Dão-se vários nomes a cemitérios. No jornalismo, o cemitério da liberdade de expressão chama-se “Redação”; “Manual de Redação”; “Conselho Editorial”; “Editor Chefe” e afins. Abrigo da liberdade de expressão e espaço aberto para o livre debate, MIDIA LIBRE publica textos impublicáveis pela mídia patronal, sem fazer julgamento ou censura. Aos jornalistas empregados em veículos patronais, sugerimos nos enviar seus artigos sob pseudônimo, para não perderem o emprego.
Soterrado,
asfixiado pela avalanche de provas de seus crimes, obtidas pela
perícia do Delegado Protógenes Queiroz, que dispensa delação, o
banqueiro Daniel Dantas tentou subornar um juiz de primeira
instância, para abafar e arquivar as denúncias e provas
apresentadas no inquérito policial, como sempre faz o juizinho dos
holofotes marinhos, quando se trata de inquéritos policiais ou
parlamentares, envolvendo crimes de neoliberais elitistas
entreguistas, dessa corja vendida, que se opõem aos interesses
soberanos do Brasil.
Indagado
pelo juiz alvo da tentativa de suborno de que adianta suborná-lo,
logo um juiz de primeira instância, cuja sentença pode ser
facilmente derrogada por instâncias superiores, o banqueiro ladrão
respondeu que nas instâncias superiores ele tem muitos amigos,
principalmente no Supremo Tribunal Federal.
De
fato, o precavido banqueiro ladrão Daniel Dantas contratou a Kroll,
conhecida empresa multinacional de espionagem, e conseguiu um
explosivo acervo de gravações e de provas materiais dos crimes
cometidos pelos figurões da República, em todas as esferas de
poder, principalmente no Superior Tribunal Federal, especialmente os
crimes cometidos pelo seu supremo amigo, o bandido ministro Gilmar
Mendes, fato denunciado publicamente, em plenário,
pelo então presidente do STF, o ministro Joaquim Barbosa.
Todavia,
somente após o recente surto de fenético desvario psicótico do
juizinho Moro dos holofotes marinhos é que caiu a máscara que
escondia a face corrompida de militantes políticos partidários
neoliberais elitistas entreguistas da maioria dos delegados da
Policia Federal, dos membros do judiciário e do Ministério Público,
ocupados no golpe parlamentar contra Dilma e em perseguir
politicamente e afastar do próximo pleito presidencial o imbatível
Lula.
Diante
deste fato, a esperança de avanços sociais, soberania, independência e de melhores dias para o povo e para o país está
unicamente nas mão de Lula, Dilma e nas forças armadas. Fora disso
é entreguismo e retrocesso.
Isto
porque a mão assassina que desenha as agitações e subversões da
ordem pública e do estado democrático de direito, no Brasil, na
Venezuela e que recentemente desenhou semelhante golpe de estado
parlamentar no Paraguai, derrubando do poder o presidente
democraticamente eleito pelo povo, é a mesma mão propineira,
imperialista, corruptora, ávida pelo petróleo do Brasil e da
Venezuela, mão infeliz que despacha na Casa Branca e no Departamento
de Estado dos Estados Unidos da América do Norte.
Infeliz
mão imperialista dirigida por uma cabeça vazia e fria, que repete
sempre a mesma fórmula golpista, em todo lugar onde não consegue
fazer a guerra e assassinar rapidamente pelas bombas centenas de
milhares de crianças, mulheres e homens do mundo inteiro.
Policia,
magistratura e políticos venais como temos no Brasil é o resultado
da política pública de um pais que paga aos governantes, aos
legisladores, à Polícia Federal e aos membros do judiciário e do
Ministério Público salários bem maiores do que paga aos
professores.
Um coroa de pele clara, cabelos grisalhos, barrigudo, diz a outro coroa de pele clara, cabelos brancos, barrigudo, ambos processando lactose, glutem e frituras, na mente e no intestino: - O projeto de Lula é perpetuar-se no poder!
Ora, é cultural relacionar pessoas de pele escura com a pobreza e pessoas de pele clara com a riqueza. É, pois pois, este ranço cultural que faz com que pessoas idiotas de pele clara pensem que são ricas por terem carro e apartamento e que são da elite porque batem panela, para afastar do poder politico e da disputa pelo poder politico trabalhadores, que o povo insiste em eleger presidente da república.
