Mayer Amshel Rothschild (1744 – 1812)
A tarefa agora é árdua e dupla. Exumar a verdade
enterrada viva e descozinhar a apetitosa mentira da nossa realidade política,
econômica e financeira, oferecida pelo sistema neoliberal ao bravo povo
brasileiro. Mas é fácil. Basta expor os fatos históricos incontestáveis e vigiar
para não acrescentar paixões e opiniões, que podem macular a verdade.
A tirania acontece desde que a humanidade deixou de
ser solidária em
sua própria família e em seu grupo e passou a competir e a acumular bens e
dinheiro individualmente.
Na idade média, a habilidade e a usura semita no controle da
economia global, mediante o monopólio do sistema financeiro, estabeleceram as
bases da espoliação do mundo, na mesma amplitude que vigora até hoje.
Essa vocação semita de controlar a economia global, realizado pelos todos
poderosos banqueiros judeus, os conhecidos moneychangers
da idade média, foi consolidada e sistematizada no século 18 pelo senhor Mayer Amshel
Rothschild (1744 – 1812), e muito didaticamente explicada por ele ao declarar
aos quatro ventos, sem medo e sem pudor “Deixe-me emitir e controlar o
dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis”.
Os Rothschild expandiram os seus negócios e foram
emitir e controlar o dinheiro naquela que viria a ser a maior potência
econômica do planeta, após a 2ª grande guerra mundial. E por falar em guerras,
depois que os reinos europeus deixaram de investir em viagens de exploração e
colonização do novo mundo, elas, as guerras, que já eram importantes, passaram
a ser a maior fonte de lucro da família e eles, os Rothschild, não demonstravam o menor
constrangimento em serem tão imparciais nas guerras que estimulavam,
financiando os dois lados em conflito. Foi assim que esses grandes banqueiros
judeus financiaram os países aliados para derrotar Hitler, como abasteceram
Hitler de dinheiro suficiente para que ele, entre outros mal feitos,
exterminasse judeus.
Esse lucrativo negócio de emitir e controlar o
dinheiro de uma nação
levou muito patriota norte americano a investir contra essa usurpação da
soberania nacional. Mas qualquer cidadão influente que se manifestasse
publicamente, ou tomasse alguma atitude contra essa espoliação, foi e ainda é
sumariamente assassinado. Banqueiro poderoso e bem sucedido não pode ver seu
negócio correr riscos.
James Garfield, por exemplo, o vigésimo presidente dos Estados
Unidos, logo no início do seu governo, resolveu acabar com essa orgia dos
banqueiros judeus de emitirem e controlarem o dólar. Garfield declarou
publicamente a sua intenção libertária, afirmando que “Todo aquele que
controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda
indústria e comércio. Quando percebemos que a totalidade do sistema é
facilmente controlada por um punhado de gente poderosa no topo, não precisamos
que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão”.
Garfield nem teve tempo de apresentar a lei devolvendo ao Departamento do
Tesouro a função usurpada pelos Rothschild. Uma semana depois dessa declaração,
ele foi assassinado.
Os Rothschild e seus sócios no Federal Reserve continuaram
firmes no princípio estabelecido por Mayer Rothschild de concentrarem seus
esforços na tarefa de emitir e controlar o dinheiro norte americano, até o ano
de 1963, quando o presidente John Kennedy promulgou a Ordem Executiva nº 11.110,
que punha um fim às regalias do Federal Reserve, o banco central privado norte
americano, passando para o Departamento do Tesouro a soberana incumbência de
emitir e controlar a moeda do país. Essa atitude patriótica contou com o
apoio do Congresso, conseguido através do empenho e prestígio de seu irmão, o
senador Robert Kennedy.
