Depois
de muito tempo, voltamos ao estádio Manoel Barradas, para assistir ao jogo do
Vitória contra o Ceará.
Mas não
suportamos ver o jogo inteiro. Quando o Ceará - covarde, desmotivado, apático,
incompetente - empatou a partida, jogando com 10 homens contra 11, ainda mais
covardes, desmotivados, apáticos e incompetentes, deixamos o Barradão.
Não
ficamos para a festa. Uma festa pobre como a festa da música de Cazuza. Uma
festa de covardes e de incompetentes, aparentemente motivados apenas por
vaidade, dinheiro fácil, cerveja e outras cositas mas, feita para uma numerosa platéia
de torcedores sofridos e fiéis.
Entendemos
que um time de futebol é como uma poça d’água, uma lagoa ou um oceano de águas
lisas, que refletem a cara, as qualidades e a gestão de seus dirigentes. E o
que vimos, refletido na superfície lisa dessa gotinha d’água que é o time do
Vitória, foi apenas ambição pessoal, vaidade, usura, imprudência, incompetência,
que caracterizam uma gestão ingênua, amadora e desastrosa.
Graças
a um milagre de Paulo César Carpegiani, alcançamos o imerecido acesso à série A
do campeonato brasileiro de futebol.
Saímos
do Barradão com um pensamento só, que logo se externou no grito de um torcedor
indignado:
- Fora Alex Portela!
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