A popularidade de Lula e Dilma – ele inventor e ela a maior beneficiária do neoliberalismo populista lulalá – tira o sono e algumas coisinhas mais dos elitistas zumbis neoliberais, por encanto e por enquanto, cumprindo apenas doze anos de oposição.
Diante do pânico instalado na cabecinha dos Álvaros Dias de Santidade, dos Demóstenes Torres de Babel, dos Aécius Nevis Romanus Berlusconianus, dos FHCs da Grana Lavada, dos Serras da Privataria, e similares, muitos habilidosos e prestativos personagens chamados formadores de opinião, assalariados da imprensa patronal, os acudem, juntamente com os ordeira e regressivamente defectíveis Mauricinhos e Patricinhas das redes sociais, mensaleiros de papai, para fazer as cabeças do povão, de maneira que elas acreditem biblicamente que os míseros dois governos do PT são os mais corruptos governos da História do Brasil.
Com exceção de Mino Carta, os patrões da grande mídia brasileira são despreparados para o ofício e para a honestidade. Por exemplo, investidores sul africanos, que controlam a Revista Veja, acumularam riqueza no Apartheid e fugiram da África do Sul com o fim dessa monstruosidade, por não admitirem que negros ex favelados frequentem seus restaurantes habituais, ou entrem fartamente perfumados pela Natura e pela Avon para tomar assento ao seu lado, numa poltrona de avião de carreira. A mesma coisa que acontece com os Mauricinhos e as Patricinhas daqui, com o relaxamento do Apartheid feito pela esmola do Bolsa Família.
Sem o conhecimento dos fatos, sem memória, com informação precária e instrução deficiente, o povão vai engolindo mais essa falácia, indiferente ao fato de que somente após os governos do PT é que não se engavetam denúncias, não se esconde embaixo do tapete os mal feitos dos corruptos, aliados ou não, e os colarinhos brancos passaram a ver o sol nascer quadrado, ainda que em doses homeopáticas, porque judiciário no Brasil é só para massacrar ainda mais quem não tem dinheiro.
Eliana Calmon, Joaquim Barbosa e Daniel Dantas entendem o que estou querendo dizer e também sabem que no Brasil jamais se fará justiça pelo caminho do judiciário, uma verdadeira caixa preta de bandido rico.
Quando estavam no governo, as Madres Teresa de Caculé, que hoje bradam contra a corrupção, na mídia patronal e nas tribunas do parlamento, fizeram a lambança que agora vamos relatar, reportando-nos quase tão somente a fatos históricos comprovados, fartamente documentados, sem opiniões e outras interferências pessoais, que prejudicam a pureza e a verdade dos fatos indiscutíveis. Contudo, empregaremos alguns adjetivos qualificativos pertinentes, que virão à tona pela força de nossa indignação.
Façamos, pois, um pequeno tour pela História recente das civilizações e saberemos, de fato, quem é trombadinha e quem é vendilhão da pátria na História do Brasil.
Após a vitória “aliada” na segunda grande guerra européia, de 1939 a 1945, os mega banqueiros judeus, financiadores de ambos os lados do conflito, controladores e manipuladores da economia mundial, desde a idade média, passaram a controlar e a manipular a economia do mundo lá de Wall Street, em Nova York, onde se instalaram em seu principal banco privado, batizado de Federal Reserve, para dar a ele uma aparência estatal, como deveria ser estatal todo Banco Central de países que se dizem soberanos.
Antes e depois de Abraham Lincoln, todo político norte americano, que se manifestou publicamente no sentido de reduzir o poder dos banqueiros judeus, foi assassinado. Mas John Kennedy e seu irmão Robert Kennedy extrapolaram a vontade de libertar o seu país do sistema financeiro, dando-lhe a soberania, que lá nunca passou de mera retórica, ao agirem eficientemente nessa direção, o que levou a máfia dos judeus a dar um golpe de estado, para assumir também o poder político nos Estados Unidos. Isso mesmo, para assumir o governo da maior potência econômica do mundo, além do controle da economia e do sistema financeiro globais.
