Um fantástico
conto de Jorge Amado, A morte e a morte
de Quincas Berro d’Água, obra sempre atual, universal, verdadeiramente
eterna, é o espelho do que hoje vai pelo mundo.
A morte e a morte de Quincas Berro d’Água conta
a estória de parasitas degenerados bebedores de pinga, todos eles vigaristas,
punguistas, gigolôs, batedores de carteira, inconformados com a morte de seu
mais querido amigo, o personagem central das melhores aventuras burlescas,
invadem o velório de Quincas, retiram o corpo do caixão e saem com ele pela
cidade em mais uma de suas farras memoráveis.
Na vida
real a estória se repete na pele dos homens mais ricos de todos, parasitas
gananciosos, viciados em beber o nosso suor e o nosso sangue, gigolôs da terra
e do trabalho, vigaristas, punguistas, batedores de carteira, que saem
arrastando pelas ruas do mundo o corpo decomposto do capitalismo, pelos antros
nojentos da mídia patronal.
Os
parasitas de colarinho branco têm horror ao socialismo, principalmente ao novo
socialismo que acolhe a iniciativa privada dos ricos honestos, eficientes e sem
usura.
Antes
da Internet, a grande mídia capitalista ditava o que pode e o que não pode ser
publicado e o quanto ainda temos que pagar por isso. Era o apogeu do sistema,
que tem a força da selvageria no seu DNA.
Mas
hoje existe a plenitude da liberdade de expressão, porque, diante do fato, é o
cidadão que faz a notícia, registra a imagem, ele mesmo publica e ninguém paga
nada para ficar sabendo disso.
Pelo
poder da seleção natural, os ricos de visão estão investindo pesadamente no
socialismo da rede mundial, pagando fortunas por sites de relacionamento e o
seu lucro não vem mais de mãos metidas em nosso bolso, mas tão somente do
dinheiro pago pelos anunciantes.
Hoje
Karl Marx diria feliz aos seus botões: “enfim
os cidadãos do mundo estão unidos”.
Com o
neoliberalismo ardendo em chamas, os mais ricos de todos, em sua derradeira
orgia, vão fazendo suas guerras, ocupando países, catando petróleo em terreno
alheio, cobrando dívidas impagáveis, arrastando o cadáver do capitalismo pelas
ruas do mundo.
E a
palestina sitiada recebe a solidariedade do planeta, enquanto o Estado de Israel, o IV
Reich, apropria-se do que é dos outros, expropria o dinheiro palestino, invade
territórios de vizinhos indefesos, assassina seus irmãos muçulmanos, só porque
os banqueiros mais ricos do mundo, os donos do Federal Reserve (FED), impressores
e controladores do fluxo da moeda global, não são palestinos, são judeus.
E
Israel, o IV Reich, prossegue na sua desumana, sangrenta e suicida orgia,
arrastando, se inspirando e se espelhando no cadáver FEDorento do
nazicapitalismo de Washington, Londres e Berlim.
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