segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A GUERRA DO NOSSO EXTERMÍNIO



Estamos assistindo, e a maioria de nós passivamente, a grande guerra global de extermínio da humanidade, declarada pela usura do capitalismo neoliberal. Guerra sem trégua, financiada pelo sistema financeiro internacional, que controla a economia do mundo, mantendo-a refém de sua ganância por lucros cada vez maiores.

A cada dia aumenta exponencialmente o número dos milhares de obesos, insanos, inválidos, sequelados, moribundos, sobreviventes deformados, e de crianças que já nascem atingidas, condenadas e violentadas por essa guerra, da qual nenhum de nós escapa.

Só nos Estados Unidos da América, o número anual de mortos em consequência desse massacre provocado pelas indústrias farmacêuticas, químicas e de alimentos processados já passa de 250 mil, deixando mortalmente ferida a população inteira.

Essas mais letais e danosas armas químicas de destruição em massa, jamais vistas no nosso planeta, são usadas livremente contra as populações do mundo inteiro, apoiadas pelos estados neoliberais, que reprimem com violência as manifestações pacíficas das populações por melhores condições de vida.

O livro Cem anos de mentiras de Randall Fitzgerald mostra, em provas e argumentos incontestáveis, a extensão e o alcance desse massacre, descrevendo praticamente todas as bombas químicas de fragmentação e de efeito retardado, usadas nessa guerra de extermínio da humanidade e do meio ambiente.

Os argumentos, evidências e provas desse genocídio, apresentadas por autoridades científicas e pesquisadores independentes do mundo inteiro, são publicados apenas nas revistas científicas de circulação restrita e jamais divulgadas ao grande público, assolado por essa guerra, por uma simples razão: a mídia patronal só visa o lucro e as indústrias químicas, farmacêuticas e de alimentos processados contratam 80% de toda publicidade veiculada no planeta.

Essas bombas de fragmentação são feitas de alimentos processados, drogas químicas sintéticas permitidas, fertilizantes e defensivos químicos autorizados, de uso aprovado pelas agências governamentais de controle e vigilância, com base unicamente nos resultados dos testes realizados e manipulados pelas próprias indústrias.

Para citar apenas um exemplo do que acontece nessa guerra desumana, na década de 70 do século passado, uma grande e influente indústria química foi intimada pelas autoridades norte americanas a remover e dar uma destinação segura aos seus resíduos poluentes tóxicos, que vinham causando danos comprovados para as pessoas e para o meio ambiente. Essa providência imediata de remoção e destinação segura desses resíduos, compostos de vários venenos mortais, inclusive cianureto de potássio e fluoreto de sódio, seria uma empreitada muito onerosa, capaz de comprometer o crescimento ou de reduzir substancialmente os lucros crescentes dessa indústria.

Como o fluoreto de sódio corresponde a mais de 70% do volume desses resíduos tóxicos, a indústria química financiou pesquisas milionárias de um renomado cientista. O resultado dessa pesquisa apresentou o fluoreto de sódio como um poderoso agente no combate à carie dentária. Sabedores de ser o fluoreto de sódio um resíduo tóxico de alta periculosidade, cientistas independentes contestaram esse resultado, porém sem sucesso, e seus protestos obtiveram restrita divulgação, diante, entre outros interesses escusos, do grande prestígio do autor da pesquisa.

Em pouco tempo, governos do mundo inteiro passaram a comprar o fluoreto de sódio das indústrias químicas, destinando esse novo agente contra a cárie dentária a quase todas as estações de tratamento de água das grandes e médias cidades do planeta. Com essa medida global, além de evitar o custo do tratamento, remoção e destinação segura desse veneno, as indústrias químicas aumentaram ainda mais o seus lucros com as vendas milionárias desse novo “remédio”, que usamos diariamente, durante muito tempo. 

Depois de mais de 15 anos, quando os resultados de pesquisas de  cientistas mundiais independentes constataram, no período de 10 anos, o aumento da incidência de cárie dentária nas populações consumidoras do fluoreto de sódio e, o que é ainda pior, um elevado aumento de registro de câncer entre os usuários de água tratada com essa substância tóxica, em relação às populações não usuárias de agua tratada com essa substância, nesse mesmo período.

Diante desse fato, os governos europeus cancelaram imediatamente as compras e o uso do fluoreto de sódio, retirando esse veneno das aguas distribuídas à população. Essa providência foi posteriormente seguida por diversos países sérios e de população melhor instruída e mais esclarecida, no mundo inteiro.

Fatos semelhantes impulsionam os lucros das indústrias químicas, farmacêuticas e de alimentos processados, mas as populações globais continuam sendo atacadas por essas bombas mortais e gastam muito dinheiro suado para serem envenenadas.

Enquanto isso, obesos, doentes, insanos, inválidos, sequelados, moribundos, deformados, plantados diante da televisão, roendo batatas fritas, engolindo hambúrgueres, afogando-se em refrigerantes, vão assistindo passivamente o espetáculo do nosso massacre, aplaudindo e estimulando com o seu consumo irresponsável a grande guerra do nosso extermínio. 



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ULISSES E O REFERENDO POPULAR




Pela primeira vez na história, a humanidade se depara com um acontecimento inconcebível, impensável, sublime, que coloca o desprotegido calcanhar de Aquiles do famigerado sistema financeiro internacional na mira de um referendo grego.

Os banqueiros, que sempre lucraram somas espantosas, acumularam riqueza incalculável e poder acima de qualquer controle, manipulando governos, espoliando pessoas, a custa da miséria, da fome e da destruição da humanidade e do meio ambiente, estão diante do fim do seu império.

Esses vampiros que promovem guerras, para ampliar e sustentar o seu mercado, emprestando dinheiro a ambos os lados em conflito, financiando tanto a ambição de Hitler e o holocausto dos judeus, quanto o esforço de guerra dos aliados, como aconteceu na segunda grande guerra europeia, agora se vêm na beira do precipício de sua destruição, que trará ao mundo a paz, a justiça e a igualdade que ele nunca viu.

É óbvio que o lacaio mor do sistema capitalista, a imprensa patronal, vai anunciar o caos, a falência da Grécia, divulgando mitos e mentiras, antevendo mais desgraça para os desgraçados, usando o seu terrorismo para impedir o justo calote grego, como fizeram para tentar impedir o recente calote da Argentina, que renasceu soberana do seu calote benigno, livre dos agiotas, revigorada, e com uma das maiores taxas de desenvolvimento da América do Sul.

Para o povo consciente e pacífico que sonha, é um pesadelo conviver com absurdos como esse tal de superávit primário das contas públicas, destinado ao pagamento prioritário de juros à agiotagem internacional, sacrificando o povo naquilo que lhe é mais essencial: saúde, educação, emprego e salário digno.

Acredito no poder da mobilização popular pacífica, para ser o grande estopim revolucionário que libertará a humanidade e o meio ambiente de um sistema dominante predador, controlado por uma minoria de usurários exploradores da vida, da honra e da dignidade humana da maioria da população do planeta.



Caso os banqueiros percam tudo e o sistema financeiro se transforme em pó, eles ainda ficarão devendo muito à humanidade.

Está nas mãos do povo grego o limiar de um novo tempo, como os tempos heroicos do seu passado.

Portanto, só me resta oferecer a esse povo predestinado minhas palavras, meus melhores sentimentos e a minha vida, se preciso for, e prestar uma homenagem ao Primeiro Ministro George Papandreou pela hombridade de submeter diretamente ao povo a escolha do seu destino.

Ulisses está de volta à sua pátria, no coração de seu povo.