Os Kennedy foram assassinados num golpe de estado
relâmpago e o poder político nos Estados Unidos da América passou a ser
exercido diretamente pelos banqueiros judeus do Federal Reserve que,
imediatamente, retiraram de circulação centena de milhões de dólares,
lastreados em prata, emitidos pelo Departamento do Tesouro, devolvendo ao
Federal Reserve os seus privilégios de emitir e controlar a moeda do país. A
partir de então, os banqueiros do Federal Reserve passaram a nomear um seu
funcionários para exercer as funções de presidente da república dos Estados
Unidos da América do Norte, cuidando para que essa nomeação seja sempre referendada
por eleições aparentemente democráticas, mas visceralmente controladas por eles
com extrema habilidade.
Logo em seguida, preparando o grande golpe financeiro global,
anunciado pouco depois por Richard Nixon, gerente do Federal Reserve no
exercício da presidência da maior potência econômica, bélica, atômica e
política do mundo, todos os países satélites sul americanos sofreram
sucessivamente golpes de estado, para retirar do poder presidentes eleitos
democraticamente, substituídos por confiáveis funcionários militares do Federal
Reserve e, depois do extermínio dos heróis insurgentes e das pessoas influentes
na defesa de latino americanas pátrias livres, soberanas e democráticas, os
funcionários militares do Federal
Reserve foram gradativamente substituídos por funcionários civis.
Finalmente, no dia 15 de agosto, num modorrento domingo do
ano de 1971, Richard Nixon comunicou ao mundo que a partir de então a paridade
do dólar com o ouro deixava de existir. Vingativos e usurários, os patrões de
Nixon então passaram a emitir o dólar à rodo e o mundo viu-se diante de
uma enxurrada de dólares sem lastro, provocando um excesso dessa moeda em poder
dos banqueiros globais.
E foi assim que banqueiros do mundo inteiro miraram os
quintais do mundo capitalista e acertaram empréstimos a taxas nunca vistas, em
torno de 5% ao ano. Foi uma festa de arromba colonial, uma orgia colossal com
esse papelzinho verde sem lastro dos banqueiros judeus. Todos os países latino
americanos, exceto Cuba, tomaram vultosos empréstimos, comprometendo-se até a
medula com esse dinheirinho barato, imposto ao mundo como moeda de trocas
internacionais.
Mais ou menos 10 anos durou essa farra arrasadora, porque, em
1979, os banqueiros judeus decidiram, unilateralmente, elevar as pequenas taxas
de juros de 5% ao ano para estratosféricos 20% ao ano, pegando todos os países
tomadores com as cuecas na mão. Em 1981, a situação econômico-financeira dos
países devedores chegou ao limite do desespero subserviente. Em 1982, México,
Argentina, Brasil e Peru naufragaram numa crise sem precedentes, obrigando-os a
suspender o pagamento das parcelas desses empréstimos. Crise semelhante à essa
que hoje está sufocando principalmente a Grécia, a Itália, a Espanha, a França,
Portugal e países do leste europeu.
Conforme o bom senso e de acordo com o que estabelece
vários princípios de Direito Internacional, qualquer alteração nas taxas e
condições inicialmente pactuadas entre as partes exige uma ampla revisão
contratual. Isso sem falar no absurdo conflito de interesses, porque os
banqueiros credores são os mesmos que comandam as instituições financeiras
globais, que determinam a variação das taxas de câmbio e de juros. Apesar de
tudo isso, nenhum pinto país dá um pio sequer, porque todos, isso mesmo, todos os governantes de hoje são
mensaleiros dos banqueiros do Federal Reserve.
O socorro prestado pela raposa às galinhas veio através do FMI,
também controlado pelos mega banqueiros judeus. Acenando com empréstimos para o
pagamento dessa dívida ilegal e imoral, o FMI exige como garantia que os países
devedores façam acordos, transferindo para seus bancos centrais todas as
dívidas contraídas por empresas privadas e por instituições públicas. E isso é
logo feito, porque já estava previamente acertado com quem de direito.
