Serviço
de utilidade pública
Conheça
Eudaldo Gomes da Silva
Para cumprir a sua missão
de entregar o Brasil ao sistema financeiro internacional e internamente molhar
a mão dos oligarcas aliados entreguistas, instituindo a impunidade seletiva, e para
reforçar a opressão ao trabalhador - a ditadura militar cassou, perseguiu,
torturou e exterminou todos os políticos honestos do país e, fora da política,
também perseguiu, torturou e exterminou todos os cidadãos e cidadãs valentes,
esclarecidos, bem informados, e conscientes, para substituí-los por esses sub
vermes que, na política, se locupletam nos poderes executivo, legislativo e
judiciário e, fora da política, por alienados robôs histéricos, desinformados,
que batem panela e se imolam ao imperialismo nazi capitalista, inocentes úteis
dos interesses do capital externo, no papel de massa de manobra, de bucha de
canhão dos espoliadores internacionais.
Diante de tanta canalhice
dos sub vermes propinando na política, deseducando o nosso povo com péssimos
exemplos de indignidade e de mau caratismo, que nos envergonha e nos agride no
presente; diante da lama e do lixo que vem do topo, homenageamos cidadãos
exemplares do passado recente, heróis e mártires da democracia, da justiça e da
liberdade, que precisam ser conhecidos, reconhecidos e tomados como exemplo pela
novas gerações.
O homenageado de hoje é
Eudaldo Gomes da Silva e seus companheiros mortos na luta armada, para nos
livrar do golpe militar imperialista e nos devolver o estado democrático de direito
e a liberdade.
Eudaldo Gomes da Silva
http://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/224
ARAGUAIA, ADEUS.
Para Eudaldo e para os nossos colegas do
Colégio 2 de Julho, seus companheiros de guerrilha, todos mortos na luta armada, para nos livrar do golpe militar imperialista e nos devolver o estado democrático de direito e a liberdade.
Repicam sinos caprichosamente
à luz difusa da pálida alvorada
bravo sangue sorrateiramente
inunda a lama úmida e apagada
da bruma acesa o silêncio vaga
e assoma o espaço, os campos de batalhas
pássaros tangem trapos coloridos
e vão tecer no alto ninhos de mortalhas.
ainda ouço o eco de seu pisar vibrante
velhos e jovens graves que por aqui passaram
romperam a noite em facho como um rio aceso
pela floresta escura onde se apagaram
para mostrar que honra é um valor eterno
como eterno é o medo dos que nunca lutaram.
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