Para reduzir drasticamente a crescente dívida pública norte americana, em 30 de junho de 1963, o presidente John Kennedy promulgou a Ordem Executiva nº 11.110, retirando do privado Federal Reserve e transferindo ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos a incumbência de emitir a moeda do país, sem cobrar juros ao governo, como faziam e continuam fazendo os banqueiros do Federal Reserve, pois esses judeus cobram taxas extorsivas para emitir o dólar e administrar o seu fluxo, sempre no interesse de muito lucro em seus negócios.
Respaldado nessa Ordem Executiva nº 11.110, de 30 de junho de 1963, logo o Departamento do Tesouro norte americano emitiu e colocou em circulação mais de 4 bilhões de dólares em cédulas de 5 dólares, lastreadas em prata.
No dia 22 de novembro daquele mesmo ano, deu-se o golpe de estado, com o assassinato de John Kennedy e logo depois o assassinato de seu irmão o senador Robert Kennedy, virtual sucessor do irmão na presidência do país.
Ainda durante o luto oficial pela morte do presidente, apesar de continuar em vigor a Ordem Executiva nº 11.110, as notas do Departamento do Tesouro foram rapidamente retiradas de circulação e o Federal Reserve voltou a emitir o dólar, passando a cobrar do governo ainda mais dinheiro por esse “serviço”, acelerando o aumento da dívida interna do país a níveis só suportáveis, como está sendo suportado até hoje, com o sacrifício do trabalho, do patrimônio e da vida de dezenas de milhões de cidadãos (?) norte americanos.
Em 15 de agosto de 1971, um modorrento domingo de comecinho de outono, Richard Nixon, funcionário do Federal Reserve no exercício da presidência dos Estados Unidos, comunicou pura e simplesmente que a partir de então a paridade do dólar com o ouro deixava de existir.
Os patrões de Nixon então passaram a emitir o dólar a seu bel prazer e, de fato, o mundo viu-se diante de uma avalanche de dólares, provocando um excesso dessa moeda em poder dos banqueiros.
Então os banqueiros miraram os quintais do mundo capitalista, oferecendo empréstimos a taxas nunca vistas, em torno de 5% ao ano.
Foi uma festa de arromba, uma orgia colossal com esse papelzinho verde dos judeus. Todos os países latino americanos, exceto Cuba, tomaram vultosos empréstimos, comprometendo-se até a medula com esse dinheirinho barato, imposto ao mundo como moeda de trocas internacionais.
Por volta de 1979, os banqueiros judeus decidiram elevar as pequenas taxas de juros de 5% ao ano para estratosféricos 20% ao ano.
A partir de 1981, a situação econômico-financeira dos países tomadores desses empréstimos chegou ao limite do desespero subserviente. Em 1982, México, Argentina, Brasil e Peru naufragaram numa crise sem precedentes. A mesma crise que hoje está afundando a Grécia, a Itália, a Espanha, a França e Portugal, por enquanto.
Conforme prevê vários princípios de Direito Internacional e o bom senso, qualquer alteração nas taxas e condições inicialmente pactuadas exige uma ampla revisão contratual. Isso sem falar no absurdo conflito de interesses, porque os banqueiros credores são os mesmos que comandam as instituições financeiras globais que determinam a variação das taxas de câmbio e de juros. Apesar de tudo isso, nenhum pinto país deu um pio sequer, porque todos, isso mesmo, todos os governantes ciscam nas mãos dos banqueiros. Ciscam o poder das pepitas de ouro, em vez de grãos de milho transgênico.
O socorro aos países veio do FMI, também controlado pelos mega banqueiros judeus. Acenando com empréstimos para o pagamento dessa dívida ilegal e imoral, o FMI exigiu como garantia que os países devedores fizessem acordos, transferindo para seus bancos centrais todas as dívidas que foram contraídas por empresas privadas e por instituições públicas.
