quinta-feira, 28 de julho de 2011

RESPOSTA DE BARACK OBAMA




Em atenção à nossa carta aberta, aqui publicada em 3 de dezembro de 2010, e ao artigo SOS AMÉRICA, publicado em 14 de julho de 2011, o senhor David Plouffe, assessor do presidente Barack Obama, nos enviou, em 21 de julho de 2011, a carta abaixo transcrita, onde nos informa que, há um ano, após uma duríssima batalha contra poderosos interesses em Washington, o presidente Obama promulgou a Lei da Reforma de Walt Street.

Segundo o referido senhor Plouffe, essa lei da reforma de Walt Street cria três coisas importantes: a primeira coisa é que os contribuintes norte americanos nunca mais pagarão pelo socorro financeiro a banqueiros falidos; a segunda coisa é que essa lei põe um fim ao negligente controle de riscos feito por Walt Street, que deixa os consumidores temerariamente desprotegidos, precipitando a eclosão de várias crises econômicas, e a terceira coisa é que essa lei salvadora introduz a mais robusta  proteção jamais oferecida ao consumidor norte americano, com a criação de uma nova agência reguladora, uma espécie de cão de guarda dos consumidores, com a função única de proteger as famílias contra as ações terroristas do sistema financeiro.

Muito bem, senhor presidente! Essa iniciativa merece o nosso aplauso. Mas senhor Barack Obama, os moneychangers judeus, esses famigerados banqueiros donos do FED, continuam emitindo a moeda norte americana, seguem cobrando altas taxas de juros por isso, aumentando a níveis insuportáveis a dívida do seu país, e, com isso, continuarão  produzindo guerras, crises, recessões, inflações, escassez, miséria e fome no mundo inteiro, como sempre fizeram, enquanto não for aplicada a lei denominada de Ordem Executiva número 11.110, de 22 de novembro de 1963, e ainda em vigor,   que tira desses vampiros do FED e devolve ao Departamento do Tesouro o poder de emitir e controlar o fluxo da moeda do seu país. 




From: David Plouffe, The White House <info@messages.whitehouse.gov>
Date: 2011/7/21
Subject: Why Wall Street Reform Matters to You
To: luiz.humbert.lalado@gmail.com




The White House, Washington


Good afternoon,
One year ago today, after a tough battle with the special interests in Washington, President Obama signed Wall Street Reform into law.
That law does three important things. First, it brings to an end taxpayer funded bailouts, so taxpayers will never again be left paying the bill if a big bank fails. Second, it stops the reckless risk-taking by Wall Street that put consumers in jeopardy and led to the economic crisis. And third, this law puts in place the strongest consumer protections in history.
And to make sure you can count on those consumer protections, we put a first-ever consumer watchdog in charge. It’s a new bureau – a new cop on the beat – with just one job: looking out for families in the financial system.
Here’s a quick video we put together last year to explain it:

The President faced a lot of opposition when we fought for this bill. An army of lobbyists and lawyers were looking to preserve the status quo, and one year later, they’re still at it. The special interests are trying to water down what we passed, and spending tens of millions of dollars to get their way. And they’ve got friends in high places.
But President Obama has made it clear: he’s not going to let them win. He’ll veto any effort to weaken or repeal Wall Street Reform. He’s not going to let them take us backward.
We can’t afford to go back to the days when consumers were ripped off by misleading fees and deceptive lending and our economy was vulnerable to greed and recklessness -- not when we know that millions of middle class families are still hurting because of the damage that was done.
So we have a lot of work to do to rebuild this economy. We’ve got to rein in the deficit to put our economy on stronger footing and ensure that seniors and middle-class families aren’t bearing the entire burden when millionaires and billionaires, oil companies, hedge fund managers and corporate jet owners are let off the hook.
We’ve got to keep money in your pockets by preventing payroll taxes from going up for working people. We’ve got to continue to make smart investments in clean energy, innovation and technology to create the good paying jobs of the future.
But we’ve also got to keep up the fight to solve the problems that led us into this economic mess in the first place.
It comes down to this. You shouldn’t need to have lobbyists on the payroll to have your voice heard in Washington. And in your financial dealings, you deserve a basic measure of protection against abuse. You should have the freedom to buy a home or open a credit card or take out a student loan with confidence that you’re getting a fair deal.
That’s what these consumer protections will do. That’s why Wall Street Reform matters.
Sincerely,
David Plouffe

Senior Advisor to the President 




 
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

SOS AMÉRICA

  
Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda indústria e o comércio. Quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada por um punhado de gente poderosa no topo, não precisamos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão.

