Vamos lembrar o grande Isaac Newton e nunca esquecer que
para toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade.
Vamos continuar pensando e lembrando juntos. Mais de 5 séculos
de ação da plutocracia, 2 séculos
e pouco de mercantilismo e mais de 3 séculos de capitalismo, o que foi que o
Brasil e a maioria do seu povo ganharam com isso?
Todo esse tempo de terrorismo do capital, sufocando a maioria da população
brasileira, resultou num país espoliado, com suas riquezas devastadas e
depredadas e o povo mantido abaixo da linha da miséria humana, sem instrução, sem
informação, sem conhecimento e sem educação.
Somente na ultima década, após a eleição de um plutocrata, nascido
de uma família que vivia abaixo da linha da pobreza, na região mais miserável
do pais, é que o povo ganhou algumas esmolas, para contrair dividas e
ampliar o mercado.
Democracia não significa ter eleições
livres com
sufrágio universal. Eleição livre pode ser fraudada, como sempre é e sempre
foi. Democracia é quando o poder emana do povo e em seu nome é exercido. Mais
de 5 séculos de plutocracia significa que aqui o poder emana dos ricos e ele é
exercido para o proveito dos mais ricos.
5 séculos de terrorismo do capital mantém o país na mesma política econômica
colonial de pais vassalo, exportador de produtos primários, vendidos ao
exterior a preço de banana, sem valor agregado, e importador de produtos
manufaturados e industrializados de alto valor agregado, pagos à peso
de ouro com o suor, o sangue e as lágrimas da maioria do povo oprimido, para o
bem da minoria rica, aglutinada no agronegócio predador, e para o vasto lucro
genocida do sistema financeiro internacional.
Pagar trabalho honesto com salário vil é terrorismo. Oferecer à maioria da
população, que é pobre e desassistida, educação de pré-macacos, assistência médica de mentira, transporte
caríssimo de péssima qualidade e trabalho forçado mal remunerado, similar ao
trabalho escravo é que é terrorismo, terrorismo do capital, o verdadeiro vandalismo.
Cobrar juros de mais de 450% ao ano, além de ser crime hediondo, é
terrorismo nazista e extremo vandalismo do capital.
Terrorismo da mídia patronal é chamar de vândalos os revoltados,
conscientes da realidade, e heróis libertadores do povo de sua triste sina,
esses bravos combatentes contra a ditadura do capital, que contra atacam o
sistema financeiro e a policia do seu Estado neonazista liberal, armada até
os dentes, com porretes de madeira, coquetéis molotov e rojões de São João.
Agora vamos relembrar juntos.
Toda vez que há uma possibilidade real de patriotas ameaçarem o sistema de
privilégios da minoria e viabilizar governos para a maioria, o útero da mídia
patronal entra numa erupção de fúria descontrolada.
Hoje, as entranhas dos grandes meios de comunicação de massa
estão sobressaltadas com o crescimento das intenções de
voto nulo e com as manifestações dos explorados em praças publicas.
Enquanto os patrões da mídia moram em bunkers e circulam em carros blindados, os
seus empregados são atirados aos leões, sem a mínima proteção, ou chance de
defesa, para serem sacrificados numa batalha desigual da policia contra o povo,
e ainda são obrigados a assinar e a fazer artigos e reportagens ridiculamente tendenciosas e golpistas, contra a
esperança da maioria.
Em 1964, a Rede Globo e toda a mídia patronal
apoiaram e defenderam a ditadura militar, que derrubou o presidente
eleito João Goulart, torturando e assassinando heróis que lutaram pela volta do
estado democrático de direito.
Em 1982, aconteceu o famoso caso de fraude
eleitoral, visando impedir a eleição de Leonel Brizola ao governo do Estado do
Rio de Janeiro, promovido por uma quadrilha formada pela Rede Globo, a Proconsult e militares colaboradores da ditadura
militar.
Em 1989, a Rede Globo editou tendenciosamente e
divulgou no seu Jornal Nacional um debate entre os candidatos Fernando Collor e
Luiz Inácio Lula da Silva, para influenciar o voto e favorecer o candidato da
facção neoliberal elitista, contra o candidato neoliberal populista. Deu no que
deu.
Hoje, a plutocracia, a mídia patronal e o Estado neonazista
se mostram ao pais como vitimas de vândalos terroristas, infiltrados em manifestações populares e, como Adolf Hitler
ensinou, estão agora a costurar uma lei antiterror, um novo Ato Institucional numero 5, para protegê-los e os seus
patrimônios contra os seus algozes implacáveis e famintos. Eu queria escrever
ridículo, mas é ridículo escrever ridículo, porque ridículo, ou hipocrisia
e tudo mais que se possa querer escrever aqui é muito pouco, é muito insignificante, diante
desse fato surreal.
Novos Arthur da Costa e Silva; Luis Antonio da Gama e Silva; Augusto Hamann Rademaker Grunewald; Aurélio Lira
Tavares; José de Magalhães Pinto; Antonio Delfim Neto; Mário David Andreazza;
Ivo Arzua Pereira; Tarso Dutra; Jarbas G.
Passarinho; Márcio de Souza Melo; Leonel Miranda; José Costa Cavalcanti;
Edmundo de Macedo Soares; Hélio Beltrão; Afonso de Albuquerque Lima e Carlos
Furtado de Simas estão redigindo, assinando e promulgando
esse novo Ato Institucional,
que sugiro seja batizado com o nome de A I 5 Bis.
Sem nada a nos proteger contra o terrorismo do capital, além da
nossa honra e da nossa coragem, vamos em frente, porque o mal por si só se
destrói.
Não quero viver bem, explorando os outros. Quero apenas um pais
justo com o seu povo.
Sou vândalo. Voto nulo!
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