E assim foi logo feito, também aqui no Brasil. Todas as dívidas de empréstimos internacionais, tanto as dívidas do setor público, quanto as dívidas do setor privado, foram assumidas pelo Banco Central do Brasil. Isso mesmo, o BC assumiu o papel de devedor de um dinheiro que o Tesouro Nacional nunca recebeu, nem receberia, porque toda essa dinheirama foi embolsada por empresas privadas estrangeiras com filiais no país, na maioria das vezes através de operações triangulares fraudulentas.
Isso mesmo, pagamos uma dívida bilionária, da qual nunca vimos um tostão sequer, enquanto o governo se esforça para atingir a meta de superávit primário, para pagamento de juros e amortização dessa dívida fraudada, ficando praticamente sem recurso algum para promover o bem estar da população.
O garfo das empresas estrangeiras na dívida pública brasileira se explica pelo fato de que o presidente João Goulart foi deposto porque sancionou a Lei de Remessa de Lucros para o Exterior. O embaixador Lincoln Gordon ofereceu mundos e fundos ao governo, caso o presidente vetasse a lei. Antes da lei, empresas estrangeiras desmontavam fábricas obsoletas em seus países de origem e as remontavam no Brasil, apurando lucros colossais, remetendo-os integralmente para o exterior.
Protegidas pela censura e pela repressão da ditadura militar, as empresas estrangeiras passaram a burlar impunemente a nova lei, que limitava as remessas a 6% ao ano e a 18% no triênio, sendo cada triênio formado por dois novos anos e o último ano do triênio anterior. Com a cumplicidade dos bancos no exterior, forjavam como empréstimos, as transferências para o Brasil de seu próprio dinheiro, depositado nas agências desses bancos no exterior. Dessa forma, a dívida externa brasileira, que era de 3 bilhões de dólares, quando João Goulart foi deposto, saltou para mais de 120 bilhões de dólares, nos primeiros anos de ditadura militar, porque a totalidade dos lucros dessas empresas passou a ser remetido para fora do país como se fosse pagamento de juros e amortização de dívida externa.
Hoje, a dívida pública brasileira, que é paga por todos nós, está em mais de 3 trilhões de reais, o que corresponde a mais de 48% do orçamento da União.
Toda a nossa riqueza, artificialmente desvalorizada, é trocada por num dinheirinho de papel verde, sem lastro, e esse dinheirinho sofrido, que passa a ser o nosso único bem, é entregue criminosamente, sem justa causa, aos vampiros da humanidade.
E essa dívida não para de crescer, porque existe um esquema, uma máfia global da dívida pública, controlada pelos banqueiros do Federal Reserve, que transfere diariamente recursos públicos para o setor financeiro privado. Essa máfia determina a política econômica dos países, estabelece as principais metas de cada nação, metas que nunca são o bem estar social, mas, é claro, são o superávit primário e as metas de inflação, para assegurar o pagamento prioritário da amortização da dívida pública e de juros da dívida, que atualmente aqui no Brasil consome mais de 2,3 bilhões de reais por dia. Repetimos, 2,3 bilhões de reais por dia!
A máfia da dívida pública global atua livremente no modelo político, econômico, no sistema legal e na imprensa patronal, contando para isso com o luxuoso e bem remunerado auxílio de vendilhões da pátria, no executivo, no legislativo, no judiciário, no empresariado e na mídia.
Por exemplo, formulada, votada, aprovada e promulgada no governo de Fernando Henrique Cardoso, a Lei de Responsabilidade Fiscal, aparentemente feita para moralizar a gestão pública, nada mais é do que um instrumento legal que obriga os governantes a priorizar o pagamento da dívida pública aos banqueiros do Federal Reserve sobre qualquer outro pagamento. Isso mesmo, caso ocorra uma calamidade social e o gestor público escolha não pagar a divida, para utilizar dinheiro público no socorro às vítimas da tragédia, o gestor não pode fazê-lo, porque a Lei de Responsabilidade Fiscal manda aplicar o Código Penal, criminalizando e punindo o gestor público, obrigando-o a devolver ao Tesouro Nacional o dinheiro “ilicitamente” gasto para socorrer a população.
