quinta-feira, 21 de junho de 2012

Belo Monte, Anúncio de uma Guerra - filme

O terrorismo do capital prepara mais um genocídio. 

Será um massacre, seja por ação, por reação ou por omissão do povo atingido pela usura, pela ganância cega do capital. 

Quem passar a conhecer a realidade, muito bem apresentada neste documentário de uma hora e quarenta minutos, e tiver coração e sangue de gente, em vez de coração de pedra e sangue de barata, vai se pintar de vermelho, lutar e morrer ao lado dos nossos irmãos. Como morreram os nossos irmãos que lutaram sozinhos pela legalidade, pela democracia, pelos direitos usurpados dos trabalhadores, contra a mesma ditadura à serviço do terrorismo do capital, que massacrou nosso povo no Araguaia e em outros calvários brasileiros de mulheres, crianças e homens valentes.

O valor do indivíduo isoladamente dilui-se e desaparece diante do poder político que lhe foi roubado pelo sistema e usurpado por seus mensaleiros. 


O documentário ensina à imprensa patronal, à essas vejas da vida, como se faz jornalismo; ensina aos cineastas cooptados como se faz cinema e mostra a  quem  quer ver uma terrível guerra anunciada. 


Ainda moço, desarmado, combati pela democracia, pela legalidade, pela igualdade social e pela estado democrático de direito. 


Agora, idoso, estou novamente pronto para essa guerra dos povos indígenas e ribeirinhos em defesa das florestas, dos rios, da nossa dignidade e da soberania do país contra a monstruosidade da construção da hidrelétrica de Belo Monte. 


Com a mesma disposição e mais capacitado do que antigamente, sabendo que todo aquele que luta contra o sistema capitalista é massacrado por ele, ou é cooptado. Dilma, jovem, também lutou e foi massacrada, torturada por militares covardes. Dilma idosa foi cooptada.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

As forças do atraso.



Há forças que já foram mais poderosas e mais ocultas, empenhadas em manter o país no atraso, visando exclusivamente o seu próprio lucro, que não tem sido pequeno.

A principal força do atraso materializa-se na usura das elites, na ambição ilimitada da classe patronal que, desde a invasão portuguesa, em 1500, mantém o povo escravizado e mal instruído, para melhor ser explorado e nada querer fazer contra a pilhagem das elites aos cofres públicos.

A outra grande força demoníaca do atraso é a igreja, antes representada majoritariamente pelo Cassino Vaticano & Banco Ambrosiano e hoje também por espertos pastores emergentes e emergidos nas igrejas evangélicas, acumulando riqueza colossal, à custa do sangue, do suor e das lágrimas dos assalariados e dos excluídos.

Pois bem, são precisamente essas duas forças do mal que têm impedido a liberação do jogo no Brasil, sob  razões e argumentos, ora espúrios, ora pueris, que não se sustentam diante da simples visão do progresso econômico e social, onde o jogo é livre, como é livre o grande jogo capitalista.

Há um projeto de lei no congresso propondo a liberação do jogo nas cidades classificadas como estâncias hidrominerais, engavetado por mensaleiros dessas forças obscuras, barrado por esses falsos moralistas, demóstenes de  cachoeiras de águas sujas, que jamais defenderam os interesses legítimos do povo e do país, ocupados que ficam em vender seu voto a quem possa pagar.

Com a liberação do jogo, Itaparica, Poços de Caldas, Lindóia, Caxambu, Serra Negra e as demais estâncias hidrominerais por todo o país vão se transformar em Principados de Mônaco, sem necessidade de príncipes e princesas, nem de sustentar o luxo  da corte.

Liberado o jogo, certamente empresários bem sucedidos em Las Vegas,Monte Carlo, Estoril, e em milhares de outros paraísos dos jogos, virão injetar recursos na economia do país, atrair divisas, criar empregos bem remunerados e nos livrar de uma vez do mal cheiro dos demóstenes e das cachoeira de esgoto.

Iniciamos hoje uma nova campanha pela liberação do jogo no Brasil. Junte-se a nós. Unidos, não seremos mais desabrigados por enxurradas de lama, nem vencidos por essas torrentes de corrupção.