Joaquim
Barbosa para presidente do Brasil
No instante em que o larápio Daniel Dantas contratou a maior empresa
de espionagem do mundo, para flagrar crimes praticados pela elite dirigente
brasileira, no executivo, no legislativo e no judiciário, aprimorando o
diabólico projeto pessoal de enriquecimento ilícito, mediante chantagem com
dossiês, praticado pelo seu mentor Antonio Carlos Peixoto de Magalhães, o
larápio mor, sem saber, prestava um grande serviço moral à nação brasileira.
Se, por
um lado, o acervo
de interceptações áudio- visuais montado pela Kroll implodia a máscara
hipócrita de santidade dos maiores figurões da república, por outro lado
revelou nitidamente quem é honesto e quem é bandido na política e na economia
brasileira.
É muito
triste constatar que a
chantagem de Daniel Dantas revelou dramaticamente que apenas um homem, um
solitário homem em evidência na nossa republiqueta de bananas, merece a
confiança do povo brasileiro.
É um
espetáculo comovente, mas pleno de esperança, acompanhar o trabalho corajoso de
Joaquim Barbosa na suprema corte brasileira, especialmente no julgamento dos
acusados no processo do “Pequeno Mensalão”, pois o “Grande Mensalão” do segundo
mandato para Fernando Henrique Cardoso, providencialmente engavetado pelo engavetador
Geraldo Brindeiro, não
vai a julgamento, porque os corruptos, que se venderam muito caro naquela
oportunidade porque eram oposição ao governo, hoje estão no poder.
O Direito
é e sempre foi a vontade dos mais fortes em armas
e dos mais ricos em bens, mas o Ministro Joaquim Barbosa passou a usar a lei e
a fazer justiça em nome de todos nós e conforme o mais profundo sentimento e
aspiração de justiça, que estavam aprisionados na alma do povo.
A postura
de Joaquim Barbosa e os seus
votos demonstram cabalmente o que é um voto livre, limpo, e o que é um voto
comprado, como são comprados quase todos os votos, sentenças e decisões nos
poderes executivo, legislativo e judiciário do Brasil.
A farsa
da Lei Eleitoral em vigor permite,
por exemplo, que um político menor, sem a estampa e sem o charme de seu tio e
sem o brilho necessário de seus assessores, um anão que sempre agiu
politicamente no seu próprio interesse e no interesses dos grandes patrões, que
se julgam senhores de seus assalariados e dos grandes assalariados, que se
julgam senhores de seus subordinados, capture e compre votos da maioria pobre
para depois tratar esses mais carentes com o dinheiro da “Pasta Rosa” numa mão
e com o chicote da ditadura na outra, como dizia e fazia o falecido oligarca,
patriarca de sua família.
Mas o
povo não é bobo, muito menos agora que está vendo quase tudo claramente. O povo
já sabe que o capitalismo brasileiro é mantido por duas facções de deliquentes
neoliberais, a facção elitista e a outra facção populista, criada por Lula, que
também governa para os mais ricos, mas, em vez de chibatadas, dá esmolas a quem
mais precisa, o que resultou em melhora de qualidade de vida para uma imensa
legião de desempregados e de assalariados, que vivia na miséria e na pobreza.
E hoje só
existe no país um brasileiro em evidência, um homem solitário, a
única pessoa capaz de vencer Lula e Dilma, para neutralizar a corrupção, acabar
com a farsa na política brasileira e conduzir o nosso povo e o nosso país a um
destino compatível com as nossas riquezas naturais.
Joaquim
Barbosa para
presidente do Brasil.
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