quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O liberalismo em chamas.



Um fantástico conto de Jorge Amado, A morte e a morte de Quincas Berro d’Água, obra sempre atual, universal, verdadeiramente eterna, é o espelho do que hoje vai pelo mundo.

A morte e a morte de Quincas Berro d’Água conta a estória de parasitas degenerados bebedores de pinga, todos eles vigaristas, punguistas, gigolôs, batedores de carteira, inconformados com a morte de seu mais querido amigo, o personagem central das melhores aventuras burlescas, invadem o velório de Quincas, retiram o corpo do caixão e saem com ele pela cidade em mais uma de suas farras memoráveis.

Na vida real a estória se repete na pele dos homens mais ricos de todos, parasitas gananciosos, viciados em beber o nosso suor e o nosso sangue, gigolôs da terra e do trabalho, vigaristas, punguistas, batedores de carteira, que saem arrastando pelas ruas do mundo o corpo decomposto do capitalismo, pelos antros nojentos da mídia patronal.

Os parasitas de colarinho branco têm horror ao socialismo, principalmente ao novo socialismo que acolhe a iniciativa privada dos ricos honestos, eficientes e sem usura.

Antes da Internet, a grande mídia capitalista ditava o que pode e o que não pode ser publicado e o quanto ainda temos que pagar por isso. Era o apogeu do sistema, que tem a força da selvageria no seu DNA.

Mas hoje existe a plenitude da liberdade de expressão, porque, diante do fato, é o cidadão que faz a notícia, registra a imagem, ele mesmo publica e ninguém paga nada para ficar sabendo disso.

Pelo poder da seleção natural, os ricos de visão estão investindo pesadamente no socialismo da rede mundial, pagando fortunas por sites de relacionamento e o seu lucro não vem mais de mãos metidas em nosso bolso, mas tão somente do dinheiro pago pelos anunciantes.

Hoje Karl Marx diria feliz aos seus botões: “enfim os cidadãos do mundo estão unidos”.

Com o neoliberalismo ardendo em chamas, os mais ricos de todos, em sua derradeira orgia, vão fazendo suas guerras, ocupando países, catando petróleo em terreno alheio, cobrando dívidas impagáveis, arrastando o cadáver do capitalismo pelas ruas do mundo.

E a palestina sitiada recebe a solidariedade do planeta, enquanto o Estado de Israel, o IV Reich, apropria-se do que é dos outros, expropria o dinheiro palestino, invade territórios de vizinhos indefesos, assassina seus irmãos muçulmanos, só porque os banqueiros mais ricos do mundo, os donos do Federal Reserve (FED), impressores e controladores do fluxo da moeda global, não são palestinos, são judeus.  

E Israel, o IV Reich, prossegue na sua desumana, sangrenta e suicida orgia, arrastando, se inspirando e se espelhando no cadáver FEDorento do nazicapitalismo de Washington, Londres e Berlim.


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