(James Garfield, ex-presidente norte americano, assassinado em 1881, 6 dias após dizer isso aos banqueiros, a propósito do fato dos banqueiros privados emitirem e controlarem o volume da moeda norte americana).

A bomba do terror capitalista, o flagelo do terrorismo do capital, antes só sentido nessa intensidade pelas populações dos países periféricos, explodiu com extrema violência no coração da maior potência capitalista global.

Nem o povo venezuelano, conduzido pacificamente ao verdadeiro socialismo por Hugo Chavez, nem mesmo o povo cubano, cujo pequeno país socialista é vítima de um famigerado bloqueio econômico, perpetrado pelos gigantes da economia capitalista mundial, viveram um momento tão desesperador quanto o que vivem os americanos do norte, diante da declaração de falência do país, feita essa semana pelo presidente Barack Obama.

Sinceramente angustiado, Obama implora que o Congresso aperte ainda mais o nó da forca no pescoço do Estado e da combalida economia produtiva norte americana, aumentando o limite do endividamento público, para muito além dos atuais 14 trilhões de dólares. Irônico, é que desses inúmeros trilhões, mais de 3 deles foram de dinheiro emitido pelo FED, às custas do tesouro público, que paga juros aos banqueiros proprietários do FED, o Banco Central privado norte americano, para salvar da bancarrota outros bancos privados desses mesmos banqueiros.

A receita para essas situações, aplicada no mundo inteiro, recessão; corte de verbas para a saúde e educação; arrocho fiscal; desemprego público e privado; arrocho salarial; redução de proventos da aposentadoria e corte de direitos de trabalhadores ativos e aposentados só será admitida pelo congresso norte americano, caso seja preservada a classe patronal, mantendo-se a isenção de impostos aos mais ricos.

Meses atrás - antes de Barack Obama confessar que o tesouro norte americano não terá mais dinheiro em agosto de 2011, nem para pagar os salários dos servidores públicos, inclusive o salário dos soldados que estão fora do país, fazendo a guerra que só interessa aos banqueiros privados, aos mega fabricantes e traficantes de armas e drogas e aos donos das grandes corporações de petróleo - precisamente na sexta feira, dia 3 de dezembro de 2010, publicamos aqui no MIDIA LIBRE uma carta aberta ao presidente Obama e, em virtude do nosso qualificado, porém restritíssimo número de leitores, a encaminhamos diretamente à embaixada norte americana em Brasília e aos jornais The New York Times e Washington Post, propondo a única solução viável para o problema da dívida norte americana.

Naquela época, Obama ameaçava cortar o emprego de 500 mil funcionários públicos, para tentar controlar a crescente dívida do governo, que já beirava o limite constitucional de pouco mais de 14 trilhões de dólares.

Nessa carta, ponderamos que a situação caótica das finanças do Estado norte americano era provocada justamente pelos credores da dívida, os banqueiros privados do FED, o Banco Central privado dos Estados Unidos, responsável pela emissão e circulação onerosa da moeda do país. Insistimos que a melhor, a socialmente menos dolorosa e a única solução para a questão seria cumprir a lei promulgada por John Kennedy e ainda em vigor, mas até hoje não cumprida, de devolver imediatamente ao Departamento do Tesouro essa responsabilidade pela emissão e controle do fluxo da moeda, sem ônus para o tesouro, deixando de se endividar o Estado ainda mais com os mega agiotas e passando o tesouro a lastrear em prata a moeda sem lastro do país, dando maior segurança à economia global.

Obama não aceita essa solução, porque todos os presidentes que tentaram fazer isso foram assassinados.

Diante desse dramático impasse no Congresso norte americano, só resta a Obama recorrer à ajuda humanitária de Cuba e da Venezuela, que certamente não haverão de nega-la, e continuar pagando os salários aos trabalhadores civis e militares, porque a única coisa que não pode acontecer no mundo é se deixar de pagar dívidas aos banqueiros.

Pois, afinal de contas, são eles que mandam em quem governa.