A História da dívida pública brasileira é revoltante. É puro vandalismo do capital. Como todos nós brasileiros, o Brasil já nasceu endividado de um dinheiro não desfrutado, obrigado que foi a pagar dívidas de Portugal com os banqueiros judeus da Inglaterra.
O ciclo atual da dívida pública brasileira começa durante a ditadura militar, na década de 1970, um período negro, de total falta de transparência, apelidado de “Milagre Brasileiro”. A ditadura assumiu inúmeros empréstimos para assassinar os legalistas e realizar obras faraônicas superfaturadas de infraestrutura, como a delirante e perdulária rodovia Transamazônica, até hoje, passados mais de meio século, intransitável, inacabada.
Do vultoso valor desses empréstimos da ditadura militar, a CPI da dívida pública só encontrou documentos contratuais comprobatórios de menos de 20% do valor dessa dívida. O Banco Central do Brasil assumiu 100% de uma dívida contraída no exterior, cuja origem só tem comprovação documental de menos de 20%. Isso mesmo, mais de 80% da dívida pública brasileira foi torrada pela ditadura militar para enriquecer políticos e oligarcas subservientes e para torturar e assassinar patriotas revoltados, “vândalos”, “terroristas”, que deram suas vidas numa luta solitária e desigual, para impedir tamanha espoliação e trazer de volta ao Brasil o estado democrático de direito.
Assim, o Banco Central do Brasil assumiu a dívida fictícia de muito dinheiro que empresas estrangeiras operando no país já haviam recebido em dobro: pela primeira vez, porque se tratava de dinheiro delas mesmas. Pela segunda vez, porque o Banco central reconheceu e pagou a falsa dívida. O Banco Central do Brasil, isto é, o povo brasileiro é devedor de uma dinheirama que nunca recebeu. Assumir o ônus de dívida dessa natureza, por si só é um forte indício de total ilegitimidade dessa dívida.
Os acordos assinados pelo Banco Central do Brasil estipulam o pagamento de uma parte dos juros e a maior parte é incorporada ao saldo devedor. Por essa razão, a dívida pública brasileira não para de crescer, por mais que se pague. Virou uma bola de neve montanha abaixo, ou uma vaquinha verde e amarela indo firme na direção do brejo.
Nos anos da década de 1980, a dívida pública brasileira foi muito discutida em comissões do Congresso nacional. Em 1983, uma dessas comissões produziu um relatório impecável, apontando verdadeiros crimes de lesa pátria. A imprensa patronal abafou o assunto e a denúncia não foi adiante. Em 1987, tendo como relator o senador Fernando Henrique Cardoso, outra comissão do Senado Federal confirmou os crimes financeiros praticados contra o Brasil e também não repercutiu.
Como resultado de tanto debate sobre a dívida externa, os constituintes incluíram na atual Constituição Federal um dispositivo indicando a necessidade de ser feita uma auditoria dessa dívida. A comissão formada para fazê-la esbarrou em muitos obstáculos e problemas políticos, provocados pela maioria parlamentar do governo. Mesmo assim, aos trancos e barrancos, o relator da comissão de auditoria da dívida, senador Severo Gomes, após análise dos documentos apresentados e dos aspectos jurídicos dos acordos, chegou à conclusão de que as abusivas cláusulas contratuais eram nulas de pleno direito.
Severo Gomes escreveu em seu relatório: “Esses acordos colocam o Brasil de joelhos, sem brios poupados, inerme e inerte, imolado à irresponsabilidade dos que negociaram em nosso nome (grifamos) e à cupidez de nossos credores. Renúncia de soberania talvez nós já tenhamos tido algumas, mas uma renúncia declarada à soberania do país é a primeira vez que consta de um documento e faz dele talvez o mais triste da história política do país”. Mais uma vez o escândalo foi abafado pelo governo e pela imprensa patronal e a dívida pública brasileira continuou crescendo.
O mais grave de tudo é que essa dívida foi prescrita. Em idêntica situação a do Brasil, o Equador obteve a declaração de prescrição da dívida nos tribunais internacionais, aos quais jamais nossos governantes recorreram para esse fim.