Aqui no Brasil, todas as dívidas de
empréstimos internacionais, tanto as dívidas do setor público, quanto as
dívidas do setor privado, foram assumidas pelo Banco Central do Brasil. Isso
mesmo, o BC assumiu o papel de devedor de um dinheiro que o Tesouro Nacional
nunca recebeu, nem receberia, porque toda essa dinheirama foi embolsada por
empresas privadas estrangeiras com filiais no país, na maioria das vezes através
de operações triangulares fraudulentas, para burlar a nova lei de remessa de
lucros para o exterior, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo
presidente João Goulart.
Isso mesmo, o bravo povo brasileiro paga uma dívida
bilionária, da qual nunca viu um tostão sequer, enquanto o governo se esforça
para atingir a meta de superávit primário, para pagar juros e amortização dessa
dívida, fraudada e prescrita, ficando praticamente sem recurso algum para
promover o bem estar do bravo povo brasileiro.
Hoje, a dívida pública do Brasil, que é paga por todos nós, está
em mais de 3 trilhões de reais, o que corresponde a mais de 48% do orçamento da
União. E essa dívida não para de crescer, porque existe um esquema, uma máfia
global da dívida pública, controlada pelos banqueiros do Federal Reserve, com a
missão de transferir permanentemente recursos públicos para o setor financeiro
privado.
Essa
máfia determina a política econômica dos países, estabelece as principais metas
de cada governo, metas que nunca são o bem estar social, mas, é claro, são o
superávit primário e as metas de inflação, para assegurar o pagamento
prioritário da amortização da dívida pública e de juros da dívida, que
atualmente, ano de 2013, somente aqui no Brasil representa mais de 2,3 bilhões
de reais por dia. Repito, entregamos 2,3 bilhões de reais por dia ao sistema
financeiro internacional! Dinheiro que dá para oferecer transporte público
gratuito de alta qualidade, ensino público gratuito de excelência e assistência
médica gratuita eficiente à toda população brasileira.
A máfia da dívida pública global atua livremente no
modelo político, econômico, no sistema legal e na imprensa patronal, contando
para isso com o luxuoso e bem remunerado auxílio de vendilhões da pátria, no
executivo, no legislativo, no judiciário, no empresariado e na mídia.
Por
exemplo: formulada, votada, aprovada e promulgada no governo de Fernando
Henrique Cardoso, a Lei de Responsabilidade Fiscal, aparentemente feita para
moralizar a gestão pública, nada mais é do que um instrumento legal que obriga
os governantes brasileiros, funcionários assalariados do Federal Reserve, a
priorizar o pagamento da dívida pública aos banqueiros, sobre qualquer outro
pagamento. Isso mesmo, caso ocorra uma calamidade social e o gestor público
escolha não pagar a divida, para utilizar dinheiro público no socorro às
vítimas da tragédia, o gestor não pode fazê-lo sem pagar muito caro por isso,
porque a Lei de Responsabilidade Fiscal manda aplicar o Código Penal,
criminalizando e punindo o gestor público, obrigando-o a devolver ao Tesouro
Nacional o dinheiro “ilicitamente” gasto para socorrer a população.
A História da dívida pública brasileira é revoltante. É puro vandalismo do
capital. Como todos nós brasileiros, o Brasil já nasceu endividado de um
dinheiro não desfrutado, obrigado que foi a pagar dívidas de Portugal com os
banqueiros judeus da Inglaterra.
Em 1970, um período negro, de total falta de
transparência, apelidado de “Milagre Brasileiro”, a ditadura assumiu
inúmeros empréstimos visando financiar operações militares para assassinar os
legalistas e realizar obras faraônicas de infra-estrutura, superfaturadas, como
a delirante e perdulária rodovia Transamazônica, que até hoje, passados mais de
meio século, continua intransitável, inacabada.
Do vultoso valor desses empréstimos da ditadura
militar, a
CPI da dívida pública só encontrou documentos contratuais comprobatórios de
menos de 20% do valor dessa dívida. O Banco Central do Brasil assumiu 100% de
uma dívida contraída no exterior, cuja origem só tem comprovação documental de
menos de 20%. Isso mesmo, mais de 80% da dívida pública brasileira foi torrada
pela ditadura militar para enriquecer políticos e oligarcas subservientes e
para torturar e assassinar patriotas revoltados, “vândalos”, “terroristas”, que
deram suas vidas numa luta solitária e desigual, para impedir tamanha
espoliação e trazer de volta ao Brasil o estado democrático de direito.
