Mayer Amshel Rothschild
Mais, muito mais do que navegar, ler o livro Uma
chance para a verdade é preciso. O livro passeia em volta e vai fundo no
fato histórico incontestável de que sempre estamos sendo enganados.
Desde
que nascemos, somos enganados de boa fé por nossos pais, porque eles também
estão sendo enganados, e somos enganados de má fé pelo sistema, pois para que a
minoria dominante possa usurpar, roubar e lucrar sem limites, explorando a
maioria do povo de um país, com segurança, com impunidade e sem ameaças de vândalos com guilhotinas, o Estado e a imprensa patronal têm a função
primordial de transformar pessoas em robôs ordeiros, alienados, mal informados e
crédulos.
É o que
acontece desde que a humanidade deixou de ser solidária em sua própria família
e em seu grupo e passou a competir e a acumular bens e dinheiro
individualmente.
Na
idade média, a habilidade e a usura semita no controle da economia global,
mediante o monopólio do sistema financeiro, estabeleceram as bases da
exploração sistêmica da minoria, na mesma amplitude que vigora até hoje.
Esse
destino semita de controlar a economia global, realizado pelos todos poderosos
banqueiros judeus, foi consolidado no século 18 pelo senhor Mayer Amshel
Rothschild (1744 – 1812), e muito didaticamente explicado por ele ao declarar
aos quatro ventos, sem medo e sem pudor “Deixe-me
emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige
as leis”.
Então
os Rothschild foram emitir e controlar o dinheiro naquela que seria a maior potência
econômica do planeta, após a 2ª grande guerra mundial. E por falar em guerras,
elas sempre foram a maior fonte de lucro da família e os Rothschild não
sinalizavam o menor constrangimento em não tomar partido nas guerras,
financiando os dois lados em conflito. Foi assim que eles financiaram os
aliados para derrotar Hitler, como abasteceram Hitler de dinheiro suficiente
para que ele, entre outros mal feitos, exterminasse judeus.
Esse
lucrativo negócio de emitir e controlar o dinheiro de uma nação levou muito
patriota norte americano a investir contra essa usurpação da soberania
nacional. Mas qualquer cidadão influente que se manifestasse publicamente, ou
tomasse alguma atitude contra essa espoliação, foi e ainda é sumariamente
assassinado. Banqueiro poderoso e bem sucedido não pode ver seu negócio correr
riscos.
James
Garfield, por exemplo, o vigésimo presidente dos Estados Unidos, logo no início
do seu governo, resolveu acabar com essa mamata dos banqueiros judeus emitirem
e controlarem o dólar. Ele declarou publicamente a sua intenção, afirmando que
“Todo aquele que controla o volume de
dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda indústria e comércio.
Quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada por um
punhado de gente poderosa no topo, não precisamos que nos expliquem como se
originam os períodos de inflação e depressão”. Garfield nem teve tempo de
apresentar a lei devolvendo ao Departamento do Tesouro a função usurpada pelos
Rothschild. Uma semana depois ele foi assassinado.
Os
Rothschild e seus sócios no Federal Reserve continuaram firmes no princípio
estabelecido por Mayer Rothschild de só cuidarem de emitir e controlar o
dinheiro, até o ano de 1963, quando o presidente John Kennedy, com o apoio do Congresso,
conseguido através do empenho e prestígio de seu irmão, o senador Robert
Kennedy, promulgou a Ordem Executiva nº 11.110, que punha um fim às regalias do
Federal Reserve, o banco central privado norte americano, passando para o
Departamento do Tesouro a soberana incumbência de emitir e controlar a moeda do
país.
Os
Kennedy foram assassinados num golpe de estado e o poder político nos Estados
Unidos da América passou a ser exercido diretamente pelos banqueiros judeus,
que imediatamente retirou de circulação centena de milhões de dólares,
lastreados em prata, emitidos pelo Departamento do Tesouro, devolveu ao Federal
Reserve os seus privilégios de emitir e controlar a moeda do país e coloca, a
partir de então, um seu funcionário na presidência do país.
Logo em
seguida, preparando o grande golpe financeiro global, anunciado pouco depois
por Richard Nixon, gerente do Federal Reserve no exercício da presidência da
maior potência econômica, bélica, atômica e política do mundo, todos os países
satélites sul americanos sofreram sucessivamente golpes de estado, para retirar
do poder presidentes eleitos democraticamente, substituídos por confiáveis
funcionários militares do Federal Reserve e, depois do extermínio dos heróis insurgentes e das pessoas influentes pela pátria livre, soberana e democrática, funcionários civis.
