Os Estados Unidos precisam de trabalho, não de
barulho. Será isso mesmo, senhor editor?
Assino Época para conhecer os argumentos da
imprensa patronal sobre os temas em pauta.
É interessante o juízo que a sua revista faz de nós,
seus leitores, certamente com base em alguma pesquisa. Interessante porque é o
mesmo juízo que fazemos de vocês, com base na qualidade do trabalho
jornalístico que vocês nos oferecem.
Superficialidades de ambos os lados à parte, com
relação à notinha da página 11, edição de 10 de outubro de 2011, uma notinha, quase
um silêncio, em função da importância, tamanho crescente e da relevância do
fato, sobre a marcha de protesto do povo da mais importante cidade capitalista
do mundo contra o terrorismo do capital.
É fácil entender o que é o terrorismo do
capital pelas palavras dos próprios terroristas e pelas palavras e ações de
suas vítimas mais importantes.
Um dos maiores
terroristas, entre todos os grandes banqueiros judeus, Mayer Amschel (Bauer)
Rothschild, declarou o seguinte: Deixe-me
emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige
as leis.
Trata-se de uma declaração cínica, mas
absolutamente pertinente e verdadeira. Aliás, sem dar a mínima importância a
quem governa, ou a quem redige as leis, os banqueiros judeus vêm fazendo isso
impunemente, espoliando povos e nações no mundo inteiro, desde a idade média.
Sobre esse mesmo assunto, em 1881, o presidente
norte americano James Garfield teve a ousadia de dizer num congresso de
banqueiros que: Todo aquele que
controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda
indústria e comércio. Quando percebemos que a totalidade do sistema é
facilmente controlada por um punhado de gente poderosa no topo, não precisamos
que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão.
O presidente Garfield pagou
com a vida pela ousadia de falar a verdade num ninho de cobras terroristas.
Seis dias após proferi-las, James Garfield foi assassinado.
Foi nos anos
sessenta, precisamente em novembro de 1963, que o processo
de aniquilamento do estado e da autodeterminação dos povos ganhou impulso.
Nesse mês,
os banqueiros judeus donos do Banco Central norte americano, conhecido como
FED, uma instituição financeira privada denominada enganosamente de Federal
Reserve, resolveram assumir, de fato e definitivamente, o governo da maior
potencia econômica e militar da terra, anulando a soberania política do povo
ianque e bloqueando qualquer iniciativa posterior de retomada do poder político
pelos políticos.
Os banqueiros judeus tomaram
de assalto o poder político nos Estados Unidos por duas razões principais: a
primeira, foi para continuarem emitindo o dólar e continuarem controlando a sua
circulação nos Estados Unidos e no mundo; a segunda razão, era para garantir a
continuação das guerras imperialistas. Pois são as guerras e o controle da
moeda de circulação global os principais ramos de seus negócios e as maiores
fontes de seus lucros,
Esse golpe de estado dos
banqueiros foi dado com muita competência, porque, desde
então, haverá sempre um politico de fachada “governando” o país democrático de
fachada e os banqueiros sempre mandando em quem governa.
Foi no instante em que o
presidente John Kennedy anunciou planos e medidas jurídicas
eficazes para sair da guerra do Vietnam e para acabar com o absurdo
privilégio de uma instituição privada de banqueiros emitir e controlar o fluxo
da moeda nacional no mercado, cobrando juros do governo federal, que ele
assinou a sua sentença de morte, porque, naquele momento, Kennedy passou a ser
um poderoso obstáculo à ganância sem limite dos principais terroristas do
capital: os Rothschild; o Warburgbank of Hamburg; o Lehman Brothers; o Kuhn
Loeb Bank; James Stillman; Jacob Schiff e outros mafiosos donos e controladores
não só do Banco Central norte americano, o Federal Reserve, mas de todos os
demais bancos centrais dos países capitalistas.
E esse instante aconteceu
no dia 30 de junho de 1963. Nesse dia histórico, John
Kennedy assinou e publicou a Ordem Executiva nº 11.110, transferindo para o
Departamento do Tesouro os poderes de emitir o dólar, sem onerar o governo, e de
controlar os bancos privados, estabelecendo o volume de moeda em circulação no
mercado. Essa simples providência reduziria substancial e gradativamente a
dívida pública dos Estados Unidos. Com essa lei, Kennedy retira dos banqueiros
judeus terroristas e devolve ao governo federal o controle da economia
americana e mundial.