As pessoas verdadeiramente ricas, coincidentemente de pele clara, para reforçar a cultura, que no Brasil são preguiçosas e incompetentes, estão no poder há mais de 500 anos, escrevendo uma história humilhante e vergonhosa para o país e essas pobres pessoas de pele clara e cabeça vazia vêm falar de poder perpétuo, referindo-se a um metalúrgico pobre, obrigado a ficar rico pelo sistema, só porque ele ocupou o topo do poder político por 8 anos, entregou o poder a uma aliada por mais 8 anos e tem tudo para ocupá-lo por mais 8?
O nosso sistema impõe que seja rico, de verdade, qualquer pessoa eleita ou designada para governar o país, porque o Brasil é uma republiqueta plutocrática neoliberal capitalista, o que significa dizer que aqui o governo é dos ricos, pelos ricos e para os ricos. Aos pobres de pele clara, que se acham ricos, compete apenas ter ódio, frustração e bater panelas.
E já que somente no governo de um antigo trabalhador, filiado ao partido dos trabalhadores, o Brasil saiu do mapa da fome, editado e atualizado pela FAO, vamos aqui colocar a verdade na mesa.
Primeiro fato: o senhor Roberto Marinho, em troca dos 30 dinheiros de Judas, apoiou a ditadura militar de 64, tornou-se aliado e amigo íntimo dos militares governantes, com a missão de espioná-los para o Departamento de Estado norteamericano. Os telegramas do embaixador Lincoln Gordon para o serviço secreto dos Estados Unidos, revelando detalhes da traição de Roberto Marinho, estão disponiveis na net para leitura e degustação.
Segundo fato: cumprindo o protocolo da CIA, para a implementação de golpes de estado em países estrangeiros, estratégicos para a geopolitica norteamericana, os três filhos patetas de Roberto Judas Marinho mandaram sua mídia golpista espalhar boatos, para fazer a cabeça de seu publico fiel, como fizeram em 64, usando a "ameaca comunista" e hoje a "corrupção do PT", como pretexto para o golpe de estado, corrupção que vem desde 1500, mas tem que parecer que comecou à partir dos governos do partido dos trabalhadores.
O protocolo de golpes de estado da CIA ainda inclui o aliciamento de membros desonestos e entreguistas dos poderes executivo, legislativo, judiciário e do Ministerio Público.
Mesmo assim, o investimento em dinheiro para comprar pessoas é muito menor do que o investimento em armas para fazer guerras e matar centenas de milhares de homens, mulheres e crianças, como eles estão fazendo no oriente médio e em qualquer lugar onde haja petróleo fora do seu controle imperialista.
Repetindo o que fez em 64, a midia dos Marinho passou a espalhar mentiras e boatos para o seu publico cativo. Entre essas mentiras, divulgaram, com base em "fontes militares" fidedignas, que as forças armadas estavam prontas para intervir nos Estados, visando garantir a realização da manifestação das pessoas de pele branca pelo impeachment de Dilma Rousseff, programado para 13 de março.
Ora, isso é subestimar o conhecimento e a inteligência dos militares, traídos pela família Marinho.
Prontamente, o general comandante das forças armadas desmentiu os boatos, em entrevista coletiva, pouco divulgada pela midia patronal golpista. No desmentido, o comandante das forças armadas lembrou aos mais exaltados que a comandante suprema da forças armadas é a presidenta de república e somente ela tem o poder de mandar tropas para as ruas, ou para onde for necessário.
Terceiro fato: ficamos matutando por que o juizinho dos holofotes marinhos, ao prender Lula, não o conduziu coercitivamente até Curitiba, para ele mesmo interrogá-lo, diante dos holofotes que tanto preza e a que tanto deve? E por que ele determinou o depósito da Policia Federal no aeropoto de Congonhas como o local do interrogatório de Lula, em vez de ser nos locais habituais?
