domingo, 7 de outubro de 2012

Joaquim Barbosa para presidente do Brasil




Joaquim Barbosa para presidente do Brasil

 No instante em que o larápio Daniel Dantas contratou a maior empresa de espionagem do mundo, para flagrar crimes praticados pela elite dirigente brasileira, no executivo, no legislativo e no judiciário, aprimorando o diabólico projeto pessoal de enriquecimento ilícito, mediante chantagem com dossiês, praticado pelo seu mentor Antonio Carlos Peixoto de Magalhães, o larápio mor, sem saber, prestava um grande serviço moral à nação brasileira.

Se, por um lado, o acervo de interceptações áudio- visuais montado pela Kroll implodia a máscara hipócrita de santidade dos maiores figurões da república, por outro lado revelou nitidamente quem é honesto e quem é bandido na política e na economia brasileira.

É muito triste constatar que a chantagem de Daniel Dantas revelou dramaticamente que apenas um homem, um solitário homem em evidência na nossa republiqueta de bananas, merece a confiança do povo brasileiro.

É um espetáculo comovente, mas pleno de esperança, acompanhar o trabalho corajoso de Joaquim Barbosa na suprema corte brasileira, especialmente no julgamento dos acusados no processo do “Pequeno Mensalão”, pois o “Grande Mensalão” do segundo mandato para Fernando Henrique Cardoso, providencialmente engavetado pelo engavetador Geraldo Brindeiro,  não vai a julgamento, porque os corruptos, que se venderam muito caro naquela oportunidade porque eram oposição ao governo, hoje estão no poder.

O Direito é e sempre foi a vontade dos mais fortes em armas e dos mais ricos em bens, mas o Ministro Joaquim Barbosa passou a usar a lei e a fazer justiça em nome de todos nós e conforme o mais profundo sentimento e aspiração de justiça, que estavam aprisionados na alma do povo.

A postura de Joaquim Barbosa e os seus votos demonstram cabalmente o que é um voto livre, limpo, e o que é um voto comprado, como são comprados quase todos os votos, sentenças e decisões nos poderes executivo, legislativo e judiciário do Brasil.

A farsa da Lei Eleitoral em vigor permite, por exemplo, que um político menor, sem a estampa e sem o charme de seu tio e sem o brilho necessário de seus assessores, um anão que sempre agiu politicamente no seu próprio interesse e no interesses dos grandes patrões, que se julgam senhores de seus assalariados e dos grandes assalariados, que se julgam senhores de seus subordinados, capture e compre votos da maioria pobre para depois tratar esses mais carentes com o dinheiro da “Pasta Rosa” numa mão e com o chicote da ditadura na outra, como dizia e fazia o falecido oligarca, patriarca de sua família.

Mas o povo não é bobo, muito menos agora que está vendo quase tudo claramente. O povo já sabe que o capitalismo brasileiro é mantido por duas facções de deliquentes neoliberais, a facção elitista e a outra facção populista, criada por Lula, que também governa para os mais ricos, mas, em vez de chibatadas, dá esmolas a quem mais precisa, o que resultou em melhora de qualidade de vida para uma imensa legião de desempregados e de assalariados, que vivia na miséria e na pobreza.

E hoje só existe no país um brasileiro em evidência, um homem solitário, a única pessoa capaz de vencer Lula e Dilma, para neutralizar a corrupção, acabar com a farsa na política brasileira e conduzir o nosso povo e o nosso país a um destino compatível com as nossas riquezas naturais.

Joaquim Barbosa para presidente do Brasil.   

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