quinta-feira, 26 de abril de 2012

O avanço do nazi-fascismo.




Não é justo, não é honesto, portanto não deveria ser tão admissível que o mundo exista apenas para que bilhões de pessoas vivam para trabalhar, penar, sobreviver sem a mínima estabilidade e segurança e ser estupidamente tributada, sem retorno de benefícios sociais, para que uma minoria insignificante prospere, lucre, enriqueça e acumule toda a riqueza do planeta, que é fruto da terra,  do trabalho e do sofrimento de quase toda a humanidade.

Num lapidar artigo publicado na edição nº 180 de Caros Amigos, José Arbex Jr. aponta alguns fatos cruciais que vêm acontecendo na atualidade e desde o tempo em que as pessoas mais gananciosas e egoístas cercaram terras e proclamaram: “Isso aqui agora é meu.”.

Hoje o Facebook tem 1 bilhão de pessoas inscritas, o mesmo número de pessoas famintas que padecem pelo mundo. Entre esse bilhão de pessoas integradas e o outro bilhão de miseráveis excluídos do sistema, mais de 4 bilhões de seres humanos lutam diariamente para integrar-se e escapar da fome e da miséria. Mas a realidade do sistema capitalista é que ele é muito ágil e eficiente para aumentar o número de miseráveis e desinteressado e incapaz de incluir todos os seres humanos.

De nada adianta pessoa alguma – é pura ilusão – e governo algum – é demagogia nojenta – lutar contra a pobreza sem que esta luta esteja associada a um processo vigoroso de transformação social.

Como se vê, o plano do imperialismo, principalmente do imperialismo de Wall Street e de Tel Aviv, é fomentar rebeliões populares para derrubar governantes de países produtores de petróleo, sem que se assegurem às populações “rebeladas” garantias concretas de liberdade, representatividade, justiça social e melhoria das condições de vida. Com essa manobra, governantes independentes, ditadores ou não, são substituídos por fantoches subservientes ao imperialismo.

Nenhuma análise da atualidade é correta se não for baseada no fato de que o Federal Reserve (FED, e como fede!), o Banco Central norte americano, é uma instituição privada pertencente a gananciosos banqueiros, majoritariamente judeus, que emite dólares sem lastro, à seu critério soberano, e controla o fluxo da moeda norte americana, à seu critério incontestável, pelas economias do mundo inteiro, impondo o dólar como a única moeda universalmente aceita nas transações globais. Desde a idade média, a usura dos banqueiros judeus é a origem do terrorismo do capital, que causa todas as guerras, toda a fome e a miséria crescente no planeta.

E como toda ação gera uma reação igual, em sentido contrário e que deveria ser na mesma direção, como Newton demonstrou matematicamente, o terrorismo dos oprimidos, porém, erra o alvo e a direção, atingindo inocentes e preservando a vida e a prosperidade dos banqueiros do FED, mentores do terrorismo do capital, os verdadeiros algozes da humanidade.

Na concepção ocidental, envenenada pela simbiose maléfica do capitalismo com o cristianismo, compaixão é sentir-se melhor, mais afortunado, mais abençoado do que os que sofrem, ter piedade, ser solidário e dar esmolas. Mas isso não é compaixão. Isso se chama oportunismo. Compaixão é sentir-se igual ao outro, nem melhor nem pior do que ninguém, dar a mão aos que sofrem e caminhar com eles para longe do sofrimento.

Baseados nessa espúria concepção ocidental de compaixão, os governos submissos a Wall Street dão esmolas aos miseráveis, que emergem da lama para o quarto de despejo da classe média, a chamada classe média C, mal instruídos, desinformados e deslumbrados com as quinquilharias eletrônicas e os carros vagabundos que adquirem com crédito caro e farto, tornando-se massa de manobra para engrossar o apoio à ação fascista repressiva da polícia contra os excluídos, identificados como “drogados” e “vagabundos” pela mídia patronal.

Os emergentes de uma situação de miséria para a pobreza de alto risco somam-se “à classe média leitora entusiasta de Veja e contribuem para criar no Brasil o perigoso clima de indiferença aos direitos humanos e cada vez mais simpáticos ao fascismo”, com escreve com precisão José Arbex Jr.

É muito mais fácil ser fascista e fazer como Hitler, Merkel e Sarkozy, que apontam os imigrantes pobres, os socialistas, os “vagabundos” gregos, os “atrasados” portugueses como os inimigos a combater. E também é muito mais seguro do que acabar com os privilégios dos banqueiros, libertando-se de seu domínio, decretando moratórias de dívidas contraídas com esses agiotas e passar a usar o superávit primário para promover as reformas sociais, que venham assegurar a verdadeira representatividade do povo no Congresso e garantir as conquistas trabalhistas e um resto de vida digna aos aposentados.

Mas a questão crucial é que a violência popular de base e a criminalidade estão crescendo assustadoramente e fora de controle. Ou se fazem as mudanças e as reformas sociais e políticas urgentes e necessárias, assegurando uma transição pacífica para um verdadeiro estado democrático de direito, o que só é possível com justiça, inclusão e igualdade social, ou o governo, o sistema e os covardes fascistas do sistema vão amargurar uma sangrenta derrocada, quando a violência popular   e a criminalidade forem canalizadas para uma luta organizada de libertação.



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