Serviço
de utilidade pública:
Conheça
Carlos Marighella.
Para poder cumprir a sua
missão de entregar o Brasil ao sistema financeiro internacional e molhar a mão
dos aliados entreguistas – lhes garantindo impunidade e prestígio - e para
reforçar a opressão ao trabalhador - a ditadura militar cassou, perseguiu,
torturou e exterminou todos os políticos honestos do país.
Fora da política, também perseguiu,
torturou e exterminou todos os cidadãos e cidadãs valentes, esclarecidos, bem
informados, e conscientes.
Assim, os brasileiros dignos, destemidos e honrados foram substituídos por esses sub vermes que vemos hoje, na
política se locupletando nos poderes executivo, legislativo e judiciário; por empresários ladrões e por alienados robôs
histéricos, alienados e desinformados, que batem panela e se imolam ao terrorismo nazi
capitalista - inocentes úteis dos interesses do capital externo, sujeitando-se ao papel de
massa de manobra, de bucha de canhão dos espoliadores.
Diante de tanta canalhice
dos sub vermes, propinando na política, deseducando o nosso povo com péssimos
exemplos de desonestidade e de mau caratismo, que nos envergonham e nos agridem no presente; diante da lama e do lixo que vêm do topo, homenageamos cidadãos
exemplares do passado recente, heróis e mártires da democracia, da justiça e da
liberdade, que precisam ser conhecidos, reconhecidos e tomados como exemplo
pelas novas gerações.
O homenageado de hoje é Carlos
Marighella, assassinado covardemente numa emboscada, sem chances de defesa, por
ser o líder da luta armada, para nos livrar do golpe militar imperialista e nos
devolver a liberdade e o estado democrático de direito.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Marighella
MARIGHELLA
(Mateus 10 - 34,36)
Não venho trazer a paz,
A paz que se traz eu não tenho.
Venho com minha espada,
Encontrar povo guerreiro,
Separar a falsa família,
Incendiar o mundo inteiro.
Para fazer tudo de novo,
Um mundo sem ódio, sem guerra,
Sem donos de gente e de terra,
Sem escravos e sem patrão.
Onde viver seja o caminho,
De trocar nosso carinho,
Seguindo em união,
Com um deus que seja amigo,
Com perdão e sem castigo
E que a ninguém falte abrigo,
Nem trabalho, nem chão.
Venho com a minha espada
E coberto de razão,
Dividir do banqueiro a grana,
Para separar o pobre da lama
E o medo do coração.
Não tenho medo da luta,
Por maior que seja o perigo,
No perigo tenho cuidado,
Medo não anda comigo.
E quando a morte chegar,
Vai me achar bem acordado,
Ou dormindo, já descansado,
Depois de muito lutar.
Mas nunca vai me encontrar,
Sofrendo e sendo explorado,
Calado para a injustiça,
Vivendo na solidão,
Cabelo bem penteado,
Morrendo por um tostão.
Não tenho medo da morte,
Maior do que a morte é a vida,
Pior é viver explorado
Uma vida inútil e sofrida.
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