O Banco Central do Brasil, isto é, o povo
brasileiro, é devedor de uma dinheirama que nunca recebeu. Assumir o ônus de
dívida dessa natureza, por si só é um forte indício de total ilegitimidade
dessa dívida.
Os acordos assinados pelo Banco Central do Brasil estipulam o pagamento de
uma parte dos juros e a maior parte é incorporada ao saldo devedor. Por essa
razão, a dívida pública brasileira não para de crescer, por mais que se pague.
Virou uma bola de neve montanha abaixo, ou uma vaquinha verde e amarela indo
firme na direção do brejo.
Nos anos da década de 1980, a nossa dívida pública
foi muito discutida em comissões do Congresso Nacional. Em 1983, uma dessas
comissões produziu um relatório impecável, apontando verdadeiros crimes de lesa
pátria. A imprensa patronal abafou o assunto e a denúncia não foi adiante. Enterraram
a verdade viva!
Em 1987, tendo como relator o senador Fernando Henrique
Cardoso, outra comissão do Senado Federal confirmou os crimes financeiros
praticados por brasileiros e estrangeiros contra o Brasil e também não
repercutiu. Asseguraram o sepultamento da verdade!
Como um estéril resultado de tanto debate, os constituintes
incluíram na atual Constituição Federal um dispositivo indicando a necessidade
de ser feita uma auditoria da nossa dívida pública. A comissão formada para
fazê-la esbarrou em muitos obstáculos e problemas políticos, provocados pela
maioria parlamentar do governo neoliberal. Mesmo assim, aos trancos e
barrancos, o relator da comissão de auditoria da dívida, senador Severo Gomes,
após análise dos documentos apresentados e dos aspectos jurídicos dos acordos,
chegou à conclusão de que as abusivas cláusulas contratuais eram nulas de pleno
direito. Isso mesmo, de acordo com a lei internacional a nossa dívida não
existe.
Severo
Gomes escreveu em seu relatório: “Esses acordos colocam o Brasil
de joelhos, sem brios poupados, inerme e inerte, imolado à
irresponsabilidade dos que negociaram em nosso nome (grifei) e à
cupidez de nossos credores. Renúncia de soberania talvez nós já tenhamos tido
algumas, mas uma renúncia declarada à soberania do país é a primeira vez que
consta de um documento e faz dele talvez o mais triste da história política do
país”. Mais uma vez o escandaloso sepultamento da verdade viva foi
abafado pelo governo e pela imprensa patronal e a dívida pública brasileira
continuou crescendo. E todos nós continuamos a ser enganados!
O mais grave de tudo é que, além de ilegal, essa dívida foi
prescrita. Em idêntica situação a do Brasil, o Equador obteve a declaração de
prescrição da dívida nos tribunais internacionais, aos quais jamais recorreram
os nossos governantes neoliberais do PSDB e aliados e os neo-neoliberais do PT
e aliados.
Em 1992, a dívida pública brasileira com os banqueiros
do Federal Reserve foi prescrita. Os acordos da década de 1980, assinados em
Nova York, são regidos pela lei local. Segundo a lei local, as dívidas
prescrevem seis anos após a interrupção de seus pagamentos, se não forem
reclamadas pelos credores, pois quando uma parcela da dívida deixa de ser paga,
na data estipulada, dá-se a antecipação do vencimento de toda dívida.
Em 1986, o Brasil interrompeu o pagamento dos juros de
todos os acordos assinados pelo Banco Central. A partir da data da interrupção
do pagamento dos juros, começa a transcorrer o prazo de prescrição. Seis anos
se passaram sem haver qualquer reclamação por parte dos credores, tanto na
esfera administrativa, quanto na diplomática ou judicial. O Banco Central do
Brasil não foi instado pelos credores a efetuar o pagamento e a dívida foi
prescrita. A nossa dívida com os banqueiros judeus morreu em 1992! Ninguém
divulga esse fato absolutamente verdadeiro. Continuamos enganados pelo sistema.