Pouco depois, a nossa dúvida foi esclarecida. O coronel de Aeronáutica, no comando militar do aeroporto de Congonhas, ao ser informado da legião de agentes da Policia Federal, não autorizados, em operação de guerra com o intuito de levar Lula à força para depor ao juizinho Moro, em Curitiba, mandou a Policia Aeronáutica cercar o avião da Policia Federal, com ordem de atirar em quem se aproximasse da aeronave, dizendo em alto e bom som que ninguém tem o direito de tratar dessa maneira um ex presidente da república, abortando a operação ridícula, arquitetada pelo cretino juizinho dos holofotes, à servico do golpe imperialista.
Para poder cumprir a sua
missão de entregar o Brasil ao sistema financeiro internacional e molhar a mão
dos aliados entreguistas – lhes garantindo impunidade e prestígio - e para
reforçar a opressão ao trabalhador - a ditadura militar cassou, perseguiu,
torturou e exterminou todos os políticos honestos do país.
Fora da política, também perseguiu,
torturou e exterminou todos os cidadãos e cidadãs valentes, esclarecidos, bem
informados, e conscientes.
Assim, os brasileiros dignos, destemidos e honrados foram substituídos por esses sub vermes que vemos hoje, na
política se locupletando nos poderes executivo, legislativo e judiciário; por empresários ladrões e por alienados robôs
histéricos, alienados e desinformados, que batem panela e se imolam ao terrorismo nazi
capitalista - inocentes úteis dos interesses do capital externo, sujeitando-se ao papel de
massa de manobra, de bucha de canhão dos espoliadores.
Diante de tanta canalhice
dos sub vermes, propinando na política, deseducando o nosso povo com péssimos
exemplos de desonestidade e de mau caratismo, que nos envergonham e nos agridem no presente; diante da lama e do lixo que vêm do topo, homenageamos cidadãos
exemplares do passado recente, heróis e mártires da democracia, da justiça e da
liberdade, que precisam ser conhecidos, reconhecidos e tomados como exemplo
pelas novas gerações.
O homenageado de hoje é Carlos
Marighella, assassinado covardemente numa emboscada, sem chances de defesa, por
ser o líder da luta armada, para nos livrar do golpe militar imperialista e nos
devolver a liberdade e o estado democrático de direito.
Para cumprir a sua missão
de entregar o Brasil ao sistema financeiro internacional e internamente molhar
a mão dos oligarcas aliados entreguistas, instituindo a impunidade seletiva, e para
reforçar a opressão ao trabalhador - a ditadura militar cassou, perseguiu,
torturou e exterminou todos os políticos honestos do país e, fora da política,
também perseguiu, torturou e exterminou todos os cidadãos e cidadãs valentes,
esclarecidos, bem informados, e conscientes, para substituí-los por esses sub
vermes que, na política, se locupletam nos poderes executivo, legislativo e
judiciário e, fora da política, por alienados robôs histéricos, desinformados,
que batem panela e se imolam ao imperialismo nazi capitalista, inocentes úteis
dos interesses do capital externo, no papel de massa de manobra, de bucha de
canhão dos espoliadores internacionais.
Diante de tanta canalhice
dos sub vermes propinando na política, deseducando o nosso povo com péssimos
exemplos de indignidade e de mau caratismo, que nos envergonha e nos agride no
presente; diante da lama e do lixo que vem do topo, homenageamos cidadãos
exemplares do passado recente, heróis e mártires da democracia, da justiça e da
liberdade, que precisam ser conhecidos, reconhecidos e tomados como exemplo pela
novas gerações.
O homenageado de hoje é
Eudaldo Gomes da Silva e seus companheiros mortos na luta armada, para nos
livrar do golpe militar imperialista e nos devolver o estado democrático de direito
e a liberdade.
Colégio 2 de Julho, seus companheiros de guerrilha, todos mortos na luta armada, para nos livrar do golpe militar imperialista e nos devolver o estado democrático de direito e a liberdade.
Os
meios patronais brasileiros de comunicação de massa, todos eles, numa ação planejada
e monitorada pelo seu principal financiador e mantenedor, no exterior, pauta as
suas informações e opiniões no sentido de desviar a atenção de seus leitores,
ouvintes e telespectadores - analfabetos funcionais na maioria, segundo o IBGE
- das grandes questões do nosso país, para se ater a fofocas e intrigas
menores, próprias e naturais de todo sistema capitalista colonial.
