A nossa mídia
patronal, por justa causa própria, tem omitido informações, para retirar o foco
da opinião pública brasileira das manifestações globais em repúdio ao caos
econômico, social e ambiental, provocado pela usura ilimitada do sistema
capitalista e exigindo o fim do terrorismo financeiro dos banqueiros privados,
sediados em Wall Street, donos do Banco Central norte americano, enganosamente
chamado de Federal Reserve.
Dando exagerada importância às inocentes marchas dos internautas brasileiros contra a corrupção no
Brasil, o que a nossa mídia patronal divulga, a respeito do que se passa pelo
mundo, cheia de cuidados e sem o merecido destaque, é uma tal de “revolta popular contra a crise mundial”.
Acontece que os
grandes banqueiros sediados em Wall Street são os credores da dívida pública
global e os maiores corruptos e corruptores do planeta.
Para manter seu alto
padrão de riqueza e poder, os mega agiotas de Wall Street matam, destituem,
financiam e compram governantes, compram igualmente o voto dos legisladores,
que, majoritariamente, são representantes exclusivos do seu próprio bolso e não
dos interesses de seus eleitores.
Mandando sempre em governa
e legisla, a máfia do sistema financeiro internacional submete todos os
governos ao pagamento prioritário de suas dívidas públicas, à custa do salário,
da aposentadoria, do patrimônio, do sofrimento e das aspirações das populações
mundiais.
Um justíssimo calote
reparador, mesmo uma moratória unilateral dessa dívida, ou a perda do poder
político dos banqueiros, ou ambos, de preferência, significam a derrocada desses
terroristas do capital. Minoria que é defendida e blindada pela mídia patronal
internacional e por todos os demais beneficiários de suas propinas e da
impunidade. A derrocada desses terroristas vai proporcionar uma vida digna a
todos os cidadãos do mundo.
É precisamente isso
que as pessoas mobilizadas no mundo inteiro estão querendo com a sua marcha. E
é isso que a nossa imprensa patronal tem ocultado.
Aqui no Brasil, os
nossos internautas, em marcha, expressam a sua indignação com a corrupção de
políticos, de burocratas, de magistrados e de empresários. Trata-se de justa
indignação, porém essa revolta, pacífica e inconsequente, contra a arraia miúda
a serviço dos grandes banqueiros, é tudo que a imprensa patronal brasileira
adora.
Nosso problema é de
representação. A maioria dos eleitores não tem quem a represente no executivo,
no legislativo, nem no judiciário. A bandeira desse movimento brasileiro contra
a corrupção deve ser a de uma reforma política já.
Mas não essa
palhaçada de reforma que os corruptos estão discutindo no governo e no
Congresso e vão empurrando com a barriga.
A reforma política
deve ser feita para retirar todo poder dos partidos políticos, para acabar com
essa autonomia dos parlamentares de representar o seu próprio bolso e para
garantir o poder político ao cidadão eleitor.
O voto tem que ser
livre, universal, secreto e distrital. Nós avançamos muito no nosso sistema de
apuração de voto, o que já é meio caminho andado para a reforma que estamos
propondo.
Basta que a urna
eletrônica imprima o voto do eleitor, o eleitor guarde seu voto impresso, e a
justiça eleitoral fique responsável pelo sigilo do voto.
Em caso de qualquer
representante distrital quebrar o compromisso assumido com os seus eleitores,
ou for flagrado em práticas ilegais, os eleitores pedem a quebra de seu próprio
sigilo eleitoral e mediante expressa solicitação, com base no seu voto revelado, destituem
o corrupto e nomeiam, no mesmo pedido, outro representante. Seja lá o que for
esse indigno titular de mandato popular: prefeito, vereador, deputado,
governador, presidente, ou senador,
Logo em seguida, que se
convoque a Assembléia Nacional Constituinte e pela primeira vez na história nos livraremos de uma vez da corrupção e teremos leis e um país construído pela vontade da maioria. E a maioria não é
feita de banqueiros e patrões.
Portanto internautas
brasileiros em marcha: comecem a repensar os dizeres de sua indignação,
escritos em suas faixas e em seus cartazes. Escrevam neles REFORMA POLÍTICA JÁ.
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