Nesse mesmo ano de 1992, tem início a maior
negociata da História do Brasil. Diante dela, tudo que se rouba e se roubou,
antes e depois dos dois governos do PT, não passa de alguns trocados, de esmolinhas
de cego. Diante dessa negociata da ressurreição de uma dívida
morta, Diceus, Delúbios, Valérios, Lulas, filhos de Lula, Dilmas e companhia,
em princípio, são meros trombadinhas.
Morta a dívida, o governo nem esperou os três dias bíblicos
para promover a sua ressurreição. A mega corrupção da ressurreição da dívida
morta começou ainda no ano de 1992, quando o governo e a maioria governista no
Senado Federal pressionaram para que fosse aprovada uma resolução autorizando
uma nebulosa negociação no exterior de mais de 60 bilhões de dólares. Essa
pressão para aprovação da resolução foi tamanha e tão eficiente, que o
documento saiu do Ministério da Fazenda para o Senado, foi aprovado a toque de
caixa e no mesmo dia da aprovação foi publicado no Diário Oficial o parecer
favorável da Procuradoria da Fazenda. Uma velocidade e eficiência jamais vistas
na burocracia brasileira.
Dessa cabulosa negociação, sabe-se apenas que ela
aconteceu no Canadá, mas o seu instrumento contratual jamais apareceu. O time
escalado pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central, para fazer essa
negociação tinha 3 nomes, que ganharam grande destaque nos anos subsequentes:
Armínio Fraga, Pedro Malan e Murilo Portugal. Esses três mosqueteiros não
possuíam cargos no governo e lideraram as negociações como meros consultores.
Com essa negociação de picaretas, feita em 1992, toda a
dívida da década de 1980 com os banqueiros do Federal Reserve foi transformada
em títulos, em papéis de dívidas, negociáveis no sistema financeiro, conhecidos
como bônus brandy.
Esse conhaque de malandragem ficou envelhecendo em
barris de lama, durante o governo do presidente Itamar Franco, de 1992 até
encontrar ambiente propício para o seu consumo, o que se deu em 1994, no
governo de Fernando Henrique Cardoso, porque o Presidente Itamar Franco, um dos
raros políticos honestos na História do Brasil, não podia saber e, se viesse a
saber, por certo não concordaria com nada dessa bandidagem, que acontecia nos subterrâneos
do seu governo.
Os
três mosqueteiros mor da picaretagem brasileira foram nomeados por FHC para
cargos estratégicos em seu governo. O consultor Pedro Malan virou Ministro da
Fazenda; o consultor Murilo Portugal virou Presidente do Tesouro Nacional e o
consultor Armínio Fraga virou Presidente do Banco Central. Que tal?
Quanto à conversão da dívida em papéis
negociáveis,
essa operação de tão escandalosamente suspeita não foi aceita por bolsas de
valores regulares e foi feita no remoto paraíso fiscal de Luxemburgo, onde 9
entre 10 bandidos do mundo lavam ou escondem o seu dinheiro sujo. E além de
tudo, essa foi uma conversão direta de títulos, porque, sem o menor interesse
de oferecê-los ao mercado, recebendo dinheiro em troca, o governo escolheu
fazer uma troca direta de papel sujo por papel podre e, ainda por cima, pagando
juros, comissões, encargos, propinas e tudo de habitual nesse tipo de operação.
E mais uma vez, centavo algum entrou no país. E a dívida cresce sem parar, toda
vez que se assume uma dívida sem receber dinheiro em troca. Dívida sem
contrapartida. Em 1994, no governo Fernando Henrique Cardoso, o país converteu
em bônus brandy uma dívida morta.