Finalmente, no dia 15 de agosto, num modorrento domingo do ano de 1971, Richard Nixon comunicou ao
mundo que a partir de então a paridade do dólar com o ouro deixava de existir.
Vingativos e usurários, os patrões de
Nixon então passaram a
emitir o dólar à rodo e o mundo viu-se diante de uma enxurrada de dólares sem
lastro, provocando um excesso dessa moeda em poder dos banqueiros.
E foi assim que banqueiros do mundo
inteiro miraram os quintais do mundo capitalista, oferecendo empréstimos a taxas
nunca vistas, em torno de 5% ao ano. uma
festa de arromba, uma orgia colossal com esse papelzinho verde sem
lastro dos judeus. Todos os países latino americanos, exceto Cuba, tomaram
vultosos empréstimos, comprometendo-se até a medula com esse dinheirinho
barato, imposto ao mundo como moeda de trocas internacionais.
Mais ou menos 10 anos durou essa farra, porque, em 1979, os banqueiros judeus decidiram, unilateralmente,
elevar as pequenas taxas de juros de 5% ao ano para estratosféricos 20% ao ano,
pegando todos os países tomadores com as cuecas na mão. Em 1981, a situação econômico-financeira dos países devedores
chegou ao limite do desespero subserviente. Em 1982, México, Argentina, Brasil
e Peru naufragaram numa crise sem precedentes, obrigando-os a suspender o
pagamento das parcelas desses empréstimos. A mesma crise que hoje está
afundando a Grécia, a Itália, a Espanha, a França, Portugal e países do leste
europeu.
Conforme prevê vários princípios de Direito Internacional e o bom senso, qualquer alteração nas taxas e condições
inicialmente pactuadas entre as partes exige uma ampla revisão contratual. Isso
sem falar no absurdo conflito de interesses, porque os banqueiros credores são
os mesmos que comandam as instituições financeiras globais que determinam a
variação das taxas de câmbio e de juros. Apesar de tudo isso, nenhum pinto país
deu um pio sequer, porque todos, isso mesmo, todos os governantes de hoje são mensaleiros
dos banqueiros.
O socorro da raposa às galinhas veio
através do FMI, também controlado pelos mega banqueiros
judeus. Acenando com empréstimos para o pagamento dessa dívida ilegal e imoral,
o FMI exigiu como garantia que os países devedores fizessem acordos,
transferindo para seus bancos centrais todas as dívidas que foram contraídas
por empresas privadas e por instituições públicas. E isso foi logo feito,
porque já estava previamente ajustado.
Aqui no Brasil, todas as dívidas de empréstimos internacionais, tanto as dívidas do
setor público, quanto as dívidas do setor privado, foram assumidas pelo Banco
Central do Brasil. Isso mesmo, o BC assumiu o papel de devedor de um dinheiro
que o Tesouro Nacional nunca recebeu, nem receberia, porque toda essa
dinheirama foi embolsada por empresas privadas estrangeiras com filiais no país,
na maioria das vezes através de operações triangulares fraudulentas, para
burlar a nova lei de remessa de lucros para o exterior.
Isso mesmo, pagamos por uma dívida bilionária, da qual nunca vimos um tostão
sequer, enquanto o governo se esforça para atingir a meta de superávit
primário, para pagar juros e amortização dessa dívida, fraudada e prescrita,
ficando praticamente sem recurso algum para promover o bem estar da população.
Hoje, a dívida pública brasileira, que é paga por todos nós, está em mais de 3 trilhões de reais, o
que corresponde a mais de 48% do orçamento da União. E essa dívida não para de crescer, porque existe um esquema, uma
máfia global da dívida pública, controlada pelos banqueiros do Federal Reserve,
que transfere diariamente recursos públicos para o setor financeiro privado.
Essa máfia determina a política econômica dos países, estabelece as principais
metas de cada governo, metas que nunca são o bem estar social, mas, é claro,
são o superávit primário e as metas de inflação, para assegurar o pagamento
prioritário da amortização da dívida pública e de juros da dívida, que
atualmente aqui no Brasil consomem mais de 2,3 bilhões de reais por dia.
Repetimos, 2,3 bilhões de reais por dia! Dinheiro que dá para oferecer transporte
público gratuito de alta qualidade, ensino público gratuito de excelência e
assistência médica gratuita eficiente a toda população brasileira.