Por
exemplo, a grande questão da dívida externa, comprovadamente fraudada, indevida,
ilegal e inconstitucional na sua contratação, não é pautada. Enquanto isso, a
metade de todo nosso dinheiro no Tesouro Nacional é desviado para pagar
banqueiros internacionais, parceiros nesse crime de governantes e ex
governantes brasileiros, a partir da ditadura militar.
Só neste ano de 2015,
estamos pagando, indevidamente, a banqueiros e aos seus políticos no país, mais
de três bilhões de reais por dia - por dia - todos os dias / todos os dias / o
que equivale a 22 mensalões diários; 22 mensalões diários!
Igualmente
importante quanto à questão de dívida externa, porém ainda mais grave, é a
questão das nossas reservas de nióbio, que estão sendo entregues ou
contrabandeadas para o exterior.
O
nióbio é o mais raro, caro e importante metal do planeta. Ao lado dele, o ouro
não passa de latão. O nióbio é o metal mais resistente e imune a grandes e
bruscas variações de temperatura, com infinitas aplicações industriais, como em
foguetes espaciais, aviões supersônicos, veículos de alta velocidade,
equipamentos nucleares, e em qualquer produto que exija alta resistência e o
máximo desempenho da liga feita com este metal.
O
Canadá se dá ao luxo de não depender da arrecadação tributária, que é
baixíssima, para seus investimentos sociais em infra-estrutura, assistência
médica, transporte público e educação de ponta, utilizando apenas os recursos
decorrentes da exploração do seu nióbio, que corresponde a apenas 2% das
reservas mundiais.
Com
mais de 97% das reservas mundiais de nióbio, os governos brasileiros assistem à
exploração predatória de uma pequena parte, exportada para paraísos fiscais não
consumidores, a preços subfaturados e com incentivos fiscais, e de lá vendido
aos consumidores à preço de mercado, preço este estabelecido pela Inglaterra, que não
possui uma grama de nióbio em seu território.
Todo
lucro, 100% do lucro com a exploração “legal” do nióbio brasileiro é remetido
ao exterior, porque a Lei de Remessa de Lucros e royalties ao exterior,
sancionada em 1963 por João Goulart, que limitava a remessa de lucros e royalties ao exterior a 6% ao
ano, foi revogada, na década de 90, por Fernando Henrique Cardoso; revogação
esta, que de tão nefasta aos interesses nacionais, foi embutida, como a salsicha
do cachorro quente, numa lei tratando de outro assunto.
Todavia,
a maior parte do nióbio brasileiro é contrabandeada para o exterior, sob o
olhar cúmplice e complacente dos nossos governantes.
Você
já leu, ouviu, ou viu alguma coisa sobre essas questões na imprensa patronal
brasileira?
Afinal,
por que motivo vamos às ruas passear ou acampar de cara pintada e bolso vazio?
E por que razão, enfim, gemem de dor as nossas panelas?
Ela defendeu o Brasil contra o desastre humano, moral, social e institucional
que foi a ditadura militar de 1964?
-Defendeu e arriscou a própria vida nessa defesa heroica.
Agora queremos saber se o seu
passado digno lhe dá direito de hoje entregar o Brasil e o seu povo ferido à
voracidade assassina do capital privado Internacional?
Pois é exatamente o que a
presidente Dilma Rousseff e o vice presidente, Michel Temer, fazem, em
criminosa cumplicidade; ela ao assinar e o vice ao concordar com o Decreto que
considera desastre natural o rompimento da barragem em Mariana. Desastre anunciado e denunciado por moradores, bem antes da tragédia ser consumada, sem que qualquer providência preventiva fosse tomada pelas empresas ou pelo governo. Mentira agravada pela mesma denúncia de que outras barragens, ainda maiores, correm
risco real de desabamento e, mais uma vez, providencia alguma é tomada pelas empresas e pelo governo, a não ser a de considerar legalmente este crime premeditado de desastre natural, para facilitar na justiça a omissão de socorro e reparação por parte das empresas responsáveis.
E isto foi feito para isentar o
governo e as empresas responsáveis pelo desastre ambiental de socorrerem
imediatamente as vítimas, como é dever constitucional do Estado, que transfere,
com o Decreto 8.572/2015, a responsabilidade da necessária reparação imediata para quem sofreu o dano, e por prorrogar criminosamente a assunção da
responsabilidade criminal, civil e ambiental pelo desastre, por parte dos
causadores da tragédia, a maior empresa multinacional de mineração do planeta e
a maior empresa privada de laranjas brasileiros, no ramo da mineração.