Mas o grande desfecho desse gigantesco golpe aconteceria
no auge de outro grande golpe: o golpe das privatizações. Essa moeda podre
convertida foi usada para comprar as melhores e mais rentáveis empresas
públicas do Brasil, na segunda maior negociata de nossa história, a orgia das
privatizações do PSDB e aliados. Quando esse papel podre entrou no Tesouro
Nacional, em 1994, o seu suspeitíssimo presidente Murilo Portugal
trocou esse papel podre por dívida interna, dando início à nova bola de neve da
dívida interna, cujos credores majoritariamente são estrangeiros e são a
maioria deles os donos do Federal Reserve.
Depois veio mais uma grande negociata, a do Plano Real, com
altíssimas taxas de juros internos e importações livres, para forçar a
indústria brasileira a baixar os preços e falirem, como muitas indústrias
brasileiras, de fato, faliram, ou foram vendidas a empresários estrangeiros, à
preço de banana.
A euforia de importações do Plano Real foi paga com o Brasil
abrindo para o investidor estrangeiro a compra de títulos da dívida interna,
que paga os maiores juros do mundo. Foi assim que o Brasil de FHC controlou a
sua inflação: divida externa para ressuscitar dívida morta e dívida interna
para sustentar o Plano Real.
Benefício algum para a nação vem em forma de educação, de saúde, de
segurança, de transporte, de emprego. Pagamos os mais elevados tributos do
mundo para nada receber em troca e ver, com toda ordem e sem progresso,
o nosso dinheiro ser transferindo para o sistema financeiro
internacional e gordíssimas comissões propineiras entrando nos bolsos e nas
cuecas de seus agentes no país.
Dei essa volta enorme, para exumar a verdade
escondida de um povo traído, enganado pelo seu governo. Mudam os governos, mas
os nossos presidentes são todos eles funcionários do Federal Reserve. Ou será
que a presidente Dilma Roussef também está sendo enganada, como foi enganado o
presidente Itamar Franco, e ela desconhece tudo isso que acontece embaixo de
seu nariz?
Fiz essa volta enorme, para dizer que não
adianta pintar o rosto de verde e amarelo e ir ordeira e pacificamente fazer
estéreis manifestações cívicas, nas avenidas e praças brasileiras.
O país precisa, sim, é de um presidente, ou
de uma presidente, que tenha ficha limpa, muita coragem e verdadeiro amor pelo
seu país, a ponto de arriscar a própria vida. Dilma Roussef tinha esse amor e
coragem, quando lutou e arriscou a vida para devolver ao país a democracia
roubada pela ditadura. Hoje parece que o seu amor e coragem empalideceram, perderam a cor.
Assim que Barack Obama, colega de trabalho de Dilma Roussef no
Federal Reserve e seu superior hierárquico, foi informado de que
documentos sigilosos tinham sido levados do serviço secreto americano por um
patriota, ele imediatamente ligou para Dilma e a preveniu que aquilo que todo
mundo desconfia ia ser revelado pela imprensa internacional. Repassou
instruções superiores para que ela ficasse revoltada por “saber” que ela e o Brasil
são monitorado por Washington e que ela se mostrasse publicamente bastante
“desapontada” com isso, fizesse birra, desmarcasse encontros, o escambau, mas
que estava terminantemente proibida de dar asilo ao patriota americano, que
revelou documentos ultra secretos sobre o controle norte americano das
comunicações confidenciais de outros países.
O que se viu então foi um teatrinho mambembe de Dilma
indignada com a espionagem americana. Caso fosse a presidente livre e
governasse um país soberano, ela deixaria de pagar a dívida que não devemos, no
primeiro dia de governo, e teria, sim, dado asilo político a Edward Snowden, o
patriota norte americano, perseguido benfeitor do mundo livre.
Andei essa volta inteira, para dizer que a
suspensão do pagamento de nossa dívida prescrita só se dará quando mais
“vândalos” esclarecidos invadirem o Congresso Nacional, as ruas, as avenidas e
as praças com seus ardentes fachos e
porretes revolucionários e uma pessoa honesta, verdadeira em seu amor e coragem,
assumir a presidência do Brasil, para governar e não para mamar.
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