Uma grande quantidade de
notas de 5 dólares foi emitida e posta em circulação pelo Departamento do
Tesouro, lastreadas em prata.
Infalivelmente, como
se deu nas vezes anteriores, em que outros presidentes e parlamentares norte
americanos tentaram acabar com o Federal Reserve, quase cinco meses depois da
promulgação da Ordem Executiva nº 11.110, no dia 22 de novembro de 1963, o
presidente John Kennedy foi assassinado e logo depois o seu irmão Robert
Kennedy e nada foi apurado sobre esse golpe de estado eficaz contra o povo dos
Estados Unidos da América do Norte.
Apesar do Decreto nº 11.110 continuar em vigor, poucos
dias após a cerimônia de sepultamento do presidente assassinado, as notas do
Departamento do Tesouro foram retiradas de circulação e o Federal Reserve
voltou a emitir o dólar sem lastro e a cobrar juros do governo federal,
aumentando a dívida do país com os banqueiros privados. Dívida interna
crescente, incontrolável, que é prioritariamente paga pelo governo com o
resultado do confisco do patrimônio, da renda, do emprego, dos direitos
trabalhistas e da aposentadoria digna dos cidadãos.
Em razão da
degradação moral e da submissão das forças armadas e das elites
de países periféricos, como o Brasil, Chile, Argentina, Peru, Bolívia e Paraguai,
essas republiquetas latino-americanas foram as primeiras vítimas da nova
política de estado dos banqueiros judeus nos Estados Unidos, que usaram o
dinheiro, o serviço secreto e o aparato militar norte americano para derrubar
governantes eleitos pelo voto popular, livre, direto e universal, manipulando
as forças armadas desses países, para torturar e assassinar os heróis
insurgentes, impondo o fim de qualquer compromisso social, econômico e cultural
dos estados nacionais com as populações de seus países.
Devido ao sucesso dessa
política nas republiquetas latino-americanas, ela foi
estendida aos países mais desenvolvidos.
Em novembro de 1989,
ocorreram dois fatos cruciais para a humanidade: a queda do muro de Berlim,
simbolizando o fim da oposição armada e organizada do terrorismo soviético ao
terrorismo do capital e o outro fato é que, no Consenso de Washington, os
que mandam em quem governa ditaram as atuais regras globais do
neoliberalismo econômico, para a expansão do terrorismo do capital, na Europa e
no resto do mundo.
Como nos anos sessenta, os atuais protestos populares vão muito além de
uma cidade, de um país, de um continente e se espalham pelo mundo. Os Estados
Unidos, a Europa, a África e o Oriente Médio estão mergulhados em revoltas
populares pela paz, pela liberdade, e contra o terrorismo do capital.
Mas não adianta essa marcha popular de agora sobre Wall Street ficar fazendo barulho, como
diz a sua revista, levantando cartazes e bandeiras, berrando e cantando
palavras de ordem e frases de efeito, se o povo norte americano consciente, em
marcha, mobilizado, não exigir do governo a imediata aplicação da Ordem
Executiva nº 11.110, do dia 22 de novembro de 1963.
É preciso acabar imediatamente com o terrorismo dos
banqueiros do FED, para evitar que o mundo continue caminhando para um trágico
fim.
Assistindo hoje a revolta
popular contra o capitalismo, no mundo inteiro, meio século
após os anos sessenta, compreendemos que a tensão e a efervescência daquela
década ainda não passaram. O terrorismo capitalista dos banqueiros cresceu e a
reação dos oprimidos também.
É imenso o tamanho dos
anos sessenta! Uma década de sonhos e desilusões que parece que
nunca vai acabar.
Enquanto isso, vocês enxergam apenas que os Estados
Unidos precisam de trabalho e não de barulho. Essa frase feita deve ter dado
trabalho e muito barulho.
PS. Como se trata de
uma carta impublicável pela imprensa patronal, ela será publicada no blog www.midialibre-lalado.blogspot.com
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