E este é o maior desastre criminoso já ocorrido em
nosso país, em consequência da usura do lucro a qualquer preço e da garantia de
impunidade, que todos os governos brasileiros oferecem a quem espolia o Brasil
e nos sacrifica até a morte. Por dolo e má fé, o FMI exigiu e governantes entreguistas concordaram com a inclusão na Lei de Responsabilidade Fiscal da exigência do superavit primário nas contas públicas, como garantia do pagamento prioritário dos juros e amortizações da dívida externa indevida, em detrimento de quaisquer outras despesas, inclusive as de socorro a vítimas de tragédias. Por essa razão, o atual governo se sujeita à humilhação acachapante de transferir às próprias vítimas da tragédia o ônus do socorro e da ajuda humanitária e sem autoridade moral para exigir que as empresas cumpram imediatamente o seu dever de indenizar as vítimas e de reparar os danos que causaram.
Em defesa do povo brasileiro e no
interesse soberano do Brasil, exigimos imediato socorro financeiro às vitimas
do desastre e reparação pelos danos morais e patrimoniais sofridos, decorrentes
da tragédia e reparação, também, pela demora em socorrer e indenizar as vitimas; a revogação do
Decreto 8.572/2015 e o impedimento constitucional da presidente da republica,
do seu cúmplice, o vice presidente, por crime de responsabilidade, e a cassação
do mandato do presidente do Congresso Nacional, Eduardo Cunha, por falta de
decoro parlamentar provado.
E
que se cumpra a lei, para punir severamente, criminalmente, os responsáveis
pelas mortes humanas e ambientais, decorrentes da tragédia de Mariana.
Nas
gavetas da justiça brasileira dormem o relatório parcial da CPI Constitucional
da Dívida Externa, assinado pelo Senador Severo Gomes, e o Relatório de
Auditoria da Dívida Pública, que provam ser ilegal e indevida a maior parte da
dívida pública do país, fruto do conluio entre governantes
brasileiros e banqueiros internacionais.
Com
base na lei e nas provas levantadas, exigimos que o presidente do Supremo
Tribunal Federal, no exercício da presidência da república, determine a
imediata suspensão do pagamento da dívida pública e que promova, mediante
auditoria, o levantamento da parte da dívida que for devida e negocie o seu
pagamento em condições justas, honestas, ou a reclamação
da sua improcedência nos tribunais internacionais.
Um
notável exemplo de manipulação dos fatos e da informação pela mídia patronal
golpista – que domina a ciência de transformar mentiras, boatos, denúncias
infundadas, na mais pronta e definitiva verdade, para formar a opinião pública
- acontece simultaneamente no Brasil e na Venezuela.
Um
trabalho bem concatenado dos meios patronais de comunicação de massa,
resultando num surto de histeria popular coletiva, plena de ódio de classe,
indignação e intolerância, pipocando nos países alvos do imperialismo norte
americano, exatamente como aconteceu, sem sucesso, na Venezuela, em 2002; em
Honduras, com sucesso, em 2003; no Paraguai, com sucesso, em 2012, no golpe
parlamentar de estado, que depôs o presidente eleito pelo voto popular e, em
2014, sem sucesso, na Bolívia.
Neste
contexto está o atual delirante surto popular brasileiro - contra o governo,
contra o ex-presidente, contra a presidente, contra os corruptos e contra a
corrupção – ocorrendo, ironicamente, enquanto o governo empreende operações bem
sucedidas de combate à corrupção, atingindo os maiores empresários da
construção civil no país; dirigentes, ex dirigentes e funcionários de estatais;
políticos e pessoas ligadas ao partido no governo, muitos deles indiciados,
julgados e condenados sem mais delongas. Fato inédito na História do Brasil.
Desde
a chegada dos invasores portugueses, a História do Brasil registra que o país é
governado por oligarquias entreguistas, servindo aos interesses do imperialismo
estrangeiro. Oligarquias insaciáveis que se alimentam e incham com a corrupção,
a exploração e a mentira.