Em 1992, a dívida pública brasileira com os banqueiros do Federal Reserve foi prescrita. Os acordos da década de 1980 foram assinados em Nova York e a lei que rege esses acordos é a lei local. Segundo as leis locais, as dívidas prescrevem seis anos após a interrupção não reclamada de seus pagamentos. Quando uma parcela da dívida deixa de ser paga, na data estipulada, dá-se a antecipação do vencimento de toda dívida.
Em 1986, o Brasil interrompeu o pagamento dos juros de todos os acordos assinados pelo Banco Central. A partir da datada da interrupção do pagamento dos juros, começa a transcorrer o prazo de prescrição. Seis anos se passaram sem haver qualquer reclamação da parte dos credores, seja na esfera administrativa, diplomática ou judicial. O Banco Central do Brasil não foi instado pelos credores a efetuar o pagamento e a dívida foi prescrita. A nossa dívida com os banqueiros judeus morreu em 1992!
Nesse mesmo ano de 1992, começa a maior negociata da História do Brasil. Diante dela, tudo que se rouba e se roubou nos dois governos do PT não passa de tostões furados. Diante dessa negociata da ressurreição de uma dívida morta, Diceus, Delúbios, Valérios, Lulas, filhos de Lula, Dilmas e companhia, em princípio, são meros trombadinhas.
Morta a dívida, o governo nem esperou os três dias tradicionais para promover a sua ressurreição. A mega corrupção da ressurreição da dívida morta começou ainda no ano de 1992. Nesse ano, o governo e a maioria governista no Senado Federal pressionaram para que fosse aprovada uma resolução autorizando uma nebulosa negociação no exterior de mais de 60 bilhões de dólares. Essa pressão para aprovação da resolução foi tamanha e tão eficiente, que o documento saiu do Ministério da Fazenda para o Senado, foi aprovado a toque de caixa e no mesmo dia da aprovação foi publicado o parecer favorável da Procuradoria da Fazenda. Uma velocidade e eficiência jamais vistas na burocracia brasileira.
Dessa tenebrosa negociação, sabe-se apenas que ela aconteceu no Canadá, mas o seu instrumento contratual jamais apareceu. O time escalado pelo Ministério da Fazenda e Banco Central, para fazer essa negociação tinha 3 nomes, que receberam grande destaque nos anos subsequentes: Armínio Fraga, Pedro Malan e Murilo Portugal. Esses três mosqueteiros não tinham cargo no governo e lideraram as negociações como meros consultores.
Com essa negociação do gênero picaretagem, da espécie negociata, feita em 1992, toda a dívida da década de 1980 com os banqueiros do Federal Reserve foi transformada em títulos, papéis de dívidas negociáveis no sistema financeiro, conhecidos como bônus brandy.
Esse conhaque de malandragem ficou envelhecendo em barris de lama, de 1992 até encontrar ambiente propício para o seu consumo, o que se deu em 1994, no governo de Fernando Henrique Cardoso, porque o Presidente Itamar Franco, um dos raros políticos honestos na História do Brasil, não podia saber dessa bandidagem que acontecia nos subterrâneos do seu governo. Os três mosqueteiros da picaretagem foram nomeados por FHC para cargos estratégicos no governo lá dele. O consultor Pedro Malan virou Ministro da Fazenda; o consultor Murilo Portugal virou Presidente do Tesouro Nacional e Armínio Fraga virou Presidente do Banco Central. Que tal?
Quanto à conversão da dívida em papéis negociáveis, essa operação de tão escandalosamente suspeita não foi aceita por bolsas de valores regulares e foi feita no remoto paraíso fiscal de Luxemburgo, onde 9 entre 10 bandidos do mundo lavam ou escondem o seu dinheiro sujo. E além de tudo, essa foi uma conversão direta de títulos, porque, sem o menor interesse de oferecê-los ao mercado, recebendo dinheiro em troca, o governo escolheu fazer uma troca direta de papel sujo por papel podre e, ainda por cima, pagando juros, comissões, encargos, propinas e tudo de habitual nesse tipo de operação. E mais uma vez, centavo algum entrou no país. E a dívida cresce sem parar, toda vez que se assume uma dívida sem receber dinheiro em troca. Dívida sem contrapartida.
