sábado, 22 de fevereiro de 2014

O A I 5 Bis, ou a Lei Antiterror.






Vamos lembrar o grande Isaac Newton e nunca esquecer que para toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade.

Vamos continuar pensando e lembrando juntos. Mais de 5 séculos de ação da plutocracia,  2 séculos e pouco de mercantilismo e mais de 3 séculos de capitalismo, o que foi que o Brasil e a maioria do seu povo ganharam com isso?

Todo esse tempo de terrorismo do capital, sufocando a maioria da população brasileira, resultou num país espoliado, com suas riquezas devastadas e depredadas e o povo mantido abaixo da linha da miséria humana, sem instrução, sem informação, sem conhecimento e sem educação.

Somente na ultima década, após a eleição de um plutocrata, nascido de uma família que vivia abaixo da linha da pobreza, na região mais miserável do pais,  é que o povo ganhou algumas esmolas, para contrair dividas e ampliar o mercado.

Democracia não significa ter eleições livres com sufrágio universal. Eleição livre pode ser fraudada, como sempre é e sempre foi. Democracia é quando o poder emana do povo e em seu nome é exercido. Mais de 5 séculos de plutocracia significa que aqui o poder emana dos ricos e ele é exercido para o proveito dos mais ricos.

5 séculos de terrorismo do capital mantém o país na mesma política econômica colonial de pais vassalo, exportador de produtos primários, vendidos ao exterior a preço de banana, sem valor agregado, e importador de produtos manufaturados e industrializados de alto valor agregado, pagos à peso de ouro com o suor, o sangue e as lágrimas da maioria do povo oprimido, para o bem da minoria rica, aglutinada no agronegócio predador, e para o vasto lucro genocida do sistema financeiro internacional.

Pagar trabalho honesto com salário vil é terrorismo. Oferecer à maioria da população, que é pobre e desassistida, educação de pré-macacos, assistência médica de mentira, transporte caríssimo de péssima qualidade e trabalho forçado mal remunerado, similar ao trabalho escravo é que é terrorismo, terrorismo do capital, o verdadeiro vandalismo. Cobrar juros de mais de 450% ao ano, além de ser crime hediondo, é terrorismo nazista e extremo vandalismo do capital.

Terrorismo da mídia patronal é chamar de vândalos os revoltados, conscientes da realidade, e heróis libertadores do povo de sua triste sina, esses bravos combatentes contra a ditadura do capital, que contra atacam o sistema financeiro e a policia do seu Estado neonazista liberal, armada até os dentes, com porretes de madeira, coquetéis molotov e rojões de São João.

Agora vamos relembrar juntos.

Toda vez que há uma possibilidade real de patriotas ameaçarem o sistema de privilégios da minoria e viabilizar governos para a maioria, o útero da mídia patronal entra numa erupção de fúria descontrolada.

Hoje, as entranhas dos grandes meios de comunicação de massa estão sobressaltadas com o crescimento das intenções de voto nulo e com as manifestações dos explorados em praças publicas.

Enquanto os patrões da mídia moram em bunkers e circulam em carros blindados, os seus empregados são atirados aos leões, sem a mínima proteção, ou chance de defesa, para serem sacrificados numa batalha desigual da policia contra o povo, e ainda são obrigados a assinar e a fazer artigos e reportagens ridiculamente tendenciosas e golpistas, contra a esperança da maioria.

Em 1964, a Rede Globo e toda a mídia patronal apoiaram  e defenderam a ditadura militar, que derrubou o presidente eleito João Goulart, torturando e assassinando heróis que lutaram pela volta do estado democrático de direito.

Em 1982, aconteceu o famoso caso de fraude eleitoral, visando impedir a eleição de Leonel Brizola ao governo do Estado do Rio de Janeiro, promovido por uma quadrilha formada pela Rede Globo, a Proconsult e militares colaboradores da ditadura militar.

Em 1989, a Rede Globo editou tendenciosamente e divulgou no seu Jornal Nacional um debate entre os candidatos Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva, para influenciar o voto e favorecer o candidato da facção neoliberal elitista, contra o candidato neoliberal populista. Deu no que deu.

Hoje, a plutocracia, a mídia patronal e o Estado neonazista se mostram ao pais como vitimas de vândalos terroristas, infiltrados em manifestações populares e, como Adolf Hitler ensinou, estão agora a costurar uma lei antiterror, um novo Ato Institucional numero 5, para protegê-los e os seus patrimônios contra os seus algozes implacáveis e famintos. Eu queria escrever ridículo, mas é ridículo escrever ridículo, porque ridículo, ou hipocrisia e tudo mais que se possa querer escrever aqui é muito pouco, é muito insignificante, diante desse fato surreal.

Novos Arthur da Costa e Silva; Luis Antonio da Gama e Silva; Augusto Hamann Rademaker Grunewald; Aurélio Lira Tavares; José de Magalhães Pinto; Antonio Delfim Neto; Mário David Andreazza; Ivo Arzua Pereira; Tarso Dutra; Jarbas G. Passarinho; Márcio de Souza Melo; Leonel Miranda; José Costa Cavalcanti; Edmundo de Macedo Soares; Hélio Beltrão; Afonso de Albuquerque Lima e Carlos Furtado de Simas estão redigindo, assinando e promulgando esse novo Ato Institucional, que sugiro seja batizado com o nome de A I 5 Bis.

Sem nada a nos proteger contra o terrorismo do capital, além da nossa honra e da nossa coragem, vamos em frente, porque o mal por si só se destrói.

Não quero viver bem, explorando os outros. Quero apenas um pais justo com o seu povo.

Sou vândalo.  Voto nulo!




 

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