Como sabemos,
o apogeu do ataque do capital privado estrangeiro às riquezas do Brasil deu-se
recentemente, no governo oligárquico elitista de Fernando Henrique Cardoso, que
fez um acordo espúrio com os banqueiros de Wall Street, ressuscitando uma
bilionária dívida pública, prescrita, e entregando ao capital privado as
maiores, melhores, mais rentáveis e estratégicas empresas estatais do país, à
preço de banana.
Isto
tudo sem que um só grito, uma só voz de protesto, repercutisse na mídia
patronal ou no coração revoltado da classe média. Eram os tempos áureos da
impunidade e do engavetamento das denúncias de corrupção.
Apostando
na continuidade de seu reinado, os elitistas anunciaram, para o governo
seguinte, as privatizações da Petrobrás, da exploração do petróleo brasileiro,
do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, como exige o imperialismo norte americano
Por sua vez e também apostando na continuidade do
estilo neoliberal de governar, os eleitoralmente vitoriosos governos do PT
mantiveram, na essência, a mesma política dos governos anteriores, mas ousaram
inovar, introduzindo mudanças na forma de governar, que despertaram a ira do
imperialismo norte americano.
As
novidades foram alguns impulsos de soberania e não alinhamento automático aos
interesses de Washington; o combate à corrupção e à impunidade dos ricos;
sólidos investimentos no ensino público e na assistência médica; o fim do
arrocho salarial e drástica redução do desemprego, o que excluiu o Brasil do
Mapa da Fome Mundial, monitorado pela FAO, e retirou mais de quarenta milhões
de brasileiros da miséria, expandindo o mercado interno do Brasil.
Mas a
pior novidade de todas, aos olhos raivosos da águia do imperialismo, foi a não
privatização do Pré Sal e da Petrobrás.
Por
que?
Antes
de mais nada, porque os Estados Unidos são os maiores consumidores de petróleo
do mundo e obrigados a importar 60% do petróleo que precisam.
E por
que esse ódio imperialista norte americano contra os governos soberanos da
América Latina, especialmente o governo popular bolivariano da Venezuela e o
timidamente soberano neoliberalismo populista do Brasil?
Por
causa do petróleo!
Sozinha,
a Venezuela tem as maiores reservas petrolíferas do mundo e somadas as do Pré
Sal e as da Bacia de Campos do Brasil, as reservas de petróleo desses dois
países ficam imensas.
Mas
Brasil e Venezuela tem muito mais em comum. Tem meia dúzia de ricos usurários e
governos plutocratas.
Têm a
classe média de grandes assalariados e autônomos remediados; tem a classe média
de médios assalariados e autônomos endividados e tem a classe média dos baixos
assalariados e pequenos autônomos, comendo o pão que o diabo amassou, para
ostentar pose e aparência de rico.
E
todos esses classe média andam de carona na plutocracia, vivendo na ânsia de
ficar ricos e acumular fortuna, como os ricos plutocratas.
A
maioria das pessoas ricas, das remediadas, das endividadas e das freguesas da padaria do
diabo, são autenticas crias do individualismo competitivo do capitalismo
colonial, pessoas errantes, sem pátria, competitivas, não solidárias, sem amor
ao próximo, com o coração programado e configurado para só amar e desejar o que
vem do estrangeiro, a viver para tudo que tem e vem de lá; de lá do primeiro
mundo imperial dos ricos de verdade. E é uma paixão tamanha pelos bens e
valores importados, que os predispõe a ser espiões dedicados ao imperialismo,
traindo o país onde nasceram.
Na
Venezuela, o chamado de Pacto do Ponto Fixo, em 1958, uniu as oligarquias
filiadas ao partido Ação Democrática e ao COPEI, Comitê de Organização Política
Eleitoral Independente, num acordo de governo elitista, que durou 40 anos.
Nesse
período, o povo venezuelano ficou completamente sem voz e sem vez no governo e
as oligarquias governaram visando os seus interesses e os interesses
imperialistas dos Estados Unidos, para quem entregavam petróleo a preços
inferiores ao de mercado.
Esse
período de extrema repressão e pobreza vivido pelo povo venezuelano, culminou
com a revolta popular de 1998 chamada Caracazo. O governo reprimiu o Caracazo,
ordenando que as forças armadas atirassem contra os manifestantes, assassinando
mais de 3 mil pessoas em menos de 1 semana.