Como se vê, em 1994, no governo Fernando Henrique Cardoso, o país converteu em bônus brandy uma dívida morta.
Mas o grande golpe não fica por ai. Essa moeda podre foi usada para comprar as melhores e mais rentáveis empresas públicas do Brasil, na segunda maior negociata de nossa história, a orgia das privatizações. Quando esse papel podre entrou no Tesouro Nacional, em 1994, o seu suspeitosíssimo presidente Murilo Portugal trocou esse papel podre por dívida interna, dando início à nova bola de neve da dívida interna.
Depois veio a negociata do Plano Real, com altíssimas taxas de juros internos e importações livres, para forçar a indústria brasileira a baixar os preços e falirem, como muitas indústrias brasileiras, de fato, faliram, ou foram vendidas a empresários estrangeiros à preço de banana.
A euforia de importações do Plano Real foi paga com o Brasil abrindo para o investidor estrangeiro a compra de títulos da dívida interna, que paga os maiores juros do mundo. Foi assim que o Brasil de FHC controlou a sua inflação: divida externa para ressuscitar dívida morta e dívida interna para sustentar o Plano Real.
O benefício para a nação não veio em forma de educação, de saúde, de segurança, de transporte, de emprego. Pagamos os mais elevados tributos do mundo para nada receber em troca e ver de braços cruzados o nosso dinheiro ser transferindo para o sistema financeiro.
Como vemos, diante do poder global do Federal Reserve, os Itaús, os Bradescos, os BBs, as Caixas, os Santander, os HSBCs são bactérias, coisinhas microscópicas beliscando a carniça. Mas é o sistema financeiro como um todo que compra os governantes e vampiriza a humanidade.
Portanto, é ao sistema financeiro e aos seus funcionários governando o país, que deve ser dirigida a nossa revolta, a nossa reação legítima em prol de nossa sobrevivência digna.
Nós, os “vândalos” da atualidade, acusamos Fernando Henrique Cardoso, por ação, e Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, por omissão e cumplicidade, no bárbaro crime hediondo de vender o país, que não é deles, é nosso, imolando o nosso povo no altar dourado dos banqueiros judeus do Federal Reserve. Acusamos também esses Ali Babás genocidas e os seus 40 ladrões, as Madres Teresa de Caculé da oposição e os trombadinhas do governo, pelos crimes de peculato, prevaricação e formação de quadrilha.
E exigimos a imediata auditoria da dívida pública e a suspensão também imediata dos pagamentos, comprovadamente indevidos, das parcelas cabalmente prescritas, até a decisão final de estado, com base no relatório da auditoria.
Fora isso, os pacíficos Movimentos Passe Livre e tudo mais que hoje se pede nas ruas, e a forma ordeira e estoica como se pede, não passam de mais uma palhaçada estéril da classe média e de algumas centrais trabalhistas, dirigidas por pelegos dos banqueiros e dos empresários, passeatas e marchas do tipo “A marcha da família com deus pela liberdade”, liderada por um agente da CIA de codinome Padre Peyton, para saudar a divina ditadura militar. Só faltam os rosários estendidos e as velinhas acesas nas janelas.
Com a fortuna que é entregue diariamente aos judeus do Federal Reserve, o governo pode proporcionar à toda população emprego, salário justo, moradia, educação e assistência médica de excelência, como a cubana, além de transporte público gratuito em ônibus com ar condicionado e poltronas estofadas, revestidas em couro. Couro sintético, por favor, em respeito aos outros animais extorquidos de sua pele, como sempre fizeram conosco, esse triste papel que sempre nos coube e que não nos cansamos de representá-lo.
Que o poder do povo unido, que a força de nossa união de “vândalos” não se disperse e seja direcionada ao sistema financeiro internacional, na luta por nossa libertação desses canalhas usurários. E tudo mais que almejamos, sonhamos e merecemos virá depois, naturalmente.
“Vândalos” do mundo inteiro, uni-vos!
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=w4hILR5H8FQ
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