País imobilizado por uma dívida pública crescente, cujo montante hoje supera a metade do valor de tudo que é capaz
de produzir e, ano após ano, obrigado por força de lei entreguista a destinar
quase tudo que arrecada de impostos ao pagamento de juros e amortização dessa
dívida, mesmo assim, a cada eleição para presidente da república o que se vê é
um bando de gente acenando para o povo, querendo governar o Brasil.
É fácil
entender tanta ambição para
governar um país paralisado e quase morto pelo sistema financeiro
internacional. O Brasil é uma plutocracia e plutocracia quer dizer governo dos
ricos, pelos ricos e para os ricos. Para governar, a plutocracia usa
delinquentes que rapidamente se tornam gordos políticos, mamando nas tetas do
governo, e eles estão sempre lá, no governo, como moscas no açúcar, ou
disputando o poder, como abutres na carniça.
E eleição
após eleição, a história se repete e essa verdade fica escancarada no debate
eleitoral, conduzido pelos meios patronais de comunicação de massa.
Só se
fala e só se pode falar nas questões periféricas de corrupção, de saúde, de educação, de emprego, de transporte
público, de segurança, de impostos, de infra-instrutora, num país sem um tostão
sequer para investir na solução de seus problemas sociais. Do mais grave
assunto, a questão central que deve prevalecer no debate, se o debate for
honesto, a questão da falência do Brasil, abatido por sua dívida pública, não
se pode falar. E não abordando esse assunto, todos os candidatos demonstram
estar visando o bolso do sistema financeiro internacional e que estão mesmo é
querendo mamar o pouco do que ainda resta nas tetas saturadas do governo do
Brasil.
Como a
maior parte da dívida pública brasileira é uma farsa, montada
por governantes elitistas traidores da pátria, aquele candidato ou candidata
que se eleger e continuar pagando o que não devemos, também vai receber um
bônus do sistema financeiro, uma gorda propina de pelo menos metade dos 3
bilhões de reais diários, que são desviados do Tesouro Nacional para os grandes
banqueiros internacionais.
Então,
resolvemos aproveitar este ano eleitoral para
provar esse fato aos nossos leitores, perguntando a Dilma Rousseff, a Aécio
Neves, a Marina Silva e a Luciana Genro como eles farão para cumprir as
promessas de campanha, nesse país levado à bancarrota por uma dívida pública
forjada?
Como
todos fugiram dessa questão e nenhum
deles respondeu, fica evidente que todos eles continuam traindo e enganando os
eleitores, discutindo e prometendo o que não vão poder fazer por falta de
dinheiro.
Ah! Com a suspensão do pagamento dos juros e das amortizações da nossa dívida pública fictícia, para discuti-la
nos tribunais internacionais, como fez apenas o Equador, o Brasil resolve todas
as suas mais urgentes questões sociais, em menos de 2 anos.
Mas, numa plutocracia neoliberal como a nossa, quem vai querer resolver os nossos gravíssimos problemas
sociais, em prejuízo da sua ambição pessoal por acumular dinheiro, bens
materiais e riqueza?
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