A máfia da dívida pública global atua livremente no
modelo político, econômico, no sistema legal e na imprensa patronal, contando
para isso com o luxuoso e bem remunerado auxílio de vendilhões da pátria, no
executivo, no legislativo, no judiciário, no empresariado e na mídia. Por exemplo: formulada, votada,
aprovada e promulgada no governo de Fernando Henrique Cardoso, a Lei de
Responsabilidade Fiscal, aparentemente feita para moralizar a gestão pública,
nada mais é do que um instrumento legal que obriga os governantes, funcionários
do Federal Reserve, a priorizar o pagamento da dívida pública aos banqueiros,
sobre qualquer outro pagamento. Isso mesmo, caso ocorra uma calamidade social e
o gestor público escolha não pagar a divida, para utilizar dinheiro público no
socorro às vítimas da tragédia, o gestor não pode fazê-lo sem pagar muito caro
por isso, porque a Lei de Responsabilidade Fiscal manda aplicar o Código Penal,
criminalizando e punindo o gestor público, obrigando-o a devolver ao Tesouro
Nacional o dinheiro “ilicitamente” gasto para socorrer a população.
A História da dívida pública brasileira
é revoltante. É puro vandalismo do capital. Como todos nós
brasileiros, o Brasil já nasceu endividado de um dinheiro não desfrutado,
obrigado que foi a pagar dívidas de Portugal com os banqueiros judeus da
Inglaterra.
Em 1970, um período
negro, de total falta de transparência, apelidado de “Milagre Brasileiro”, a ditadura assumiu inúmeros
empréstimos para assassinar os legalistas e realizar obras faraônicas de
infraestrutura, superfaturadas, como a delirante e perdulária rodovia
Transamazônica, que até hoje, passados mais de meio século, continua intransitável,
inacabada.
Do vultoso valor desses empréstimos da ditadura militar, a CPI da dívida pública só
encontrou documentos contratuais comprobatórios de menos de 20% do valor dessa
dívida. O Banco Central do Brasil assumiu 100% de uma dívida contraída no
exterior, cuja origem só tem comprovação documental de menos de 20%. Isso
mesmo, mais de 80% da dívida pública brasileira foi torrada pela ditadura
militar para enriquecer políticos e oligarcas subservientes e para torturar e
assassinar patriotas revoltados, “vândalos”, “terroristas”, que deram suas
vidas numa luta solitária e desigual, para impedir tamanha espoliação e trazer
de volta ao Brasil o estado democrático de direito.
O Banco Central do Brasil, isto é, o povo brasileiro é devedor de
uma dinheirama que nunca recebeu. Assumir o ônus de dívida dessa natureza, por
si só é um forte indício de total ilegitimidade dessa dívida.
Os acordos assinados pelo Banco Central
do Brasil estipulam o pagamento de uma parte dos juros e a maior parte é
incorporada ao saldo devedor. Por essa razão, a dívida pública brasileira não
para de crescer, por mais que se pague. Virou uma bola de neve montanha abaixo,
ou uma vaquinha verde e amarela indo firme na direção do brejo.
Nos anos da década de 1980, a nossa dívida pública foi muito discutida em comissões do
Congresso Nacional. Em 1983, uma dessas comissões produziu um relatório impecável,
apontando verdadeiros crimes de lesa pátria. A imprensa patronal abafou o
assunto e a denúncia não foi adiante. Esconderam a verdade!
Em 1987, tendo como relator o senador Fernando Henrique Cardoso,
outra comissão do Senado Federal confirmou os crimes financeiros praticados por
brasileiros e estrangeiros contra o Brasil e também não repercutiu. Garantiram
a impunidade!
Como um pálido resultado de tanto debate, os
constituintes incluíram na atual Constituição Federal um dispositivo indicando
a necessidade de ser feita uma auditoria da nossa dívida pública. A comissão
formada para fazê-la esbarrou em muitos obstáculos e problemas políticos,
provocados pela maioria parlamentar do governo neoliberal. Mesmo assim, aos
trancos e barrancos, o relator da comissão de auditoria da dívida, senador
Severo Gomes, após análise dos documentos apresentados e dos aspectos jurídicos
dos acordos, chegou à conclusão de que as abusivas cláusulas contratuais eram
nulas de pleno direito. Isso mesmo, de acordo com a lei internacional a nossa
dívida não existe.