Um
dos militares que se recusou a atirar contra o povo, Hugo Chaves, liderou uma
revolta popular, intentando um fracassado golpe de estado, mas logo em seguida
venceu as eleições presidenciais de 1998, introduzindo no país um governo
democrático, de maioria verdadeiramente popular.
Pela
primeira vez na história venezuelana, o povo se viu representado no governo e numa
Assembléia Constituinte, que consolidou a primeira Democracia Participativa da
Venezuela, revolucionando o país.
A
pobreza foi reduzida dos 54,2% em 1998, para 23,99% em 2012. A mortalidade
infantil diminuiu, nesse mesmo período, em mais de 50% e o analfabetismo foi
erradicado.
Com
mais de 21% do orçamento público destinado à saúde e à educação, o povo passou a
ter assistência médica digna e o número de alunos matriculados nas
universidades cresceu de 800 mil, para mais de dois milhões e seiscentos mil.
Vendo
seu poder na Venezuela ser reduzido a mais nada e a sua hegemonia na região
seriamente ameaçada, os Estados Unidos tentaram várias vezes derrubar o governo
socialista bolivariano da Venezuela. Sempre empregando as mesmas fórmulas: ou
através de golpe militar, corrompendo as forças armadas, ou através de golpe
civil, usando a influência das oligarquias, juntamente com a manipulação
midiática, no país e no exterior, para mobilizar as classes médias em
manifestações de rua.
Em
2002, tentaram sem sucesso um golpe militar. Em 2003 tentaram o golpe através
de Guerra Econômica, com as elites boicotando a economia, para provocar o
desabastecimento, novamente sem sucesso, porque o povo venezuelano reconhece e defende o seu governo!
Depois
de tanto fracasso, está em curso agora uma nova tentativa de golpe, desta vez
na nova fórmula chamada de Golpe Suave, através do recrudescimento da guerra
econômica, provocando a escassez de produtos básicos, mediante o boicote da
indústria e do comércio privados e o contrabando para a Colômbia de produtos subsidiados pelo
governo popular bolivariano. E em cima disto tudo, a manipulação midiática, que
transforma pessoas em robôs rebeldes, sem causa e sem noção, usados como massa
de manobra, em agitações de rua.
No
Brasil, o imperialismo norte americano corrompeu as forças armadas brasileiras,
vendendo o fantasma do comunismo, para impor a ditadura militar de 1964, que
uniu as oligarquias filiadas à UDN e PSD, num acordo de governo elitista, que
durou mais 40 anos de sofrimento, de censura, de arrôcho salarial, de
desemprego e de tortura para o povo brasileiro.
Nesse
período, o povo ficou completamente sem voz e sem vez no governo e as
oligarquias governaram tranquilamente, visando os seus interesses particulares e os
interesses imperialistas norte americanos, para quem entregavam as nossas
riquezas e as nossas melhores estatais à preços de banana.
Esse
período de extrema repressão e pobreza vividos pelo povo brasileiro, culminou
com a eleição do Partido dos Trabalhadores, em 2002, graças às promessas de
campanha de um governo socialista, voltado prioritariamente para os interesses
do povo.
Promessa
logo quebrada nos primeiros dias de governo, quando o presidente Lula passou a
seguir a cartilha neoliberal dos governos anteriores, reduzindo e extinguindo
direitos de trabalhadores e de aposentados, visando unicamente os interesses da
minoria rica, dos especuladores e dos banqueiros nacionais e internacionais. E
continuou pagando a parte fraudada da dívida pública, sem auditá-la, contrariando o que determina a Constituição em vigor.
Todavia,
muito esperto, Lula deu conotação populista ao seu governo elitista, oferecendo
esmolas aos pobres e miseráveis do país, na forma de programas sociais como o
Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos.
Também
o governo Lula aliviou o arrocho salarial, passando a corrigir anualmente o
salário mínimo acima da inflação, aumentando o seu poder de compra, promovendo
uma política arrojada de criação de novos postos de trabalho com carteira
assinada, reduzindo drásticamente o desemprego de mais de 18% para menos de 6%
da população economicamente ativa.
Essas
providências foram suficientes para retirar da miséria mais de 40 milhões de
brasileiros; expandir o mercado consumidor; impulsionar a economia interna e excluir
o Brasil do Mapa Mundial da Fome, monitorado pela FAO.
