer muito mais ainda do candidato José Serra. Aqui mesmo, em alguns momentos, nós vamos adjetivar o seu caráter. Porém, pelo menos uma coisa dita é certa: José Serra não é nada bobo, pelo contrário esse tucano é danado de esperto. Foi de esquerda e lutou pelos menos favorecidos, quando isso trazia bons dividendos políticos, Depois, com esse cacife acumulado, se ofereceu para ser cooptado pelo sistema neoliberal, tornando-se por aqui o mais eficiente facilitador da ação do capital espoliativo internacional, quando isso passou a garantir-lhe bons dividendos monetários ou espirituais. Nunca se sabe.

Fazemos essas superficiais considerações a propósito de um incidente acontecido no debate da Bandeirantes, no último domingo, e que passou despercebido por muita gente.

Em dado momento da acalorada discussão, Serra, exibiu o seu caráter, vingativo, violento, imprudente e impulsivo, atacando, com sorrisos irônicos e tom de voz cordial, a honra de Dilma Rousseff, ao ressaltar o fato da proximidade e intimidade da candidata com aquela a quem a imprensa patronal já sentenciou como responsável pelo desvio de verbas públicas, na função inicial de braço direito de Dilma e depois de Ministra Chefe da Casa Civil do governo Lula.

Obviamente, naquele instante, Serra oferecia aos eleitores uma explosiva acusação formal de cumplicidade de Dilma no crime de Erenice.

Com a fibra, a serenidade e a coragem de uma mulher de ferro, talhada para ser uma grande estadista - à altura de Lula - Dilma retrucou energicamente - como deve ser conduzida a defesa da honra - que o fato de estar próxima a um suposto criminoso não significa necessariamente cumplicidade. E citou como exemplo um tal amigo e tesoureiro da campanha de Serra, que teria fugido  com 4 milhões de reais.

Emblemático nesse incidente do debate não foi o fato de Serra ter ficado pálido e depois mudo, sem explicar o golpe do seu tesoureiro e sem tocar mais no assunto. E por que não? Ai é que vem a esperteza de Serra. Esse incidente trouxe à tona no debate a questão da TRANSPARÊNCIA, e transparência é a última coisa que o PSDB de Serra e FHC e o DEMO de ACM e Cia querem discutir. E porque não discutir? Porque é exatamente no quesito da transparência onde está a grande diferença entre o jeito Lula de ser e o modo do PSDB governar.

Nunca soubemos dessa fuga de groselha do caixa da campanha de Serra. A imprensa patronal, caso o tenha feito, se chegou a divulgar uma notinha sobre o fato, foi uma notinha tão pequenininha, mas tão pequenininha, que nem chegou ao nosso conhecimento. Quem soube dessa fuga milionária do parceiro de Serra, antes da revelação de Dilma? Talvez muito pouca gente. Isso não se tornou reportagem de capa, nem pauta assídua dos telejornais.

Com sua manjada pose de mercador elitista e com toda hipocrisia e desfaçatez que caracterizam a sua classe, o tucano Serra está vendendo aos eleitores brasileiros a ideia de que corrupção e roubalheira só não aconteceram no Brasil durante o governo da coligação dele e de FHC com o DEM de ACM.

Serra insiste em ressaltar que a corrupção brasileira foi retomada e chegou ao seu auge agora no governo Lula. E que a grande mudança a ser conquistada pelo voto será fazer o Brasil voltar a ser governado por ele e FHC, os guardiões da ética e da moralidade abaixo do equador.

Mas o povo sabe que corrupção e roubalheira são vírus altamente contagiosos de cima para baixo, infestados no DNA da elite dirigente do país, desde a invasão europeia, em 1500.  

Nesse tempo todo de Brasil, a bandalheira só não esteve de mãos dadas com a impunidade durante o governo de Lula.

Nos oito anos de FHC e Serra, todas as denúncias de corrupção eram engavetadas, sem investigação. Nada se apurava. Cega, surda e muda, a imprensa patronal não sabia de nada. A Polícia Federal vivia com uma cestinha de barbante pescando pequenos mariscos, nas praias da periferia.

A grande mudança de fato, a principal diferença entre os governos de FHC/Serra e o de Lula/Dilma, é que, pela primeira vez na nossa história, hoje, qualquer denúncia é apurada rigorosamente. “Doa em quem doer”, como dizia um outro ilustre Fernando, em portunhol castiço. No governo de Lula, a punição deixou de ser seletiva. A polícia investiga tanto aliados como adversários do governo, buscando provas do delito denunciado. Não mais se arquivam denuncias por falta de provas, sem prévia investigação. Depois, oferecidas as provas, a justiça faz a sua parte.  Faz?

Enquanto isso, o modo do PSDB e DEMO governar nós já sabemos como é. É mais ou menos como Ali Babá resolve a partilha com os seus quarenta.  Tudo ali, na escuridão da caverna. A imprensa patronal presente e calada, o tesoureiro contra a parede e a partilha feita sigilosamente. “Fecha-te Sésamo”. Tudo ali escondido na escuridão da caverna.