Severo Gomes escreveu em seu relatório: “Esses
acordos colocam o Brasil de joelhos, sem brios poupados, inerme e inerte, imolado à irresponsabilidade dos
que negociaram em nosso nome (grifamos)
e à cupidez de nossos credores. Renúncia de soberania talvez nós já tenhamos
tido algumas, mas uma renúncia declarada à soberania do país é a primeira vez
que consta de um documento e faz dele talvez o mais triste da história política
do país”. Mais uma vez o
escândalo foi abafado pelo governo e pela imprensa patronal e a dívida pública
brasileira continuou crescendo. E continuamos sendo enganados!
O mais grave de tudo é que, além de ilegal, essa dívida foi
prescrita. Em idêntica situação a do Brasil, o Equador obteve a declaração de
prescrição da dívida nos tribunais internacionais, aos quais jamais recorreram
os nossos governantes neoliberais do PSDB e aliados e os neoneoliberais do PT e
aliados.
Em 1992, a dívida
pública brasileira com os banqueiros do Federal Reserve foi prescrita. Os
acordos da década de 1980, assinados em Nova York, são regidos pela lei local.
Segundo a lei local, as dívidas prescrevem seis anos após a interrupção de seus
pagamentos, se não forem reclamadas pelos credores, pois quando uma parcela da
dívida deixa de ser paga, na data estipulada, dá-se a antecipação do vencimento
de toda dívida.
Em 1986, o Brasil
interrompeu o pagamento dos juros de todos os acordos assinados pelo Banco
Central. A partir da data da interrupção do pagamento dos juros, começa a
transcorrer o prazo de prescrição. Seis anos se passaram sem haver qualquer
reclamação por parte dos credores, tanto na esfera administrativa, quanto na diplomática
ou judicial. O Banco Central do Brasil não foi instado pelos credores a efetuar
o pagamento e a dívida foi prescrita. A nossa dívida com os banqueiros judeus
morreu em 1992! Ninguém divulga esse fato. Continuamos enganados pelo sistema.
Nesse mesmo ano de 1992, tem início a maior negociata da História do Brasil. Diante dela,
tudo que se rouba e se roubou, antes e depois dos dois governos do PT, não
passa de tostões furados. Diante dessa negociata da ressurreição de uma dívida morta, Diceus, Delúbios,
Valérios, Lulas, filhos de Lula, Dilmas e companhia, em princípio, são meros
trombadinhas.
Morta a dívida, o governo nem esperou os três dias bíblicos para promover a sua
ressurreição. A mega corrupção da ressurreição da dívida morta começou ainda no
ano de 1992, quando o governo e a maioria governista no Senado Federal pressionaram
para que fosse aprovada uma resolução autorizando uma nebulosa negociação no
exterior de mais de 60 bilhões de dólares. Essa pressão para aprovação da
resolução foi tamanha e tão eficiente, que o documento saiu do Ministério da
Fazenda para o Senado, foi aprovado a toque de caixa e no mesmo dia da
aprovação foi publicado no Diário Oficial o parecer favorável da Procuradoria
da Fazenda. Uma velocidade e eficiência jamais vistas na burocracia brasileira.
Dessa tenebrosa negociação, sabe-se apenas que ela aconteceu no Canadá, mas o seu
instrumento contratual jamais apareceu. O time escalado pelo Ministério da
Fazenda e Banco Central, para fazer essa negociação tinha 3 nomes, que ganharam
grande destaque nos anos subsequentes: Armínio Fraga, Pedro Malan e Murilo
Portugal. Esses três mosqueteiros não possuíam cargos no governo e lideraram as
negociações como meros consultores.
Com essa negociação de picaretas, feita em 1992, toda a dívida da década de 1980 com os banqueiros
do Federal Reserve foi transformada em títulos, papéis de dívidas negociáveis
no sistema financeiro, conhecidos como bônus
brandy.
Esse conhaque de malandragem ficou envelhecendo em barris de lama, de 1992 até
encontrar ambiente propício para o seu consumo, o que se deu em 1994, no
governo de Fernando Henrique Cardoso, porque o Presidente Itamar Franco, um dos
raros políticos honestos na História do Brasil, não podia saber dessa
bandidagem que acontecia nos subterrâneos do seu governo. Os três mosqueteiros
da picaretagem foram nomeados por FHC para cargos estratégicos em seu governo.
O consultor Pedro Malan virou Ministro da Fazenda; o consultor Murilo Portugal
virou Presidente do Tesouro Nacional e o consultor Armínio Fraga virou
Presidente do Banco Central. Que tal?