Mas
os governos do PT foram mais além com Dilma Rousseff na presidência da
república.
Com
Dilma na presidência da república, o combate à corrupção e à impunidade dos
ricos recrudesceu, a ponto de mandar para a prisão os maiores empresários da
construção civil. Igualmente, a possibilidade de privatização do Pré Sal e da
Petrobrás foi definitivamente afastada, com a promulgação de leis de proteção
ao patrimônio público e de investimentos vigorosos na estatal do petróleo e no
Pré Sal.
Pela
primeira vez na História do Brasil, um partido político no governo federal
combate a impunidade e a corrupção dos ricos, principalmente no âmbito do seu
próprio partido governante.
Vendo
seu poder e influência no Brasil ser reduzido drasticamente e a sua hegemonia na
região seriamente ameaçada, os Estados Unidos tentam derrubar o governo
neoliberal populista do PT, utilizando os seus meios habituais, contando com o
apoio das oligarquias entreguistas, simultaneamente com a manipulação
midiática, dentro e fora do país, para mobilizar a classe média em
manifestações de rua, respaldando um golpe de estado parlamentar, como fez no
Paraguai do presidente Fernando Lugo, também eleito pelo voto popular.
Trata-se
apenas de mais uma tentativa de golpe do imperialismo norte americano contra o
Brasil, muito parecida com o Golpe Suave, que está sendo aplicado na Venezuela.
Ambos
os países sangram com o recrudescimento da guerra econômica; com o aumento de
preço de produtos básicos; com o boicote da indústria e do comércio privados, reduzindo
investimentos e fechando de postos de trabalho e com a recorrente manipulação
midiática, que transforma pessoas em robôs rebeldes, sem causa e sem noção,
usados em agitações de rua e nas redes sociais.
E por
que esse imenso ódio ianque, precisamente contra os governos do Brasil e da
Venezuela?
É
sempre pelo mesmo motivo estratégico: o petróleo!
Como
sabemos, as maiores reservas de petróleo do mundo estão localizadas na Venezuela
e no Pré Sal brasileiro.
Os
Estados Unidos são os maiores consumidores de petróleo do mundo e são obrigados
a importar 60% do petróleo que consomem.
Atualmente,
os Estados Unidos compram da Arábia Saudita, do Catar e dos Emirados Árabes
Unidos a maior parte do petróleo que necessitam. Petróleo que fica caríssimo,
porque ele fica muito distante dos Estados Unidos. Mas é usando esses parceiros
submissos no Oriente Médio, que os Estados Unidos tentam controlar e controlam
todo o petróleo da região.
Com
esse intuito, brigam com o Iran; invadiram o Iraque, depondo e assassinando
Sadam Hussein, provocando a destruição do país, com o assassinato de centenas de
milhares de civis; fomentam e participam da guerra civil na Síria, para depor o
presidente soberano, confirmado no poder pelo voto popular, político não alinhado, Bashar Afez al Assad,
provocando a morte de centenas de milhares de civis; promoveram o recente golpe
de estado na Líbia; usam interesses comuns com o Estado terrorista de Israel,
para realizar o genocídio na Palestina e financiam agitações populares em toda
região.
O
petróleo que os Estados Unidos compram e saqueiam do Oriente Médio, vem através
do Estreito de Ormuz, contornam o sul da África e seguem pelo Oceano Atlântico
até o Texas. Uma viagem que dura entre 40 e 45 dias, tornando o valor do frete
insuportavelmente caro e o transporte demorado.
Enquanto
que a viagem da Venezuela ao Texas dura apenas 4 ou 5 dias e do Brasil ao Texas
entre 9 e 11 dias.
É
esta a importância da Venezuela e do Brasil na geopolítica estratégica e vital
dos Estados Unidos.
É
isto que está por trás de toda truculência com que o governo norte americano
ataca os governos democráticos populares da Venezuela e do Brasil, como invade
e destrói nações, assassinando centenas de milhares de homens, mulheres e
crianças, no Oriente Médio.
Esta
é a verdade nua. O resto é mentira da mídia patronal golpista, que defende os
interesses imperialistas; mentira que faz a cabeça e é repetida histericamente
por centenas de milhares de robôs.