Quanto à conversão da dívida em papéis
negociáveis, essa operação de tão escandalosamente suspeita não foi aceita por
bolsas de valores regulares e foi feita no remoto paraíso fiscal de Luxemburgo,
onde 9 entre 10 bandidos do mundo lavam ou escondem o seu dinheiro sujo. E além
de tudo, essa foi uma conversão direta de títulos, porque, sem o menor
interesse de oferecê-los ao mercado, recebendo dinheiro em troca, o governo
escolheu fazer uma troca direta de papel sujo por papel podre e, ainda por
cima, pagando juros, comissões, encargos, propinas e tudo de habitual nesse
tipo de operação. E mais uma vez, centavo algum entrou no país. E a dívida
cresce sem parar, toda vez que se assume uma dívida sem receber dinheiro em
troca. Dívida sem contrapartida. Em 1994, no governo Fernando Henrique Cardoso,
o país converteu em bônus brandy uma dívida morta.
Mas o grande golpe não fica por ai. Essa moeda
podre foi usada para comprar as melhores e mais rentáveis empresas públicas do
Brasil, na segunda maior negociata de nossa história, a orgia das privatizações
do PSDB. Quando esse papel podre entrou no Tesouro Nacional, em 1994, o
seu suspeitíssimo presidente Murilo Portugal trocou esse papel podre
por dívida interna, dando início à nova bola de neve da dívida interna, cujos
credores majoritariamente são estrangeiros, são os donos do Federal Reserve.
Depois veio outra grande negociata, a do
Plano Real, com altíssimas taxas de juros
internos e importações livres, para forçar a indústria brasileira a baixar os
preços e falirem, como muitas indústrias brasileiras, de fato, faliram, ou
foram vendidas a empresários estrangeiros, à preço de banana.
A euforia de importações do Plano Real foi paga com o Brasil abrindo para o investidor estrangeiro a
compra de títulos da dívida interna, que paga os maiores juros do mundo. Foi
assim que o Brasil de FHC controlou a sua inflação: divida externa para
ressuscitar dívida morta e dívida interna para sustentar o Plano Real.
O benefício para a nação não veio em forma de educação, de saúde, de segurança, de transporte,
de emprego. Pagamos os mais elevados tributos do mundo para nada receber em troca e ver, com toda
ordem e sem progresso, o nosso dinheiro ser
transferindo para o sistema financeiro e gordíssimas propinas para os bolsos e
cuecas de seus agentes no país.
Fizemos essa volta enorme, para desenterrar a verdade escondida de
um povo traído, enganado pelo seu governo. Mudam os governos, mas os nossos
presidentes são todos eles funcionários do Federal Reserve. Ou será que a
presidente Dilma também está sendo enganada e desconhece tudo isso embaixo de
seu nariz?
Fizemos essa volta enorme, para dizer que não adianta pintar o
rosto de verde e amarelo e ir ordeira e pacificamente fazer estéreis
manifestações cívicas, nas avenidas e praças brasileiras.
Precisamos, sim, de um presidente que tenha ficha limpa e aquilo
roxo. Dilma tinha aquilo roxo, quando lutou e se arriscou para devolver ao país
a democracia roubada pela ditadura. Hoje aquilo dela empalideceu, perdeu a cor.
Quando o seu colega do Federal Reserve Barack Obama soube que
documentos sigilosos tinham sido levados do serviço secreto americano por um
patriota, ele imediatamente ligou para Dilma e a preveniu que aquilo que todo
mundo desconfia ia ser revelado pela imprensa internacional. Repassou instruções
superiores para que ela ficasse revoltada por “saber” que o país está sendo
monitorado por Washington e se mostrasse publicamente bastante “desapontada”
com isso, fizesse birra, desmarcasse encontro, o escambau, mas que estava
terminantemente proibida de dar asilo ao patriota americano, que revelou
documentos ultra secretos sobre o controle norte americano das comunicações
confidenciais de outros países.
Porque tem ficha sob suspeita e aquilo rosa, Dilma fez esse
teatrinho mambembe de estar indignada com a espionagem americana. Caso fosse
séria e governasse um país soberano, ela deixaria de pagar a dívida que não
devemos, no primeiro dia de governo, e teria, sim, dado asilo político a Edward
Snowden.
Fizemos essa volta toda, para dizer que a suspensão do pagamento
de nossa dívida prescrita só se dará quando mais “vândalos” esclarecidos
invadirem as ruas com seus ardentes fachos revolucionários e um ficha limpa,
com aquilo roxo, assumir a presidência do Brasil.
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